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Por:   •  4/6/2014  •  2.712 Palavras (11 Páginas)  •  551 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

1.1. Delimitação do tema e do problema da pesquisa

Este Trabalho de Conclusão de Curso tem como tema o Monoforte e como problema a apresentação do Monoforte como uma nova opção na construção civil.

1.2. Hipótese

Acredita-se que o Monoforte substituindo a alvenaria convencional tenha um desempenho no tempo da obra superior ao bloco convencional, servindo de isolamento térmico e acústico.

1.3. Justificativa

1.3.1. Relevância Social

A importância desse Trabalho de Conclusão de Curso para a sociedade, de uma forma geral, é apresentar uma tecnologia para a construção civil que vá de encontro às demandas desse mundo moderno que prima pela rapidez, pela eficiência, pela inovação e pela preservação ambiental. O Monoforte é uma tecnologia que atende a essa demanda, pois é de fácil e rápida execução, além de ser um sistema construtivo sustentável.

1.3.2. Relevância Científica

Este trabalho poderá ser referência bibliográfica para os próximos alunos de Edificações do Colégio Técnico Dom Bosco servindo de inspiração em sua trajetória neste curso visando às novidades da construção civil.

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral

Apresentar o Monoforte como um novo método de construção.

2.2 Objetivos Específicos

• Apresentar o Monoforte e seu surgimento;

• Falar das vantagens do uso do Monoforte;

• Explicar como é feita a montagem e instalação do Monoforte;

• Explicar como é feito o acabamento no Monoforte.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Segundo TERMOTÉCNICA (2012) o monoforte é um sistema construtivo que utiliza painéis monolíticos em concreto que é apresentado como uma alternativa para a construção.

O sistema construtivo com painéis de poliestireno expandido e telas eletro soldadas foi desenvolvida por uma empresa italiana chamada Monolite, por volta dos anos 80, e que na ocasião denominou como Sistema Monolite, o sistema criado e desenvolvido para atender exigências técnicas, construtivas e climáticas da região com temperaturas altas e de temperaturas muito baixas de invernos rigorosos, e também atender regiões com abalos sísmicos. Desde sua criação o sistema foi implantado em mais de 15 países, e chegando ao Brasil na década de 90, foi analisado pelo Instituto de Pesquisa Tecnológico de São Paulo, e lá foram feitos todos os ensaios necessários de acordo com as normas brasileiras, e tais atingiram desempenhos satisfatórios (BERTOLDI, 2007).

O painel monolítico substitui a parede convencional de alvenaria com as vantagens de ser pré-fabricado, modular, leve e composto de EPS (Poliestireno Expandido). (REFRAN, 2013).

“Os painéis monolíticos são modulares, pré-fabricados montados com o emprego de uma alma em poliestireno expandido (EPS) entre duas malhas de arame de aço eletrossoldadas. Normalmente são utilizadas chapas de EPS, com densidade de 16 kg/m³ a 18 kg/m³, do tipo 4F, retardante à chama (NBR 11949), e espessura mínima de 80 mm, reforçados dos dois lados por telas de aço eletrossoldadas de 3,4mm, malha 150x150mm, unidas por grampos, formando um sanduíche, e revestidos nas duas faces com argamassa industrializada, lançada manualmente ou projetada.” (ROQUETE, 2008)

Figura 1: Painel Monolitico

Fonte: http://www.termotecnica.com.br/construcao-civil/monoforte/

O Poliestireno expandido recebe um processo de transformação física, que não altera suas propriedades químicas, esta transformação química é processada em três etapas que são a pré-expansão, armazenamento intermediário e moldagem (BERTOLDI, 2007).

A expansão do poliestireno com uma densidade aparente de 600 a 700 kg/m3 se efetua em uma primeira fase com pré- expansor que através do aquecimento e por contato com o vapor da água ele é introduzido sob a forma de pequenas pérolas com um diâmetro entre 0,4 e 2,5 mm, que em contato com o pentano, que é um hidrocarboneto gasoso e com o vapor aquoso numa temperatura de 90ºc, provoca a expansão das pérolas aumentando o seu volume entre 20-50 vezes, por efeito do calor e da duração e intensidade do tratamento o poliestireno se expande, uma vez que o agente de expansão se dilata ele se resulta em um granulado de partículas de poliestireno constituídas por pequenas células fechadas, cheias de ar que são armazenadas para sua estabilização (BERTOLDI, 2007).

Nesta mesma fase, as pérolas de poliestireno ainda sofrem mais uma vez o processo de expansão, conforme a densidade aparente desejada (BERTOLDI, 2007).

Quando a temperatura abaixar e esfriar a parte externa da pérola isso permite que não haja contração do material, após a expansão do poliestireno ele sofre um armazenamento para uma estabilização intermediaria a etapa necessária para permitir a transformação posterior (BERTOLDI, 2007).

Para finalizar o processo as pérolas são armazenadas em moldes em temperaturas entre 110-120ºc no vapor aquoso em quais elas se expandem e se agrupam umas nas outras as tornando na forma do molde, para poder retirarem a peça moldada o processo de expansão é interrompido com projeções de jatos d’água contra o molde e isso provoca a redução da pressão excessiva no corpo anterior formado e assim deixando-as prontas para serem utilizadas (BERTOLDI, 2007).

Para seu uso na construção civil os produtos são fabricados no processo de moldagem direta ou subprodutos que são recortados em blocos e com auxilio de máquinas chamadas de recortadores ou pantógrafos, com os quais se efetuam recortes dos blocos, é muito bom saber o comportamento do poliestireno ao fogo, ele não pode ser inflamado por faíscas, soldas elétricas ou por pontas de cigarro acesas (BERTOLDI, 2007).

No sistema construtivo

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