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Capitalismo Atrasado - Primeira Onde De Industrialização

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Por:   •  9/7/2014  •  1.027 Palavras (5 Páginas)  •  1.400 Visualizações

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A industrialização dá inicio a uma nova era histórica chamada de etapa concorrencial capitalista (1830 a 1890), na qual a indústria pesada implanta-se em vários países.

A economia britânica aparecia como monopolista no mercado mundial de produtos industriais e por esse motivo mostrou-se dispensável o protecionismo, sendo então adotado o livre cambismo, que não defendia apenas o livre transito de mercadorias, mas também a liberação dos fluxos de capitais e dos movimentos da força de trabalho em âmbito internacional. Se fazia presentes na Inglaterra, as condições institucionais para que a livre concorrência se manifestasse com plenitude. O objetivo era a máxima valorização do capital industrial sendo possibilitada pela importação de alimentos e matérias-primas e exportação dos produtos industriais britânicos.

Caminhando em direção ao objetivo de valorização do capital industrial, a posição dos serviços britânicos vão sendo reforçados no âmbito internacional. A acumulação de capital na Inglaterra aumentava suas importações de produtos primários e estas por sua vez aumentavam o poder de compra gerado no exterior. Abriam-se ainda novos campos de investimento motivados pelas importações, que eram viabilizados pelos superávits em contas-correntes do balanço de pagamentos inglês e por seus excedentes financeiros que garantiam a possibilidade de exportação de capitais e financiamento do comercio internacional, como também financiamento de construção ferroviária e obras com infraestrutura que são importantes no processo de industrialização.

O capitalismo concorrencial possibilitou o estimulo do progresso material das áreas atrasadas e impulsionou a industrialização dos Estados Unidos e alguns países da Europa tornando-os suas economias aptas a competirem com a economia inglesa.

Os processos de industrialização foram impulsionados nos países onde existiam condições internas propícias. Na primeira onda de industrialização, temos os Estados Unidos, a Alemanha e a França. As condições do Estados Unidos são comparadas as dos países europeus. Saído da crise do feudalismo, nos Estados Unidos predominava a pequena produção independente, havia avanço na divisão social do trabalho etc. Na França a Revolução aboliu os direitos feudais da agricultura e firmou uma sólida organização camponesa de produção. Houve redução das tarifas porém mantendo a proteção ao artesanato, manufatura e agricultura e o Estado favoreceu obras de infra-estrutura. Já na Alemanha as condições eram mais adversas pois dentre os empecilhos iniciais havia atraso tanto econômico, como social e institucional dos Estados, existia ali pequenos Estados autônomos, as cidades não eram bem desenvolvidas, sendo necessário que aos poucos fossem sendo criadas as condições para a industrialização, o que de fato acontece.

No que cerne ao financiamento da primeira onda das industrializações atrasadas, o papel do Estado foi fundamental. Dependendo do país variavam o tipo de instrumento e a intensidade da ação dos poderes públicos, mas em todos eles, estava presente a intervenção do Estado na construção de ferrovias onde atuava por exemplo com fornecimento de crédito. O capital estrangeiro também assume relativa importância porém o principal instrumento de centralização de capital foram os bancos de investimentos que que forneciam crédito a longo prazo. Todos os meios existentes de financiamento possibilitaram a realização do bloco de inversões da industrialização a ao findar esse processo, os Estados Unidos, a Alemanha e a França eram qualitativamente semelhante a Inglaterra.

A industrialização dá inicio a uma nova era histórica chamada de etapa concorrencial capitalista (1830 a 1890), na qual a indústria pesada implanta-se em vários países.

A economia britânica aparecia como monopolista no mercado mundial de produtos industriais e por esse motivo mostrou-se dispensável o protecionismo, sendo então adotado o livre cambismo, que não defendia apenas o livre transito de mercadorias, mas também a liberação dos fluxos de capitais e dos movimentos da força de trabalho em âmbito internacional. Se fazia presentes na Inglaterra, as condições institucionais para que a livre concorrência se manifestasse com plenitude. O objetivo era a máxima valorização do capital industrial sendo possibilitada

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