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Análise de Ameaças, Riscos e Vulnerabilidades

Por:   •  1/5/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.087 Palavras (9 Páginas)  •  967 Visualizações

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Disciplina: Análise de Ameaças, Riscos e Vulnerabilidades.

Identificação da tarefa: Tarefa 4. Envio de arquivo.

Pontuação: 15 pontos.

TAREFA 4

Na disciplina, vimos que o fato de alguém ter certeza sob determinado assunto não significa que ele seja verdadeiro, embora em alguns casos pode ser certeza e verdade. As definições mais pertinentes com nosso estudo da palavra certeza são:

  • conhecimento íntimo ou expresso; convicção, confiança;
  • algo que não oferece dúvida;
  • confiança em (si mesmo ou suas palavras, atos); afirmação categórica, intimativa.

O sucesso de pessoas, entidades, órgãos públicos e empresas depende muito da reputação que têm no mercado. É por essa razão que muitos deles contratam profissionais de relações públicas para retratá-los como úteis, confiáveis e preocupados da comunidade.

Todo esse trabalho cuidadoso para criar uma boa imagem pode, contudo, ser destruído por uma crise mal resolvida. Uma "crise", em termos de relações públicas, é qualquer evento que atrai cobertura intensa e negativa da mídia e interfere na atividade habitual do negócio. Uma organização pode gastar milhões de dólares para se recuperar de uma crise, ou a crise pode até levá-la definitivamente à falência.

Alguns exemplos de crises são:

  • um incêndio em uma fábrica de produtos químicos;
  • um surto de E. coli em um restaurante;
  • um diretor acusado de realizar uma transação ilegal interna;
  • um tiroteio em uma escola;
  • acusações de práticas de contabilidade ilegais;
  • um político que usa uma expressão racista em frente às câmeras;
  • a descoberta de efeitos colaterais adversos de um remédio;
  • um acidente de avião.

A comunicação de crises faz parte de um plano de administração de crises geral, desenvolvido por profissionais de relações públicas e de administração de alto escalão para reduzir os potenciais danos causados por uma crise. Especificamente, a comunicação de crises se refere ao fluxo de informações entre uma empresa, seus funcionários, a mídia, o governo, os oficiais da lei e o público em geral durante uma crise [fonte: American Library Association (em inglês)].

O trabalho de comunicação de crises é dividido em duas partes: a preparação e a reação. Para se preparar para uma crise, uma empresa precisa criar um plano de comunicação de crises detalhado com uma equipe de comunicação de crises designada para executá-lo. Com um plano desenvolvido, é mais provável que uma empresa reaja a uma crise rapidamente, tome medidas imediatas para controlar a notícia e reconquiste com sucesso a confiança do público.

Como um plano de emergência, um plano de comunicação de crises é um tipo de apólice de seguro para o bem-estar da empresa a longo prazo. A falha em lidar com uma crise e em contê-la pode ter consequências permanentes para uma empresa.

“Crise não é produto de geração espontânea. É um processo com começo, meio e fim. E, normalmente, quando está no começo os gestores não têm a percepção para saber que uma crise está começando”. 

Disponível em: http://www.infoescola.com/administracao_/gerenciamento-de-crises/

Descreva sua percepção sobre essa afirmativa. Traga um exemplo vivido ou visto por um amigo, mídia, jornais, que reforce sua opinião.

O texto deve ter entre 300 e 500 palavras, excluídas as referências bibliográficas.

GERENCIAMENTO DE CRISE: ESTUDO DE CASO DA MARCA ADES NAS REDES SOCIAS

Em 13 de março de 2013, a empresa Unilever Brasil, informou que detectou um problema na qualidade, em aproximadamente 96 unidades, do produto Ades Maçã 1,5l, que o tornava impróprio para o consumo. O produto havia sido distribuído em três Estados brasileiros. Segundo o pronunciamento da empresa por meio de nota em seu site “Nessas unidades, foi identificada uma alteração no seu conteúdo decorrente de uma falha no processo de higienização, que resultou na ênfase de embalagens com solução de limpeza”. Antes do pronunciamento oficial da empresa, por meio da nota, o assunto já havia ganhado destaques nas redes sociais e na imprensa nacional.

Em sua página na rede social, Facebook, os gestores da página, não responderam todos os questionamentos de seus seguidores sobre adulteração em sua linha de sucos, aumentando os rumores na rede. Diante disso, o objetivo desse artigo é refletir sobre o Gerenciamento de Crise nas Redes Sociais analisando o caso de mobilização dos consumidores de suco AdeS, fabricado pela Unilever Brasil, tendo como plano de fundo sua Fan Page no Facebook.

A comunicação hoje é praticamente instantânea. Nesse cenário, o pipocar de uma crise pode abalar toda a estrutura da empresa se a comunicação não for bem administrada. Ou seja, uma única crise pode afetar todo o trabalho de construção de imagem feito por anos. É preciso considerar que toda a empresa, de grande ou pequeno porte não está livre de uma crise. Para evitar situações criticas os comunicadores devem adotar com antecedência o planejamento preventivo, que forneça meios para lidar com os momentos de crise.

Bueno (2005, p. 12) ressalta que “é necessário considerar que a comunicação empresarial não flui no vazio”, por tanto para que a comunicação nas empresas seja eficaz ela precisa ser estratégica e planejada, para isso, os responsáveis pela comunicação na empresa precisam estar atentos ao que pode se tornar crise e manter o controle disso, Souza (2006) lembra que “Quando a mídia assume o controle das informações relacionadas aos assuntos da crise, a instituição fica em desvantagem e pode perder o controle da situação.”

Um suco estragado, com características estranhas, um procedimento de segurança que falhou e resultou na contaminação da linha de produtos. Essas são algumas das crises que o setor de comunicação do objeto de estudo deveria prever, já que as empresas estão sujeitas a crises, que com a popularização das redes sociais ganharam um agravante. Por fim, crises eventuais como é o caso dos sucos AdeS e a repercussão no Facebook.

Crise não é produto de geração espontânea. É um processo com começo, meio e fim. E, normalmente, quando está no começo os gestores da empresa não têm a percepção para saber que uma crise está começando. (MELO, 2005 apud NEVES, 2005, p. 15)

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