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Alumínio

Relatório de pesquisa: Alumínio. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/12/2014  •  Relatório de pesquisa  •  536 Palavras (3 Páginas)  •  282 Visualizações

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O Alumínio é o metal não ferroso mais produzido no Brasil e está fortemente presente em nossas vidas. Seja no automóvel, nos cabos e fiações, nos eletrodomésticos, embalagens de leite ou até mesmo nossa pasta de dente, o alumínio tornou-se indispensável para a vida humana. Com a crescente demanda nos últimos anos, graças principalmente ao avanço tecnológico, pesquisas e desenvolvimento de novas propriedades mecânicas e estruturais, houve a necessidade de aperfeiçoar as técnicas de produção, aumentando a quantidade de produto fabricado. Neste contexto, o Processo Bayer tornou-se economicamente viável perante antigos métodos de produção de alumínio metálico, sendo hoje a base desta produção. Em vista disso, este trabalho visa expor este método, abrangendo dados históricos e processuais, desde a extração do minério até a obtenção do produto final por ele gerado.

HISTÓRIA DO PROCESSO BAYER SURGIMENTO

O Processo Bayer foi desenvolvido e patenteado por Karl Josef Bayer, em 1888, na Áustria. Antes de seu desenvolvimento, a Alumina era obtida pelo Processo de Le Chatelier, que consistia no aquecimento de bauxita com Na2CO3 a 1200°C, eliminação de aluminatos formatos por lavagem com água, precipitação através da ação de CO2 e posterior filtragem, obtendo-se o Al(OH)3. Tal processo tinha um custo muito elevado, e não apresentou resistência ao ser substituído pelo Bayer, que foi considerado o marco do nascimento da hidrometalurgia moderna, junto com o processo de cianetação para tratamento de ouro e prata.

A princípio, o processo Bayer era utilizado apenas na indústria têxtil, passando a ganhar importância na metalurgia a partir da sua união com o processo Hall-Heroult, onde ocorre a eletrólise da Alumina e formação do alumínio metálico.

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3. MINERAÇÃO

Segundo a IBRAM (Instituto Brasileiro de mineração), a bauxita concentra-se principalmente no Pará, com cerca 85% das reservas brasileiras, estando os outros 14% concentrados em Minas Gerais. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial, com 14% da produção mundial, precedido pela China (2o maior, com 18%) e Austrália (1o, com 31%), segundo estatísticas do ano de 2010 (IBRAM, 2010). As principais mineradoras são: MRN – Mineração Rio do Norte (68% da produção nacional), Vale (12%) e CBA (8%), sendo a Vale e a MRN atuantes em minas no Pará e a CBA em minas em Minas Gerais (IBRAM, 2010). Neste trabalho, focaremos o processo da CBA.

3.1. MINERAÇÃO – CBA

A CBA atua em três Minas, ambas no estado de MG. São elas:

Poços de Caldas: a CBA explora a mina desde 1941. Atualmente, extrai cerca de 1 milhão de toneladas por ano.

FIGURA Z.1. - Depósito de Minério em Poços de Caldas

Itamarati de Minas: Explorada desde 1992, produz cerca de 1,6 milhões de toneladas por ano.

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FIGURA Z.2 - Mina de Itamarati de Minas

Miraí: Unidade construída a partir de 2007, com capacidade planejada para extração de 3 milhões de toneladas por ano.

FIGURA Z.3. – Mina em Miraí

O transporte da bauxita em ambas as cidades é feito via férrea, com raras exceções de transporte por caminhões. A CBA possui duas tecnologias de descarga da bauxita em seus silos, baseadas em basculamento, sendo a segunda delas, mais recente, uma tecnoligia que permite uma rotação de 360o, de modo a descarregar rapidamente o minério.

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FIGURA Z.4. – Transporte em vagões.

Itamarati de Minas Miraí Poços de Caldas

FIGURA Z.5. – Mapa de Minas Gerais

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