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Conceitos sociológicos fundamentais

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Por:   •  28/5/2014  •  Seminário  •  590 Palavras (3 Páginas)  •  321 Visualizações

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O primeiro capítulo “Conceitos Sociológicos Fundamentais” da obra Economia e Sociedade de Max Weber, sociólogo alemão considerado um dos fundadores da Sociologia, aborda sobre o conceito da Sociologia, definindo-a como uma ciência que pretende compreender a ação social e assim explicar seus efeitos, sendo que os seus conceitos construtivos são tipicos-ideais tanto externa quanto internamente como objeto central do comportamento humano e social.

Quanto à ação social, segundo o sociólogo, é possível compreendê-la como sendo toda ação cujo sentido para quem a realiza leva em consideração a conduta ou o comportamento dos outros, portanto, a Sociologia é uma ciência que depende de interpretações para alcançar as evidências da compreensão, podendo ser de caráter racional ou de caráter intuitivo movido pela emoção, não se tratando de um caráter justo e por isto diferenciado das outras ciências empíricas. Dessa maneira, a Sociologia de Weber está sempre em busca da razão pela qual as coisa acontecem, sendo nada por acaso.

O autor define quatro formas de ações sociais, chamados de tipos puros ou ideais, estas são: ação racional com relação a fins, ação racional com relação a valores, ação tradicional e ação afetiva. A primeira pode ser determinada por “expectativas quanto ao comportamento de objetos do mundo exterior e de outras pessoas, utilizando essas expectativas como condições ou meios para alcançar fins próprios”, ou seja, visa atingir um objetivo definido, selecionando os meios mais adequados para isto. A segunda caracterizasse por uma conduta determinada pelos valores, valores absolutos, ético ou religioso, ou inerentes a determinado comportamento. Já a terceira, ação tradicional, a conduta é determinada por hábitos ou costumes presentes na sociedade; e por último, ação afetiva, a ação é movida pelas emoções imediatas, não sendo levada em consideração a motivação racional, os fins e os meios.

A ação social baseada numa forma indicavel pelo sentido consiste na relação social, que Weber define como a probabilidade de que se aja socialmente, ou seja, um relacionamento reciproco entre as ações de ambas as partes, podendo ser expresso através da amizade, luta, solidariedade, amor, afeto, inimizade, entre tantos outros tipos, ainda que não se afirme que os participantes da ação reciprocamente referida ponham o mesmo sentido da relação social. Esta pode ser considerada “luta” quando há um imposição de conduta aos indivíduos, mesmo que contra a vontade e resistência do ou dos parceiros. Ligados a luta, é definido “concorrência” quando se trata de obter para si o poder de disposição sobre oportunidades desejadas também por outras pessoas; “relação comunitária" quando a atitude na ação social permanece no sentimento dos indivíduos pertenceram ao mesmo grupo; “associativa” quando há união de interesses; “aberta” e “fechada”, dependendo estas do conteúdo de seus sentidos; e “seleção” quando se trata de uma luta latente pela existência.

Tanto a ação social quanto a relação social podem ser orientadas pela representação da existência de uma ordem legitima, a qual o autor nomeia como “vigência” da ordem em questão. A vigência é definida portanto como mandamento, cuja violação não apenas seria prejudicial, mas também é execrado

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