Concepção De Infância

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

4 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

O trabalho individual do 4º semestre de pedagogia tem como referência os livros didáticos que compõem o semestre.

O trabalho relata a concepção de infância entre o cuidar e o educar, a importância de planejar e avaliar, métodos de alfabetização, ambiente alfabetizador, desenvolvimento da oralidade e a presença do lúdico na educação infantil.

O trabalho mostra também como era considerada a infância na antiguidade e como ela é reconhecida hoje.

Relata os conteúdos mais importantes dos livros de cada disciplina estudada.

Enfim o trabalho procura adentrar a construção histórica da humanidade sobre a concepção de infância feita ao longo dos séculos.

2 DESENVOLVIMENTO

Atualmente, muito se discute sobre a concepção de infância, mas antigamente a criança era vista com outros olhos.

Na antiguidade, a criança era tida como uma pecadora, pois representava o pecado da carne, que lhe dera origem, o pecado original, era considerado um ser que nascia indigno de viver. Nesta época aborto, maus tratos e exploração da mão de obra infantil eram comuns e ignorados pelos poderes políticos e religiosos.

A mão de obra infantil, nesta época era muito barata e facilmente substituível. A criança era vista como um adulto em miniatura.

Mas com tanto sofrimento e mortalidade infantil, surge no século XIX discussões para pensar em leis para proteger a criança.

Vários foram os intelectuais em que principiaram idéias para o reconhecimento e a proteção da criança, como: Jonh Locke, Rousseau, Henrich Pestalozzi, Friedrick Froebel, Maria Montessori, Decroly e outros.

Hoje como podemos ver, a criança é reconhecida legalmente e amparada pelo ECA ( Estatuto da criança e do adolescente ).

Portanto a criança na perspectiva do hoje deve viver o tempo presente como criança e não como um adulto.

Grandes modificações começam a acontecer no século xx, devido á preocupação de pesquisadores e estudiosos da educação para a primeira infância, umas das modificações aconteceram em creches, por ser comprovado que as crianças desde o nascimento necessitam ser cuidadas mas também educadas, pois elas não são tabulas rasas, mas sim construtoras ativas de suas aprendizagens, concluíram também que o ambiente também é um dos fatores favoráveis para a sua aprendizagem e ao seu desenvolvimento.

Assim em 1988, surge a nova constituição federal o Estado, reconhece a sua responsabilidade com a educação da primeira infância e garante legislativamente o direito de todas as crianças brasileiras,de 0 à 6 anos de idade, de serem cuidadas e educadas em centros de educação infantil.

Diante da lei, vários teóricos apontam a importância de planejar e avaliar na educação infantil. A avaliação nos centros educacionais seria um acompanhamento e registro do desenvolvimento de cada criança, sem o objetivo de promoção, mas sim de fortalecer a aprendizagem e acompanhar os avanços e as dificuldades, ao longo das atividades desenvolvidas.

De acordo com o RCNEI, a observação das formas de expressão das crianças, de suas capacidades de concentração e envolvimento nas atividades, de satisfação com sua própria produção e com suas pequenas conquistas é um instrumento de acompanhamento do trabalho que poderá ajudar na avaliação e no replanejamento da ação educativa. (BRASIL, 1998, p. 66).

O ato de planejar no trabalho pedagógico também é de suma importância, pois é com o planejamento é que o professor traçará metas, objetivos a serem alcançados, como trabalhar dificuldades que venham a surgir durante as atividades propostas até mesmo observar o desenvolvimento do aluno.

Muitas são as discussões sobre os métodos de alfabetização, existe uma grande preocupação por parte dos educadores em encontrar a melhor maneira para cumprir a tarefa de ensinar a ler e a escrever, mas até hoje ainda não existe um método concreto, mas segundo pesquisas, para minimizar o fracasso em leitura, o Brasil precisa do método fônico.

Um dos fatores importante também é o professor trabalhar em sala de aula a roda de conversa, pois desenvolve no aluno a oralidade, assim a criança aprende a se expressar e participar das práticas