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Contabilidade Geral

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Por:   •  4/3/2014  •  6.407 Palavras (26 Páginas)  •  237 Visualizações

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Universidade ANHANGUERA - UNIDERP

Centro de Educação a Distância

Administração

Contabilidade Geral

Tutor a distância: Profa. Ma.

Equipe:

José Roberto RA 408407

João Sidney RA 425549

Maxyana Queiroz RA 413318

Marlete Almeida RA 441957

Elzinete Lima RA 8324779448

Manaus – AM, 22 de Fevereiro de 2014

RESUMO:

De acordo com o texto, o objetivo da Contabilidade pode ser estabelecido como o de fornecer informação estruturada da natureza econômica, financeira, física, de produtividade e social, aos usuários internos e externos à entidade objeto da Contabilidade.

Entre os usuários das demonstrações contábeis incluem-se investidores atuais e potenciais, empregados, credores por empréstimo, fornecedores e outros credores comerciais, acionistas em geral e emprestadores de recursos, integrantes do mercado de capitais, usuários secundários que são os Administradores da entidade e o fisco, embora nem todas as necessidades de informações desses usuários possam ser satisfeitas pelas demonstrações contábeis, há necessidades que são comuns a todos os usuários.

O objetivo principal da Contabilidade é permitir que o usuário avaliasse á situação financeira e econômica da entidade e possam interferir sobre as tendências futuras, devendo contribuir para o processo decisório dos usuários, não justificando por si mesma, antes, deve ser instrumento útil à tomada de decisões e para tal devem ser observados dois pontos:

1. As empresas devem evidenciar ou divulgar todas aquelas informações que contribuem para a adequada avaliação de sua situação patrimonial e de resultados, permitindo inferências em relação ao futuro. As informações que não estiverem explicitas nas demonstrações devem constar notas explicativas ou quadros complementares.

2. A Contabilidade tem íntimo relacionamento com os aspectos jurídicos, os quais muitas vezes não conseguem retratar a essência econômica. Visando bem, a Contabilidade deve seguir a essência ao invés da forma.

A Contabilidade é uma ciência social no que se refere às suas finalidades, mas, quanto à metodologia de mensuração, reúne tanto o social quanto o quantitativo.

Introdução:

Os Princípios Fundamentais de Contabilidade, aprovados pela Resolução CF n.º 750/93, de 29 de dezembro de 1993, requerem, para o seu amplo entendimento pelos usuários da informação contábil e para a perfeita compreensão pelos profissionais da contabilidade, um grau de detalhamento que não é possível abranger-nos próprios enunciados. O Apêndice aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, contendo comentários sobre o conteúdo dos enunciados, é uma forma adequada de melhor compreensão sobre tão importante assunto. O objetivo, portanto, é explicitar e toda explicitação é simples esclarecimento.

A CONTABILIDADE COMO CONHECIMENTO

A Contabilidade como ciência social possui objeto próprio – o Patrimônio das Entidades – e consiste em conhecimentos obtidos por metodologia racional, com as condições de generalidade, certeza e busca das causas, em nível qualitativo semelhante às demais ciências sociais. A Resolução alicerça-se na premissa de que a Contabilidade é uma Ciência Social com plena fundamentação epistemológica. Por consequência, todas as demais classificações – método, conjunto de procedimentos, técnica, sistema, arte, para citarmos as mais correntes – referem-se a simples facetas ou aspectos da Contabilidade, usualmente concernentes à sua aplicação prática, na solução de questões concretas. O objeto delimita o campo de abrangência de uma ciência, tanto nas ciências formais quanto nas factuais, das quais fazem parte as ciências sociais. Na Contabilidade, o objeto é sempre o PATRIMÔNIO de uma Entidade, definido como um conjunto de bens, direitos e de obrigações para com terceiros, pertencente a uma pessoa física, a um conjunto de pessoas, como ocorre nas sociedades informais, ou a uma sociedade ou instituição de qualquer natureza, independentemente da sua finalidade, que pode, ou não, incluir o lucro. O essencial é que o patrimônio disponha de autonomia em relação aos demais patrimônios existentes, o que significa que a Entidade dele pode dispor livremente, claro que nos limite estabelecidos pela ordem jurídica e, ”sob” certo aspecto, da racionalidade econômica e administrativa. O Patrimônio também é objeto de outras ciências sociais – por exemplo, da Economia, da Administração e do Direito – que, entretanto, o estudam “sob” ângulos diversos daquele da Contabilidade, que o estuda nos seus aspectos quantitativos e qualitativos. A Contabilidade busca, primordialmente, apreender, no sentido mais amplo possível, e entender as mutações sofridas pelo Patrimônio, tendo em mira, muitas vezes, uma visão prospectiva de possíveis variações. As mutações tanto podem decorrer da ação do homem, quanto, embora quase sempre secundariamente, dos efeitos da natureza sobre o patrimônio. Por aspecto qualitativo do patrimônio entende-se a natureza dos elementos que o compõem como dinheiro, valores a receber ou a pagar expressos em moeda, máquinas, estoques de materiais ou de mercadorias, etc. A delimitação qualitativa desce, em verdade, até o grau de particularização que permita a perfeita compreensão do componente patrimonial. Assim, quando falamos em “máquinas”, ainda estamos a empregar um substantivo coletivo, cuja expressão poderá ser de muita utilidade, em determinadas análises. Mas a Contabilidade, quando aplicada a um patrimônio particular, não se limitará às “máquinas” como categoria, mas, dependendo das necessidades de controle poderá descer a cada máquina em particular e, mais ainda, aos seus pormenores de forma que sua caracterização evite a confusão com quaisquer outras máquinas, mesmo de tipo idêntico.

O atributo quantitativo refere-se à expressão dos componentes patrimoniais em valores, o que demanda que a Contabilidade assuma posição sobre o que seja “Valor”, porquanto os conceitos sobre a matéria são extremamente variados. Do Patrimônio deriva o conceito de Patrimônio Líquido, mediante a equação

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