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Carotidas

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Por:   •  23/2/2015  •  1.591 Palavras (7 Páginas)  •  1.038 Visualizações

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Carotidas.

No estudo da anatomia devemos ressaltar a carótida comum As artérias carótidas comuns esquerda e direita são responsáveis por fornecer o sangue a toda a região da cabeça. A artéria carótida comum direita origina-se do tronco arterial braquiocefálico, enquanto a carótida primitiva esquerda origina-se directamente da crossa da aorta. Cada uma das carótidas primitivas dá origem a uma artéria carótida externa e uma artéria carótida interna, sendo que esta ultima comunica-se distalmente na base do cérebro com o poligno de Willis.

As artérias vertebrais passam por entre as apófises transversas e se anastomosam originado a artéria basilar, alojada na goteira basilar. Ela se divide em duas artérias cerebrais posteriores que irrigam a parte posterior da face inferior de cada um dos hemisférios cerebrais.

As artérias carótidas internas originam, em cada lado, uma artéria cerebral média e uma artéria cerebral anterior.

As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo entre elas que é a artéria comunicante anterior.

As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais carótidas internas através das artérias comunicantes posteriores

Técnica

No estudo devem ser empregados trandutores lineares com frequência de 7-12 MHz sendo que os transdutores convexos se setoriais podem ser utilizados em caso de pescoço curto ou de difícil penetração do feixe ultrassonográfica. A varredura deve ser feita de forma transversa e longitudinal desde a origem da carótida até o segmento distal da carótida interna, incluindo externa.

Deve ser realizado o estudo morfológica e espectral das carótidas. Na avaliação morfológica deve-se atentar para a morfologia da placa e espessura da camada médio-intimal e de alterações de trajeto (acotovelamento)

O exame deve ser iniciado com o corte transverso da carótida comum, a partir da fossa supraclavicular, lateral ao músculo esternocleido, fazendo uma varredura em direção ao ângulo da mandíbula. Junto à artéria carótida há a veia jugular, que não deve ser colabada. Neste corte transverso da carótida comum e ramos, serão avaliadas as placas e irregularidades destes vasos e medido

também o espessamento intimal máximo da carótida comum. A carótida comum tem uma dilatação após o seu terço distal, região denominada de bulbo carotídeo, que deve ser analisada com muito cuidado, por ser o sítio mais comum de localização das placas ateroscleróticas.

Após o bulbo, encontram-se os ramos interno e externo. O ramo interno costuma ser mais calibroso que o ramo externo, não emite ramos na sua porção extracraniana e tem localização mais posterior. O ramo externo emite ramos, é menos calibroso. Para sua melhor visualização, é necessário direcionar a orientação do feixe de ultra-som mais anteriormente. O primeiro ramo visualizado da carótida externa é a artéria tireóidea superior.

Com a análise do corte transverso, são feitas quantificações do grau de obstrução e morfologia das placas. Neste mesmo corte, é possível verificar se a placa está localizada na parede anterior, posterior ou lateral do vaso.

A etapa seguinte consiste em avaliar a carótida comum e seus ramos em corte longitudinal, onde é obtida noção mais adequada da extensão das placas e de tortuosidades dos vasos, também chamadas de Kinking. Por último, usa-se o color Doppler e o power Doppler, que fornecem o sentido do fluxo e áreas de turbulência, dados muito importantes para utilizar, de forma adequada, o Doppler pulsado na quantificação das estenoses.

O Doppler pulsado deve estar alinhado da forma mais paralela possível com o fluxo carotídeo.

.Com o Doppler pulsado, registram-se fluxos em carótida comum, ramos interno e externo. A carótida interna apresenta fluxo com característica de baixa resistência, com importante fluxo sistodiastólico; a carótida externa apresenta fluxo de alta resistência, com diminuição do componente.

Na analise morfológica das carótidas serão avaliados 1) Espessamento médio-intimal, 2) Caracterização das placas (localização e classificação) 3)avaliação das estenoses e 4) trajetos anatômicos ( tortuosidades, também chamadas de Kinking)

As camadas médias e internas das artérias apresentam-se de difícil diferenciação ao ultrassom e são avaliadas como uma única camada que como avança da idade e presença dos fatores de risco , leva a uma irregularidade da camada e um brilho mais intenso. O espessamento da camada médio intimalm não é considerada por alguns como arterioscolerose, mas sim como atividade inflamatória das camadas de revestimento da carótida, onde a prevenção da carótida contra a formação de placas pode ser eficaz. O estudo de Framingham foi um marco que conseguiu determinar a influência de fatores de risco na formação da placa arteriosclerótica ( PA, idade, sexo , tabagismo, glicemia, colesterol total e FR)

O estudo de Polak de 1993 determinou a espessura de 0,8 como normal, estudos mais recente entretanto revelam que a avaliação desta camada médio intimal, considerado associados os fatores como raça, sexo e faixa hetaria, podem determinar com maior precisão índices de taxa de risco. Estudos também demonstraram que o aumento da camada médio intimal de 0.1 mm/ano eleva o risco deste indivíduo em até 11%.

A medida manual do complexo médio intimam pode ser realizada, entretanto observa-se maior variação intra e interobservador, o que exige uma padronização dos equipamentos e dos locais da medida. Na figura abaixo, podemos observar entre a figura 1 e a figura 2 uma diferença de 0,01 cm que como já vimos pode determina um risco maior no individuo para infarto. A medida do CMI também pode ser feita de maneira de forma automática (ARIC), levando em consideração os fatores de sexo , idade e raça e traçando uma média do comprimento médio-intimal.

Outro fator importante na arteriosclerose da carótida é a caracterização da placa de ateroma. Basicamente são afaliados três itens:

1) Ecogenicidade da Placa: podemos ter uma placa hipoecoica (tipo I) com luminosidade semelhante a luz do vaso (sangue), uma placa isoecoica brilho semelhante a periadiventícia e a hiperecoica com um brilho mais acentuado que a periadvenícia.

2) Textura: As placas podem ser homogênas constituídas principalmente de um material p ex.lipidico ou placas heterogêneas, quando na sua composição há mais

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