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CARGAS ESPECIAIS INDIVISÍVEIS AET

Por:   •  6/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.579 Palavras (7 Páginas)  •  146 Visualizações

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CARGAS ESPECIAIS INDIVISÍVES

AET

Luís André de Souza – 923685

Prof. Arlindo Morato da Silva Veiga

Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI

Comércio Exterior (CME-0028) – Prática Educativa do Módulo III.

Julho/2017

RESUMO

        O transporte de cargas especiais é uma área chave de decisão dentro do composto logístico, empresas adotam estratégias para obter melhor agilidade no transporte de cargas. O objetivo deste artigo é fazer um breve estudo sobre a movimentação de cargas excedentes em peso, altura e largura. Carga indivisível, para fins de transporte, é a carga que não pode, sem custos indevidos ou risco de danos, ser dividida em duas ou mais partes para fins de transporte. Para efeito da legislação que trata do transporte desse tipo de carga é a carga cujo peso e/ou dimensões ultrapassam os limites regulamentares. Para o DNIT, conforme Resolução Nº 1, de 14 de janeiro de 2016, carga indivisível é a carga unitária com peso e/ou dimensões excedentes aos limites regulamentares, cujo transporte requeira o uso de veículos especiais com lotação (capacidade de carga), dimensões, estrutura, suspensão e direção apropriadas. São exemplos de carga indivisível, entre outras: máquinas, equipamentos, peças, pás eólicas, vagões, transformadores, reatores, guindastes, máquinas de uso industrial, na construção e máquinas agrícolas, estruturas metálicas e silos.

PALAVRAS-CHAVE: Transporte, Altura, Largura, Peso.

1 INTRODUÇÃO

        Este artigo é resultado de pesquisas bibliográficas e um requisito de avaliação para aprovação na disciplina GESTÃO EMPRESARIAL, LOGÍSTICA E QUALIDADE da Facel, polo Joinville, Santa Catarina. 

        Tem como objetivo fazer um breve estudo sobre a movimentação de cargas excedentes em peso, altura e largura.

        Para atingir este objetivo será necessário pontuar o que algumas resoluções apontam sobre o tema, evidenciar aspectos emergenciais para a passagem da referida carga e sugerir uma proposta de ação a partir das resoluções pontuadas. Os transportes especiais de cargas (caminhões e carretas) têm colaborado significativamente para o crescimento da economia brasileira transportando equipamentos necessários para o desenvolvimento e implantação de projetos nacionais, usando suas vias e rodovias, Além de conscientizá-los da necessidade de regularização destes junto aos órgãos de trânsito para garantir condições de segurança e fluidez ao tráfego – é usual haver acidentes com danos a equipamentos, instalações públicas e à própria carga, além desta circular em locais e horários incompatíveis, gerando congestionamentos com consequências imprevisíveis.

1.1 - SEM MUITO AONDE IR

        A grande maioria das viagens com cargas desse tipo são feitas até portos preparados para recebê-las. Não são muito comuns, por sinal. O Porto de Santos, no Brasil, ainda é o mais bem equipado para lidar com o embarque e desembarque desse tipo de mercadoria, mas portos como o de Vitória e o do Rio de Janeiro são frequentemente utilizados por mineradoras, siderúrgicas e empresas do segmento de geração de energia para desembarcar grandes equipamentos importados, em razão da conexão desses terminais com ramais ferroviários.

         Não há “jeitinho” para transportar cargas especiais – no ato de encomenda de uma máquina que precise desse tipo de serviço, empresas costumam realizar estudos de viabilidade que analisam a fundo as capacidades de chegada do equipamento até seu destino, estudando aspectos como a largura das estradas, número de curvas, grau de inclinação, entre outros. Todo o caminho até o destino tem de ser roteirizado. Em uma segunda etapa, a carga e o veículo de transporte são dimensionados, para permitir o transporte do equipamento dentro dos limites estabelecidos por lei. Embora essas cargas sejam tecnicamente indivisíveis, é muito comum à retirada de componentes mais pesados em reatores ou máquinas, para permitir que os mesmos sejam transportados com folga. Para prevenir problemas em balanças rodoviárias, carga e veículos são geralmente pesados antecipadamente.

         Quando tudo está “pronto”, ainda é preciso contratar batedores e empresas de acompanhamento da carga, bem como agendar todas as travessias necessárias – alguns trechos ou locais exigem o fechamento de pistas ou passagem em canteiros e acostamentos, que serão liberados e controlados pela polícia rodoviária e concessionária.

         O mercado logístico é um segmento no qual a precisão é exigida e a legislação é igualmente precisa e irredutível. Há limites claros para tamanho e capacidade de carga em caminhões e carretas e, para tudo aquilo que não se enquadra nas operações costumeiras, usa-se o apelido de cargas especiais, ou “heavy lift”, como são conhecidas no setor. Contudo, mesmo para essas cargas gigantescas e ditas “indivisíveis”, há limites claros de dimensões e peso, e também de circulação, já que não é uma missão simples passar com esses volumes por muitas de nossas estradas. Alguns tipos de equipamentos e cargas extrapolam os limites do razoável para embarque em caminhões de cargas especiais. Principalmente no ramo de infraestrutura, algumas peças e itens de obras monumentais têm de chegar a canteiros de obras, ou ser entregues em portos, usando estradas e rodovias. Prevendo isso, a categoria de especiais foi criada, dando alguma flexibilidade para empresas que transportam essas peças.

São várias empresas especializadas espalhadas pelo Brasil, onde o setor logístico tem estudado vários fatores que influenciam o custo. Assim sendo as empresas migram conforme a demanda de cargas. Elas costumam migrar para perto de empresas que fabricam cargas indivisíveis.  Um dos maiores obstáculos encontrados são as obras de artes, que são construídas diante a necessidade de um devido ponto da estrada, não visando a real necessidade e a importância que essas construções exercem sobre esse tipo de carga. As rodovias brasileiras tem um déficit muito grande com a qualidade dos asfaltos, pois conforme o peso de uma devida carga acaba prejudicando o asfalto e dificultando a passagem de cargas mais complexas. Outro aspecto que acaba prejudicando as devidas cargas, é que muitas rodovias passam por dentro de cidades, onde além de colocar a população em risco, também geram alguns problemas como ter que desligar cabos, onde passam a energia elétrica, telefone e outros Contudo, uma resolução de 2016 regulamenta também os limites para caminhões com esse tipo de carga: eles podem ter largura de até 4,5 m, altura de 5,3 m e comprimento de 30 m.         O peso bruto total máximo também varia de acordo com a estrada – para rodovias estaduais, um máximo de 45 toneladas, enquanto que para federais o peso pode chegar a 74 toneladas. Cargas com pesos superiores as especificações da resolução 01/2016, deve ser submetidas a análises do órgão competente que administra a rodovia/estrada, que pode ser DNIT para rodovias federais e o DER quando a rodovia/estrada for estadual.

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