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Anfetaminas

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Por:   •  8/2/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.659 Palavras (7 Páginas)  •  357 Visualizações

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Mecanismo de Ação

A Anfetamina inibe as proteínas transportadoras de dopamina e norepinifrina existentes nos neurônios, impedindo assim a sua reabsorção e aumentando a concentração desses neurotransmissores nas sinapses. A dopamina é o neurotransmissor principal das vias meso-limbicas e meso-estriadas. Essas vias têm funções de produzir prazer em resposta a acontecimentos positivos na vida do indivíduo, recompensando a aquisição de novos conhecimentos ou capacidades (aprendizagem), progresso nas relações sociais, relações emocionais e outros eventos. O aumento artificial da dopamina nas sinapses pela Anfetamina vai ativar anormalmente essas vias.

Efeitos da Anfetamina

A pessoa sob o efeito de anfetamina tem insônia, perde o apetite, fica eufórica (cheia de energia) e com uma fala acelerada. Além disso, apresenta sensação de poder, irritabilidade, prejuízo do julgamento, suor e calafrios. A pupila dilata-se, efeito chamado midríase, sendo prejudicial e perigoso para os motoristas que a consomem, pois ficam com o olho mais sensível aos faróis dos carros. A circulação sanguínea é prejudicada pela contração das artérias, outro efeito da substância, reduzindo oxigenação e transporte de nutrientes importantes. A pressão arterial é elevada e há aumento da freqüência de batimentos cardíacos (taquicardia), podendo gerar infarto agudo do miocárdio ou arritmias cardíacas, sendo ambos potencialmente letais.No cérebro podem ocorrer acidentes vasculares (derrames) e isquemias (prejuízo na circulação sanguínea em pequenas áreas), acarretando como conseqüência, neste último caso, diminuição da atenção, concentração e memória. Convulsões é outro efeito do uso de anfetamina pela elevação da temperatura do corpo. A redução da sensação de fadiga ocasionada pela anfetamina pode ser prejudicial, já que ao disfarçar o cansaço provoca um esforço excessivo para o corpo. Porém, quando o efeito da droga passa, o usuário sente uma grande falta de energia e depressão, não conseguindo realizar nem as tarefas que fazia anteriormente ao uso.

Os efeitos psicológicos da anfetamina podem incluir ansiedade e/ou nervosismo (pelo aumento de epinifrina), uma maior criatividade, percepção de maior energia, sensação de bem estar, maior concentração, um aumentado estado de alerta, sensação de poder e superioridade, excitabilidade, maior expressão de raiva e paranóia; os efeitos são similares a outras drogas a base de feniletilamina e à cocaína.

Postado Por Bruno Nascimento

http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/biblioteca/documentos/Dados_Estatisticos/populacao_brasileira/II_levantamento_nacional/Substancia/326830.pdf

As anfetaminas são substâncias de origem sintética e com efeitos estimulantes. São frequentemente chamadas de speed, cristal ou anfes. As anfetaminas, propriamente ditas, são a dextroanfetamina e a metanfetamina.

Quando estão em estado puro têm o aspecto de cristais amarelados com sabor amargo. No entanto podem também ser encontradas sob a forma de cápsulas, comprimidos, pó (geralmente branco, mas também pode ser amarelo ou rosa), tabletes ou líquido. As anfetaminas, quando vendidas ilegalmente, podem ser misturadas com outras substâncias, tornando-as bastante perigosas. São, por vezes, chamadas de droga “suja”, dado que o seu grau de pureza pode ser de apenas 5%.

São geralmente consumidas por via oral, intravenosa (diluídas em água), fumadas ou aspiradas (em pó). A forma menos prejudicial e consumir anfetaminas é engolindo-as (não misturadas com álcool). A inalação danifica as mucosas do nariz e injectar é a forma mais perigosa de usar esta ou qualquer outra droga, dado que aumenta o risco de overdose e de problemas físicos ou contágio de doenças.

As anfetaminas estimulam o Sistema Nervoso, actuando na noroadrenalina, um neurotransmissor. Os sistemas dopaminérgicos e serotonérgicos são também afectados. Imitam os efeitos da adrenalina e noradrenalina – permitem ao corpo efectuar actividades físicas em situações de stress.

Têm sido principalmente utilizadas para tratamento da obesidade, uma vez que provocam perda de apetite. Foram também bastante utilizadas para tratar depressão, epilepsia, Parkinson, narcolepsia e danos cerebrais em crianças. Existem vários produtos à venda no mercado: Benzedrine, Bifetamina, Dexedrine, Dexamil, Methedrine, Desoxyn, Desbutal, Obedrin e Amphaplex.

Farmacocinética

Alguns fármacos se acumulam em maiores concentrações nas células do que no FEC. Essa acumulação mais comumente envolve a ligação dos fármacos com proteínas, fosfolipídios ou ácidos nucléicos. Os agentes antimaláricos como cloroquina são notórios para a ligação intracelular total e podem alcançar concentrações intracelulares em tecidos ocular e hepático milhares de vezes mais altas que as do plasma. O fármaco armazenado está em equilíbrio com aquele do plasma e se move para o plasma à medida que ocorre a eliminação do fármaco ao organismo, mas essa taxa de liberação algumas vezes é muito lenta para produzir e manter uma concentração plasmática que produza efeitos farmacológicos. Conseqüentemente, esse tipo de armazenamento representa um local de perda (e possivelmente de toxicidade local) ao invés de um depósito para a ação sistêmica contínua do princípio ativo. A passagem do fármaco para o SNC ocorre na circulação capilar e no

LCR. Embora o cérebro receba uma grande proporção do débito cardíaco (cerca de um sexto), a distribuição de fármacos para o tecido cerebral é restrita. Enquanto alguns fármacos lipossolúveis (p. ex., tiopental) entram e exercem seus efeitos farmacológicos rapidamente, muitos outros, particularmente os agentes mais hidrossolúveis, entram lentamente no cérebro. As células endoteliais dos capilares cerebrais, que parecem estar mais fortemente ligadas umas às outras do que outros leitos capilares, contribuem para a lenta difusão de substâncias hidrossolúveis. Outra barreira importante às substâncias hidrossolúveis é a íntima aproximação de células gliais do tecido conjuntivo (astrócitos) à membrana basal do endotélio capilar. O endotélio capilar e a bainha astrocítica juntas são referidas como barreira hematencefálica. Eles conferem permeabilidade característica ao cérebro diferente daquela de outros tecidos em que a barreira está associada com a parede capilar e não com células parenquimais. Assim, os componentes polares são incapazes de entrar no cérebro mas possuem acesso aos fluidos intersticiais

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