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Beleza

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Por:   •  29/8/2013  •  Resenha  •  502 Palavras (3 Páginas)  •  292 Visualizações

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Beleza. Segundo a Pyxis Consumo, o brasileiro gastou R$ 36 bilhões (US$ 18 bilhões) com produtos de beleza no ano passado. A classe C respondeu por 42,6% do total gasto pelos brasileiros com produtos de beleza e cosméticos — mais do que qualquer outra classe, inclusive a B, que foi responsável por 41% do valor total. Além de comprar produtos, 60% das mulheres brasileiras que vão regularmente a salões de beleza pertencem à classe C, indica o instituto Data Popular.

FLÁVIA GATTI

Do Rudge Ramos Jornal*

A classe C, considerada por muitos como a nova classe média brasileira, é responsável pelo consumo de mais da metade dos produtos de beleza e higiene pessoal. Pertencem a essa faixa da população as pessoas com renda mensal entre três e cinco salários mínimos (R$ 1.635 a R$ 2.725).

Segundo o Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), o perfil atual da classe C está bem diferente do exibido há 10 anos. Hoje, ela é composta predominantemente por jovens, a maioria negros, que preferem pagar suas contas à vista, conforme divulgado no site do instituto.

Outro levantamento, chamado “O Observador 2011”, encomendado pela Cetelem BGN, mostra que a classe C é a mais ampla no país, representando 53% da população, o que corresponde a 101 milhões de pessoas, segundo divulgação no site O Globo.

De acordo com o consultor da empresa de pesquisa Data Popular, João Paulo Cunha, algumas questões explicam a mudança de perfil da classe C. “Por trás de tudo está o aumento da renda dessas famílias verificado nos últimos anos. Também a inserção da mulher no mercado de trabalho e, consequentemente, sua autonomia financeira”, disse.

De acordo com pesquisa do Data Popular, realizada no final de 2010, um dos produtos que registraram maior aumento de consumo foi o sabonete, com crescimento de, aproximadamente, 15%. Em seguida, vem o xampu. O consumo era de 39,8% em 2003 e passou para 54,2% em 2010.

O perfume foi outro item que ganhou destaque na classe C, que, no ano passado, respondeu por mais da metade do consumo deste produto (53,7% do total). Em 2003, esses consumidores respondiam por 39,8%.

Além desses artigos, creme corporal, esmaltes, maquiagens, creme facial, creme dental e desodorante são itens que tem a nova classe média como mais da metade de seus consumidores.

Mais que vaidade, grande parcela da população considera que estar bem arrumado é um dos fatores que facilitam a inclusão na sociedade. Ainda de acordo com o Data Popular, no Brasil, 7,5% das pessoas acreditam que um dos determinantes mais importante para conseguir um emprego é a aparência.

A estudante de marketing Talita Burgos, 19, faz parte dessa categoria. Ela disse que sente que falta algo quando fica sem fazer as unhas. “As mãos são o cartão de visita de uma mulher. Uma mão feita é capaz de aumentar a autoestima”, declarou.

Quando não dá para ir ao salão, Talita conta que a solução é convocar a mãe, a irmã e as amigas e resolver o ‘problema’ em casa mesmo. Ela gasta, em média, R$ 70 por mês com cosméticos.

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