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Consequencialista Pragmático

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Por:   •  20/3/2015  •  368 Palavras (2 Páginas)  •  1.070 Visualizações

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Que tal analisarmos esses dois tipos de pensamentos? Vamos começar pelo pensamento consequencialista pragmático. Supondo que o aluno (do exemplo apresentado) tivesse colado em todas as provas, sua conduta seria considerada boa? Segundo esse tipo de pensamento consequencialista, seria boa, sim, pois ele teria atingido seu intento final: a aprovação.

Agora, vamos passar para a análise do pensamento consequencialista pragmático. Será que é sempre positivo obter vantagem para uma maioria? E como fica a minoria? Lembre-se de que o extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial acontecia sob o aplauso da maioria dos alemães...

Diante dessas reflexões, somos obrigados a considerar que há fragilidade nesses dois tipos de pensamentos, não é mesmo?

O pensamento consequencialista não dá valor à conduta humana pelo modo como ela é praticada, mas sim pelos efeitos que ela acarreta. Portanto, o que acaba sendo avaliado não é a conduta em si mesma.

Immanuel Kant, filósofo que viveu no início da era moderna, propôs que se avaliasse uma conduta por seu próprio valor, e não pelo valor de suas consequências.

De que maneira? Baseando-se em princípios. Mas, como definir esses princípios? Segundo Kant, cada princípio deveria ser universalizável, ou seja, ser naturalmente aceitável por todos.

1. Devo agir de tal modo que a norma contida no meu ato possa se tornar uma norma universal.

2. Não devo mentir porque não posso querer que mintam para mim, portanto, não devo mentir para os outros.

3. Ninguém pode querer que a mentira se torne uma norma válida para todos, já que, deste modo, ninguém acreditaria em ninguém.

A máxima que diz para nos colocarmos no lugar do outro, antes de agirmos, é muito utilizada até hoje quando pretendemos adotar uma conduta correta, não é mesmo? Tem sido aplicada na educação das crianças.

Vamos analisar um exemplo? Você não gosta de que desconfiem de você, certo? Você seria capaz de confiar em estranhos que se aproximam quando você está fazendo um saque em caixa eletrônico às 23 horas? Pois é... Parece que até mesmo o Imperativo Categórico de Kant apresenta fragilidade...

Howard (2011, p. 73-74) nos propõe uma análise bastante interessante sobre essa máxima – chamada, por ele, de A Regra de Ouro. Sua reflexão parte dela, chegando à Regra de Ferro. Veja o Quadro 1.1:

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