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Brainstorming

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Por:   •  12/5/2014  •  Tese  •  1.432 Palavras (6 Páginas)  •  391 Visualizações

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1.1 Brainstorming

O brainstorming é uma ferramenta associada à criatividade e é, por isso, preponderamente usada na fase de planejamento (na busca por soluções). Este método foi inventado por Alex F. Osborn em 1939, quando ele presidia uma importante agência de propaganda.

Ele é usado para que um grupo de pessoas crie o maior número de idéias acerca de um tema previamente selecionado. Brainstorming significa “tempestade mental” ou “tempestade de idéias” e também pode ser utilizado para identificar problemas no questionamento de causas ou para se fazer a análise da relação causa-efeito.

No braistorming estruturado, todos os integrantes devem dar uma idéia quando chegar a sua vez na rodada, ou passar a vez até a próxima rodada. Isso evita a preponderância dos integrantes mais falantes, proporciona a todos uma oportunidade igual para contribuir com idéias e promove o envolvimento maior de todos os integrantes, mesmo os mais tímidos. O brainstorming termina quando nenhum dos integrantes tem mais idéias e todos “passam a vez” em uma mesma rodada.

No brainstorming não estruturado, qualquer integrante lança idéias à medida que vão surgindo na mente. Tende-se a criar uma atmosfera mais relaxada, mas também há o risco dos integrantes mais falantes dominarem o ambiente. Torna-se mais fácil para certos integrantes “pegar carona” nas idéias dos outros. Essa técnica termina quando nenhum integrante tem mais idéias e todos concordam em parar.

O brainstorming é realizado em seis etapas básicas:

1) Construir a equipe, onde geralmente participam os membros do setor que busca resolver o problema. Eventualmente, pessoas criativas de outros setores da empresa poderão ser convocadas. Os participantes devem estar reunidos em torno de uma mesa e indicar uma pessoa para secretariar a reunião, isto é, anotar as idéias que cada membro irá ditar.

2) Definição do foco e enfoque, onde o foco é o tema principal (o assunto). Geralmente está associado a um resultado indispensável (problema) ou a um desafio que se quer vencer. Definido o foco, é necessário estabelecer o enfoque, que mostrará como o foco será abordado. Por exemplo, se o foco for “férias”, poderá ser abordado este foco de angulos distintos (enfoques), como por exemplo “onde gostaríamos de passar férias?” ou “o que podemos fazer para diminuir nossas despesas nas férias?”.

3) Geração de idéias, onde o que importa, nesta etapa, é a quantidade de idéias geradas, não importando a qualidade destas idéias.

a) O exercício deverá centrar-se sobre um único foco já clara e previamente definido.

b) As idéias emitidas, nesta etapa, devem ser anotadas pelo facilitador e devem ser isentas de críticas. Pode-se dizer que quanto mais potencialmente disparata for uma idéia, melhor, pois mais facilmente pode induzir a criatividade para a solução. O objetivo nesta etapa é emitir idéias que possam ser associadas às outras já emitidas.

c) O participante deve emitir qualquer idéia, sem nenhum exercício de censura quanto às próprias e quanto as idéias dos demais. A idéia deverá ser formulada mesmo que num primeiro instante pareça ridícula.

d) O secretário deverá anotar as idéias emitidas pelos participantes sem qualquer crítica. Quando emitir uma idéia, deve expressá-la em voz alta e anotá-la.

e) Periodicamente, o secretário faz a leitura de todas as idéias até então anotadas. Ao término de um determinado período de tempo (entre 10 e 20 minutos), as idéias começam a rarear e o secretário poderá propor o encerramento, passando para a etapa seguinte.

f) Uma vez selecionadas as idéias em consonância com o foco, estas serão agrupadas por “parentesco” ou semelhança de conteúdo, de forma a gerar subtítulos ou múltiplas respostas.

4) Na conclusão, deverá ser feita uma análise dos tópicos, subtítulos ou respostas, deve-se selecionar aquelas que, combinadas ou isoladamente, respondem à questão exposta no foco.

1.2 Diagrama de Pareto

O Diagrama de Pareto (ou 80-20 ou 70-30) é um gráfico de barras que ordena os problemas, identificando os mais importantes e medindo-os em diversas escalas, permitindo usar a teoria de Pareto (poucos essenciais, muito triviais), ou seja, há muitos problemas sem importância diante de outros mais importantes. Além disso, o Diagrama de Pareto permite agrupar os dados de diferentes formas, medem o impacto de mudanças no processo e quebra causas genéricas em causas específicas.

No topo da barra mais alta, traça-se uma linha para poder verificar a medida cumulativa das categorias, podendo assim identificar o peso que os problemas têm em relação ao todo.

Figura 1 – Diagrama de Pareto

Para montar o Diagrama de Pareto, as fontes podem ser:

a)

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