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Cardiopatia Isquemica

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Por:   •  30/9/2014  •  3.449 Palavras (14 Páginas)  •  867 Visualizações

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Cardiopatia Isquêmica

Doença cardíaca isquêmica é uma doença de dor torácica recorrente ou desconforto que ocorre quando uma parte do coração não recebe sangue suficiente. Esta doença ocorre mais frequentemente durante o esforço ou emoção, quando o coração necessita de um maior fluxo sanguíneo. Doença cardíaca isquêmica é comum na Europa e é uma das principais causas de morte no mundo.

Doença isquêmica cardíaca desenvolve-se quando as partículas de colesterol no sangue começar a acumular-se nas paredes das artérias que fornecem sangue ao coração. Eventualmente, os depósitos chamadas placas podem se formar. Estes depósitos estreitar as artérias e, eventualmente, bloque

ar o fluxo de sangue. Esta diminuição do fluxo sanguíneo reduz a quantidade de oxigénio fornecido ao músculo do coração.

Felizmente, a doença isquêmica do coração pode ser tratada com sucesso com as mudanças de estilo de vida, medicamentos e procedimentos cirúrgicos. Você pode reduzir o risco da doença cardíaca isquêmica do coração, seguindo práticas saudáveis como, comer um baixo teor de gordura, dieta baixa em sódio, ser fisicamente ativo, não fumar e manter um peso corporal saudável.

Se não for tratada, a doença isquêmica do coração pode levar a danos cardíaca grave. Danos no coração pode resultar em ataque cardíaco e choque, podendo ser fatais. Procurar assistência médica imediata (call 192) para sintomas graves, como dificuldade respiratória, que pode ser acompanhado por lábios pálidos ou azuis, frequência cardíaca (taquicardia), e dor intensa no peito. Procure atendimento médico imediato se você está sendo tratado para a angina, mas apresentam sintomas leves que se repetem ou são persistentes.

Fisiologia Normal do coração

O coração, como principal órgão do sistema cardiovascular, é em grande parte responsável por esta característica fazendo o transporte de O² e outros nutrientes às células, permitindo também a eliminação das suas toxinas.

O coração funciona então como órgão regulador, a “a bomba” que mantém o sistema em funcionamento que, com dois sistemas fechados de vasos e a sua anatomofisiologia específica formam a pequena circulação, circulação em que o sangue vai aos pulmões oxigenar, e a grande circulação, circulação sistêmica que se baseia no transporte do sangue aos órgãos.

O coração bate constantemente e bombeia o sangue através do corpo numa média de 72 batimentos por minuto, fazendo assim, circular uma média de 9 000 litros por dia. O ritmo cardíaco e a quantidade de sangue bombeado varia com a s diferentes necessidades do organismo. O coração bombeia aproximadamente cinco litros de sangue por minuto quando se está em descanso. Contudo, quando se está em atividade, o coração pode aumentar o seu rendimento para 15-25 litros por minuto.

Fisiopatologia da doença

Na fisiopatologia da cardiopatia isquêmica dois processos estão implicados: a oferta e a demanda de oxigênio pelo miocárdio. A isquemia miocárdica ocorre quando há desequilíbrio na oferta e na demanda de oxigênio. Por outro lado, duas situações alteram a oferta de oxigênio para o miocárdio: a isquemia e a hipoxemia.

Em algumas condições, o comprometimento da oferta de oxigênio é secundário à diminuição do fluxo sanguíneo, sendo essa a fisiopatologia da maioria dos casos de infarto agudo do miocárdio (IAM) e dos episódios de angina instável.

Em outras situações, como a hipertrofia ventricular, o aumento na demanda de oxigênio é o principal responsável pela isquemia miocárdica. Além disso, o sinergismo desses dois mecanismos é o principal fator na determinação de isquemia nos casos de angina crônica estável. Esforço físico, estresse emocional, taquicardia ou hipertensão arterial associados à obstrução coronária alteram não só a demanda como a oferta de oxigênio, desencadeando isquemia miocárdica.

A hipoxemia, por sua vez, caracterizasse pela redução da oferta de oxigênio, mas com perfusão sanguínea adequada. Alguns exemplos desse quadro são as cardiopatias congênitas cianóticas, asfixia, a insuficiência respiratória hipoxêmica e a intoxicação por monóxido de carbono. Fatores que alteram a demanda e a oferta de oxigênio, portanto, são os responsáveis pela evolução do paciente para síndrome coronária aguda e angina crônica estável. O grau de obstrução da artéria responsável pelo episódio agudo, a ocorrência de lesões em outros vasos e o grau de circulação colateral são os determinantes mais importantes da diminuição da oferta; a pressão arterial sistêmica, a frequência cardíaca e a hipertrofia e contratilidade ventricular são as variáveis mais importantes na determinação da demanda de oxigênio. Apesar da contribuição de todos esses fatores na determinação da isquemia miocárdica, a doença aterosclerótica coronária é o substrato anatômico mais importante na fisiopatogenia da cardiopatia isquêmica.

A partir de estudos importantes da literatura, sabemos hoje da importância do processo aterotrombótico não só no desencadeamento da isquemia aguda como também na progressão da doença aterosclerótica com relação à gravidade da obstrução da luz vascular. O processo aterosclerótico é insidioso, iniciando-se na adolescência com as placas gordurosas e progredindo para complicações trombóticas na idade adulta e na população geriátrica.

Fatores de risco

- Idade avançada: com o aumento da idade há aumento da possibilidade de cardiopatia isquêmica.

- Sexo masculino: homens estão sob maior risco e tendem a desenvolver a doença mais cedo que as mulheres. No entanto a doença quando afeta mulheres é mais agressiva.

- Histórico familiar: filhos de pais com doença cardíaca isquêmica têm mais chances de desenvolver a doença, principalmente se o problema na família começou em uma idade mais jovem. Assim como não se pode alterar a idade ou o sexo a história familiar também não pode ser controlada. É importante estar atento para fazer exames preventivos e controlar os outros fatores de risco passíveis de serem modificados.

- Fumo: o risco de um fumante desenvolver doença cardíaca isquêmica é de até 4 vezes mais do que não fumantes. O cigarro também aumenta o risco de morte em pacientes com a doença.

- Colesterol alto: quanto mais alto o colesterol maior o risco de doença coronária. Quando associado a outros fatores de risco como pressão alta e fumo este risco aumenta ainda mais. Em

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