Aula-tema 02: Um Mundo Em Mudanças: Impacto Nas Organizações E Nos Indivíduos

Faculdade Anhanguera

Trabalho desenvolvido pelos graduandos de Enfermagem 2ªe 3ª Série

Medula Espinhal

Trabalho apresentado à disciplina de Anatomia II da Faculdade Anhanguera com a orientação da Prof.º Paulo

Piracicaba

2013

AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus por estar sempre presente em nossas vidas, nos ajudando , olhando por nos sempre e nos dando forças para seguirmos.

“Antes, a questão era descobrir se a vida precisava ter algum significado para ser vivida. Agora, ao contrário, ficou evidente que ela será vivida melhor se não tiver significado”.

(Albert Camus)

RESUMO

Em torno da medula espinal existe um líquido, de consistência semelhante à água: o líquido cefalorraquidiano. Este líquido banha todo o sistema nervoso central - podendo ser coletado para exames pelo médico através de punção na região lombar, na região cervical alta (entre a base do crânio e a primeira vértebra cervical), na fontanela aberta em crianças (moleira) ou excepcionalmente dos ventrículos cerebrais através de neurocirurgia, por meio de uma agulha apropriada. Do líquido cefalorraquidiano podem ser feitos dezenas de exames para diagnosticar diversas doenças, entre elas:

 Meningites (virais, bacterianas, fúngicas, por tuberculose, parasitárias), entre elas sífilis e SIDA;

 Sangramentos do sistema nervoso central;

 Doenças degenerativas (esclerose múltipla);

A medula espinal pode ser sede de diversas doenças. A mais comum é a de origem traumática. A secção transversal completa da medula espinal cervical alta provoca paralisia dos membros, dos músculos respiratórios e do diafragma (pentaplegia). A lesão medular Peri-cervical baixa provoca paralisia dos quatro membros (tetraplegia). As lesões medulares torácicas ou lombares provocam paralisia dos membros inferiores (paraplegia crural). A medula nervosa espinal também pode ser sede de tumores, de doenças degenerativas, infecciosas e enfartes vasculares (por isquemia ou hemorragia).

SUMÁRIO

1 Introdução 7

1 Conceito 8

1.1 Funções da Medula Espinhal 11

1.2 Nervos Espinhais. 11

1.3 Macroscópica Morfológica 13

1.4 Tipos de Fibras Nervosas.........................................................................16

1.5 Substâncias Cinzenta 17

1.6 Substâncias Branca 18

1.7 Diferenças Regionais. 22

1.8 Meninges Medulares. 23

1.9 Punções Lombares e anestesia Epidural e Raquidiana. 24

2.0 Vascularizações Medular. 26

2.1 Reflexos Medulares. 27

2.2 Lesões dos Nervos Espinhais. 29

2.2 Patologias Associadas 31

Anexos 33

3.0 Considerações Finais 34

Referencias Bibliográfica 35

1 INTRODUÇÃO

A medula espinhal forma o sistema nervoso central juntamente com o encéfalo, constitui a sua via de comunicação, pois se estende desde o bolbo raquidiano até as vértebras lombares, através da coluna vertebral.

Seu tecido é composto de células nervosas ou neurónios, comunica-se com os outros neurónios, formando as vias e os centros nervosos, e de fibras nervosas, prolongamentos das células que saem da medula e passam pelos orifícios intervertebrais.

Na medula existem dois sentidos duplos de circulação: a circulação sensitiva transporta estímulos para o encéfalo, e a circulação motora transmite ordens do encéfalo, através das fibras nervosas, para todo o organismo.

Na espinal-medula podem-se distinguir duas substâncias, com diferentes características: a substância cinzenta e a substância branca.

1 CONCEITO

A medula espinhal (também chamada de medula espinal) é a porção alongada do SNC, é a continuação do encéfalo, que se encontra no interior da coluna vertebral. Ela estende-se do forame magno (abertura do osso occipital) até a parte superior da 2ª vértebra lombar, possuindo um comprimento aproximado de 45 cm.

A medula espinhal contém intumescências cervicais e lombares, que são regiões espessas onde se originam os nervos dos membros superiores e inferiores. Ela contém tratos sensitivos e motores.

Fig.1 Medula Espinhal

No centro da medula espinhal está o canal central que é percorrido pelo líquido cérebro-espinhal, também chamado de líquido cefalorraquidiano e de líquor. No cérebro, o líquorocupa o espaço subaracnóideo (espaço

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