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America Latina No Pos Guerra

Trabalho Escolar: America Latina No Pos Guerra. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/11/2014  •  993 Palavras (4 Páginas)  •  6.523 Visualizações

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A América Latina no pós Guerra.

Após o final do século XIX, a política internacional dos Estados Unidos voltou-se para a América Latina e a política do Big Stick desenvolvida por Theodore Roosenvelt extendeu-se pelas três décadas do século XX. Os EUA adotaram práticas intervencionistas para defender interesses no continente e interferiam na política dos latino-americanos.

Em 1933 Franklin Roosenvelt assumiu a presidência e desenvolveu a política internacional de boa vizinhança, que se manteve até a Segunda Guerra Mundial. Nessa, a intervenção militar para resolução de tensões com os latinos- americanos foi trocada por negociações diplomáticas, o que favoreceu na recuperação política e econômica dos Estados Unidos após a crise de 1929. Franklin tinha a ideia de cooperação entre os países, sem atritos ou intervenções e isso assegurava a influência norte-americana e a manutensão das relações comerciais com a américa Latina.

Pelas disputas após a Segunda Guerra Mundial entre EUA e URSS, os Estados Unidos ampliaram a política de contençõ ao comunismo em países latino-americanos para manter hegemonia.

Em 1961, o presidente John F. Kennedy apresentou um novo plano de política estadunidense na América que se chamou a Aliança para o Progresso, onde planejava-se acelerar o desenvolvimento econômico nos países latino-americanos. Ao apoiar financeiramente os países se pretendia estabilizar as economias, evitar avanço comunista e garantir governos democráticos no continente.

Também criou os Cospos da Paz, um órgão governamental compostos por cidadãos norte-americanos que viajavam atrás de ameaças comunistas, lutando contra o perigo vermelho, e forneciam ajuda às populações combatendo a propaganda antiamericana. A Agência Central de Inteligência dos EUA atuavam junto com militares e paramilitares na América Latina, fornecendo apoio técnico para reprimir avanços comunistas.

Entre 1960 e 1970, a radicalização ideológica e as intervenções norte-americanas acabaram em estabelecer diversas ditaduras de direita na América Latina.

Os anos de 1930 foram marcados por eleições fraudulentas e disputas internas na Argentina, período este que ficou conhecido como Década Infame. Em 1930 o país sofreu um golpe de Estado pelo general José Félix Uriburu, que depôs o presidente Hipólito Yrigoyen. A partir disso os militares passaram ter influência na política argentina.

Os grupo políticos se dividiam quanto á posição do país na Segunda Guerra Mundial e as disputas entre anticomunistas, liberais, conservadores e comunistas acirravam as disputas. No inicios da décadas de 1940, a principal tensão era entre os que defendiam os regimes autoritários europeus e os que apoiavam os Aliados. Com o eixo conquistando vitórias, a política interna argentina se agitava com a possibilidade de se instalar um regime autoritário.

Em 1941 foi fundado o Grupo de Oficiais Unidos (GOU) na Argentina, que era um grupo de militares que simpatizavam com o facismo, entre eles Juan Domingo Perón. Em junho de 1943, o GOU deu um golpe de Estado e derrubou Ramón Castillo, tomando para si o poder sem ter um projeto político de governo. Os coronéis e tenentes- coronéis que passaram a comndar o país tinham objetivos diferentes e estavam divididos entre si.

Essa divisão ficou clara nos primeiros anos após o golpe. Em 1945, Juan Domingo Péron ocupava ao mesmo tempo o posto de vice-presidente do país e ministro da Guerra. Perón era popular por suas ações na Secretaria do Trabalho que beneficiaram os trabalhadores.

A pressão pública Argentina pela democratização aumentava após a derrota dos países do eixo e os militares continuavam divididos quanto aos projetos políticos para o país. Isso chegou ao limite em 1945 quando Perón foi destituido e preso. As massas trabalhistas e os sindicalistas reagiram, protestando contra a prisão e em poucos dias Perón foi libertado e aclamados por milhares

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