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As Origens Do Capitalismo

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Por:   •  6/3/2015  •  5.830 Palavras (24 Páginas)  •  369 Visualizações

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AS ORIGENS DO CAPITALISMO:

UM ESÇO HISTORICO

O capitalismo e claramente um sistema econômico em que os méis de produção, distribuição, decisões sofrem, oferta demanda, preço e investimentos são em grande parte de propriedade privada, com isso faremos duas observações para por dermos compreender melhor e esclarecer nossas duvidas.

Para David Landes observou que as condições de vida natural onde os ingleses estavam, mais próximos de um legionário nível de vida que usufruíam seus bisnetos. Podemos também observar o papel da religião e tentar identificar os efeitos da Revolução Industrial sobre a natureza global do sistemas.

A economia de mercado tem suas origens muito anterior ao estagio industrial das sociedades, surgindo assim as suas principais linhas evolutivas do Ocidente.

Convém não confundir "capitalismo" e "capital". O primeiro é um modo de produção nascido da penetração do segundo na esfera da produção. Mas antes de transtornar o modo de produção, o capital existia, no seio dos modos de produção anteriores, essencialmente em sociedades feudais e semi-feudais e no modo de produção asiático.

Com o nascimento e a evolução da economia medieval e inegável que antes da Idade Media já existiam comerciantes empresários e financistas que exerciam seu talento no Oriente e depois na Grécia e em Roma.A produção para a troca (produção de mercadorias) ao lado da produção para satisfazer diretamente as necessidades dos produtores ou da sua coletividade. A pequena produção mercantil (por exemplo o artesanato corporativo da alta Idade média) não foi criada pelo capital. Ele pode manter-se estável durante séculos e coabitar com uma agricultura de subsistência, com a qual ela estabeleceu relações de troca que não minam nem um nem outro,no entanto faz nascer o dinheiro e o comércio .O capital aparece na sociedade capitalista sob a forma de capital-dinheiro, independentemente do modo de produção e independentemente das classes fundamentais dessa sociedade. Inicialmente intermediário, mas um intermediário que subjuga progressivamente todas as esferas da atividade econômica.Compreende-se a partir de então que esses fatores ,já influenciando o comercio interior, manifestem-se com muito mais potencia no comércio exterior.

O comércio internacional supõe,para serem consumidos por uma economia essencialmente natural, um equivalente em dinheiro. O capital usurário apropria-se de uma parte da renda fundiária feudal e provoca a dívida geral da nobreza. Ele submete os próprios príncipes, reis, e imperadores, financiando as suas guerras e consumo de luxo. A economia monetária estende-se (nomeadamente com a aparição da renda fundiária em dinheiro), a usura apodera-se de todas as classes da sociedade, nomeadamente por intermédio dos empréstimos sob penhora. Mas com a generalização da economia monetária, uma classe de proprietários autóctones de dinheiro aparece progressivamente, acabando por eliminar muitas vezes a dominação de detentores de capitais estrangeiros a partir do momento que é transposta uma etapa determinada de desenvolvimento econômico. E necessário salientar, toda via ,que o ouro ainda era raro em relação as necessidades comerciais de modo que foi necessário recorrer a uma serie de meios diferentes para superar essa escassez..

O início do desenvolvimento do comércio internacional fez aparecer o capital mercantil ao lado do capital usurário. As grandes descobertas marítimas reforçaram essa evolução.Esse capital financia inicialmente empresas arriscadas, mas que asseguram um lucro bastante elevado (expedições de pirataria, caravanas em direcção à Ásia e África). Pouco a pouco, ele organiza-se (as primeiras sociedades por acções, dupla contabilidade), normaliza-se (zona da Liga Hanseática) e institucionaliza-se (grémios, feiras). Cria os instrumentos típicos do crédito capitalista, que são os antepassados de todo o nosso sistema monetário contemporâneo (letras de câmbio, moeda escritural, papel-moeda, acções, títulos de dívida pública negociável).Assim se cria a abertura para o mundo com essa ultima idéia foi impondo-se progressivamente,ainda mais que a Europa começava a sofrer a escassez de metais preciosos, o ouro e a prata necessários para pagar, ao menos em parte, as mercadorias importadas do Oriente.

As grandes descobertas dos séculos XV e XVI provocam uma verdadeira revolução comercial: o que ainda ontem era luxo, (açúcar, especiarias, ornamentos em metais preciosos, café) está agora ao alcance de largas camadas da população. O capital mercantil e os grandes bancos fundem-se e financiam tanto o comércio marítimo regular de grande distância como a exploração sistemática de riquezas coloniais (Companhia das Índias orientais). Da resposta do capital comercial às limitações impostas à produção no seio das cidades dominadas pelos ofícios de artesãos, bem como dos lucros nascidos do comércio colonial (pilhagem das colónias, tráfico de Negros, "comércio triangular") nasce o capital manufatureiro, que é a primeira penetração do capital na produção propriamente dita.

A revolução industrial concretizou esse modo de transformação do modo de produção capitalista. Ao aumentar fortemente as despesas de instalação, ao encarecer os instrumentos de trabalho, ela finaliza a transformação da propriedade dos meios de produção em monopólio de uma classe social: a dos proprietários de capitais. Ao permitir obter lucros consideráveis pelo emprego de técnicas mais modernas - ao fazer da inovação tecnológica um motor de mudança constante da produção - a revolução industrial faz refluir a maior parte dos capitais do comércio para a produção. Ao baixar consideravelmente os custos de produção das mercadorias, ela rebenta com todas as particularidades (nacionais, climatéricas, tradicionais) das necessidades e dos produtos ao criar um mercado mundial, à conquista do qual o capital se lança com insaciáveis apetites de lucro. Ao estoirar com todas as antigas limitações da produção, ela cria as condições de uma concorrência que é um chicote para o capital: ele deve aumentar seus lucros a fim de acumular cada vez mais capitais.

O nascimento do modo de produção capitalista está portanto ligado à criação histórica das condições de existência acima indicadas. Ela está ligada à generalização da produção mercantil, à criação do mercado mundial, bem como à acumulação de experiências científicas e de progressos técnicos que tornaram possível a revolução industrial. Todos esses processos culminam na afirmação do poder político da burguesia capitalista.

A burguesia

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