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Concepcção Da Infãncia

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Por:   •  11/10/2013  •  1.934 Palavras (8 Páginas)  •  202 Visualizações

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Introdução:

Foram tomados por referência os livros didáticos que compõem o 4° semestre e elaborado um texto único que contemplou:

a) A concepção de Infância e a indissociabilidade entre o cuidar e o educar contemplado no RCNEI.

b) A importância de planejar e avaliar no trabalho pedagógico do professor de Educação Infantil.

c) As especificidades dos métodos de alfabetização e a importância do ambiente alfabetizador na Educação Infantil.

d) Contextualize a importância da roda de conversa para o desenvolvimento da oralidade da criança.

e) Discuta a presença do lúdico no contexto da Educação Infantil e na organização do trabalho pedagógico.

A concepção de infância ao longo da historia, foi de criança-adulta, à criança sujeito social de direitos. Antes as crianças eram separadas de suas mães para serem amamentadas por uma ama de leite, também havia a roda dos expostos criada em 1726 e extinta em 1950, era única instituição de assistência a criança abandonada, conforme Rizzo(2006). As instituições eram depósitos de crianças abandonadas, castigo e violência eram instrumentos disciplinadores aceitáveis, eram objetos descartáveis e sem valor. O Brasil foi um dos últimos países a extinguir a roda dos expostos.

Um dos fatos que contribuiu para a transformação e conquista da identidade social da criança foi a expansão da revolução industrial. Com o surgimento da revolução industrial e com o advento do capitalismo, também houve recrutamento maciço das crianças pelo sistema fabril, situação que pendurou até meados do século XIX, crianças pobres foram escravizadas, usada-as desumanamente.

Após inúmeras lutas políticas e sociais, a primeira preocupação da educação infantil foi, com o objetivo de conceder e assegurar a criança o direito de viver em plenitude esse momento tão importante que é a infância.

Segundo o Estatuto da Criança e Adolescente-ECA é considerado criança a pessoa até doze (12) anos de idade (Brasil, 1990).

Também no século XVIII foram feitas as principais discussões sobre as especificidades da infância, com John Locke e Jean Jacques Rousseau. John Locke acreditava que a criança ao nascer, tinha na mente a configuração de uma folha em branco, ou seja “ tábula rasa “, cabendo aos pais o labor de preenchê-las

( Postman,1999 ).

No mesmo século, Rousseau fundamentado na teoria apriorista, acreditava que todo ser humano nascia com o conhecimento já programado na sua herança genética assim, a interferência do meio deveria ser mínima, dando preferência ao desenvolvimento natural.

Outro personagem que contribui bastante com suas ideias foi Johann Heinrich Pestalozzi, um dos principais valores deste pensador foi o seu interesse por uma educação equalitária, ou seja, educação para promover as pessoas marginalizadas pela sociedade.

Friedrich Froebel, também deixou sua contribuição para historia da educação, foi pioneiro na criação dos Kindergarten, os jardins de infância, acreditava que os primeiros anos da criança eram fundamentais, e por isso fazia uma comparação ao professor como o jardineiro que precisava cultivar as plantas de um jardim.

A partir da década de 80 surgiu a Constituição Federal de 1988, em que os direitos da criança de zero a seis anos de idade, passam a ser considerados como dever do Estado. Mas só em 1996, com a LDB que a educação infantil volta seu foco para o desenvolvimento integral à criança.

A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade ( Brasil, 1996 ).

Com o progresso das ciências humanas, principalmente a psicológica do desenvolvimento, a criança passa a ser o epicentro do interesse educativo dos adultos. O cuidar passa gradativamente a adquirir um caráter essencial, contudo, deve-se ressaltar que esse aspecto assistencialismo ainda pendura em algumas instituições de educação infantil.

“ Cuidar e educar são ações intrínsecas e de responsabilidade da família,

dos professores e dos médicos. Todos tem de saber que só se cuida

educando e só se educa cuidando.”

( Vital Didonet, consultor em educação infantil, ex-presidente da OMEP-

Organização Mundial para a Educação Pré-Escolas ).

Baseando-se no histórico da educação infantil compreendemos que a creche fundada no século XVII tinha como único objetivo o de atender as necessidades da mãe trabalhadora, um lugar para seu filho ser “ cuidado “. A creche não tinha nenhum interesse e nem objetivo de atender as necessidades da criança que ali ficava, a não ser os voltados para a sua subsistência(alimentação, higiene e saúde).

Ocorreram mudanças a partir do século XX, no final

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