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Por:   •  5/3/2014  •  405 Palavras (2 Páginas)  •  202 Visualizações

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Gameiro, 2002) e possibilita o crescimento da família através da modificação da sua estrutura. Traduz-se pela capacidade da família em adaptar a estrutura, regras e relações, face a necessidades e evolutivas (Olson, 1986). Como sistema aberto a família deverá permeabilizar as suas fronteiras no sentido de mobilizar, além dos recursos internos, os recursos externos disponíveis nos diferentes níveis do ambiente, expressando uma interacção dinâmica com outras famílias e outros grupos da comunidade (Elsen, Althoff & Manfrini, 2001; Hanson & KaaKinen, 1999; Hanson, 2005), demonstrando capacidade de adaptação, fazendo face às situações com que se confronta. Para que seja possível a reestruturação adaptativa, a fronteira entre os sub-sistemas deve ser nítida permitindo que os membros possam desempenhar as suas funções, num contexto de clareza e permeabilidade de limites, quer entre os sub-sistemas, quer entre o sistema familiar e o supra-sistema (Minuchin, 1990; Elsen, Althoff & Manfrini, 2001), possibilitando não só o reconhecimento da individualidade dos membros da família, mas também a delimitação do sistema relativamente ao ambiente. Emerge a convicção da aplicação das regras (Gameiro, 1994), com princípios cimentados no respeito pelos outros, permitindo o desenvolvimento de um sentimento de pertença que não impeça a individualização (Whitaker, 1981, cit. por Sampaio & Gameiro, 2002). Para que a família promova o desenvolvimento individual deve admitir e respeitar as diferenças entre os seus membros, criando espaço para que cada um possa expressar as suas ideias e afectos. Este espaço permite o desenvolvimento harmonioso dos seus membros promovendo a sua autonomia e simultaneamente a união, fomentadora da coesão. Os membros da família expressam um sentimento de confiança entre si, divertindo-se em conjunto e simultaneamente partilhando as responsabilidades, atribuídas de acordo com a sua posição na estrutura familiar (Elsen, Althoff & Manfrini, 2001). Segundo as mesmas autoras, a manutenção de tradições e rituais, assim como de crenças religiosas possibilitará a promoção da coesão da família, que se refere, segundo Olson (1986) às ligações dos membros da família entre si. Os rituais familiares englobam as celebrações de família, habitualmente associadas a eventos religiosos e tradições familiares que traduzem actividades ritualizadas como festas de aniversário ou visitas à família alargada e ainda as interacções padronizadas, que sem um planeamento consciente, são parte da rotina do quotidiano familiar, como o horário das refeições ou as actividades recreativas (Wolin & Bennett, 1984). Representam maioritariamente, actos simbólicos que totalizam, tanto os aspectos do desenvolvimento do ritual, como os relativos à sua preparação, integrando, de acordo

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