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Complexidade e diferenciação

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Por:   •  3/11/2013  •  Artigo  •  608 Palavras (3 Páginas)  •  263 Visualizações

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Complexidade e diferenciação

Porém nessa sociedade que se massifica, se padroniza e se assemelha, surgiram grupos que começaram a se distinguir do conjunto da população. Em primeiro lugar porque essa sociedade passou a abrigar em seu interior, em um mesmo espaço geográfico, pessoas provenientes das mais diversas culturas. Todas elas competindo pelo mercado de trabalho e por bens que nunca pareceram aumentar na mesma propoção que o numero de consumidores.

Cada um desses setores da população procurou definir sua própria hostória, criou sua justificativa e elaborou formas de organização em um rol de reindivicações. Cada um deles no esforço de criar e afirmar sua própria identidade, imprimiu diferenças marcantes na realidade social.

Dessa forma podemos perceber que o coletivo encobre diferenças e discriminações, passa por cima de perseguições e injustiças, cuja superação torna necessária uma ação particular dirigida e organizada. Nem uma teoria ou projeto politico que representasse toda sociedade - como pretende a maioria dos partidos - poderia contentar esses grupos que se sentem especialmente excluidos de certos beneficios sociais.

Enfim, saem das sombras as diferenças e as particularidades. Diante de sua força, os partidos politicos se enfraquecem. São os gays que reivindicam o casamento homossexual, as mulheres quê exigem igualdade de condições de trabalho.

As chamadas minorias de opnião são capazes hoje de se organizarem e fazerem valer os seus direitos como seres humanos livres para seguirem suas preferencias sexuais. [Parada do orgulho GLBT, São Paulo, em 2003.]

Maioria, minoria, normalidade e dessidência

O principio da maioria como uma força politica nasceu com a democracia grega, na qual os sistema de votação direta submeteria a aprovação das leis ao referendo da maioria numerica dos cidadãos - gregos, homens, patricios, livres. Expressava a vontade de uma elite e não os anseios majoritários da população como um todo. Assim aos poucos, a "maioria" deixou de representar uma quantidade para expressar um principio de força politica: é majoritária a decisão que representa a vontade das elites e dos governos instituidos.

É por isso, por exemplo, que as questões femininas são questões minoritárias, apesar de as mulheres representarem quantitativamente mais da metade da população do mundo. Elas são minoritárias diante das forças politicas em ação - têm menos representatividade nas instituições decisivas de exercicio do poder.

Maioria ou normalidade?

Esse principio, pelo qual a maioria é identificada com as forças politicas dominantes e a quantidade passa a significar poder, tem contrapartida no desenvolvimento das ciências sociais que, muitas vezes associam o comportamento dominante ao principio de normalidade.

Desse mesmo ponto de vista, os positivista em geral defendiam a possibilidade de um consenso social que se manifestassem em acordos mutuos, nos contratos sociais e naslegislações vigentes.

Assim ao mesmo tempo em que a representatividade apoiada na maioria dos votos garantia legitimidade aos governos e ás suas ações - por menor que fossem o grupo que repsentassem -, a idéia de consenso, associada a de maioria e unanimidade,

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