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Casos Concretos

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Por:   •  26/9/2013  •  955 Palavras (4 Páginas)  •  235 Visualizações

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Caso 1 - Os pilares do pensamento

Sem perceber, perseguimos o que Platão disse há 25 séculos

Por Eugênio Mussak

É muito provável que você nunca tenha parado para pensar sobre a origem de seu próprio pensamento - a isso

se dedicam os filósofos. O que justifica a filosofia é que compreendendo por que e como raciocinamos passamos a pensar melhor, com mais controle, lucidez e eficiência. Quer um exemplo? Repare que todos os seus pensamentos estão relacionados a quatro grandes áreas , constituídas por extremos: o belo e o feio; o verdadeiro

e o falso; o bom e o mau; o útil e o inútil. Sem perceber, você está empenhado em perseguir o belo, o verdadeiro,

o bom e o útil, ao mesmo tempo que procura afastar-se de seus opostos. Essa maneira abrangente de comandar

o pensamento, de controlar o comportamento e de construir a vida não tem nada de novo. É a filosofia de um

homem que viveu em Atenas entre 429 e 347 a.C. e que criou a Academia, considerada a primeira universidade

do mundo, que funcionou durante 800 anos e foi a mais perfeita que já existiu. Esse homem chamava-se Platão.

Seguindo essa linha de raciocínio, o belo é o representado pela arte, pela música, pela moda, pelos cuidados

com o corpo. A estética torna a vida mais agradável, mais calma e mais feliz. ´tão forte em nossas vidas que está

relacionada até com a perpetuação da espécie, pois a atração física começa pela percepção da beleza. O

verdadeiro sinifica a busca da verdade em todas áreas. Por isso estudamos, adquirimos conhecimento e até

estabelecemos regras que garantam a manutenção e a soberania da erdade. O bom está relacionado à

construção da moral e da compaixão. A busca desses valores é uma das marcas registradas da espécie humana

e uma das mais controversas, pois a história mostra que o homem às vezes é mau ao tentar impor o valor do

bom. Basta lembrar da Inquisição ou de qualquer outro tipo de fundamento religioso. E, finalmente, o útil, um valor

mais moderno e cada vez mais procurado na atualidade. Hoje, tudo que tem um propósito prático e imediato

tende a ser valorizado.

A vida ideal seria aquela que contempla essas quatro áreas. A busca de uma delas não deveria ofender as

demais, ou pelo menos deveria atingi-las o mínimo possível. O homem costuma mudar a relação entre esses

valores. Na Grécia antiga, por exemplo, a sequência ideal era: o belo, o verdadeiro, o bom e o útil. A Revolução

Francesa porpôs uma inversão, priorizando o bom e colocando o verdadeiro, o belo e o útil na sequência. Outras

épocas tiveram seus próprios modelos. Hoje, vivemos o império do útil, seguido do belo e do bom. Deixamos o

verdadeiro para o final (que o digam os balanços de certas companhias). Parece que a regra vigente é esta: se for

útil não precisa ser verdadeiro e se for belo não precisa ser bom. É claro que não tem como dar certo desse jeito.

A história mostra que o desequilíbrio entre essas quatro partes é o que provoca a decadência. Roma que o diga e

a América que se cuide! (Fonte: Revista VOCÊ S/A, setembro 2002, nº 51)

Pergunta-se:

1. Qual a importância da Filosofia?

R: O que justifica a filosofia é que compreendendo por que e como raciocinamos passamos a pensar melhor, com mais controle, lucidez e eficiência.

2. Como o autor fundamenta a utilidade da filosofia nos tempos atuais?

R: O autor fundamenta através de um exemplo, que todos os seus pensamentos estão relacionados a quatro grandes áreas , constituídas por extremos: o belo e o feio; o verdadeiro e o falso; o bom e o mau; o útil e o inútil.

Caso

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