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Contabilidade Geral

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Por:   •  11/6/2013  •  3.619 Palavras (15 Páginas)  •  428 Visualizações

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ORIGEM DA CONTABILIDADE- A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de registros do comércio. Há indícios de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade. À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava lhe saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses. Com o surgimento das primeiras administrações particulares aparecia a necessidade de controle, que não poderia ser feito sem o devido registro, a fim de que se pudesse prestar conta da coisa administrada.

PERÍODO ANTIGO- A contabilidade empírica, praticada pelo homem antigo, já tinha como objeto o Patrimônio, representado pelos rebanhos e outros bens nos seus aspectos quantitativos. Inventário exercia um importante papel, pois a contagem era o método adotado para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza: rebanhos, metais, escravos, etc. Os primeiros controles eram estabelecidos pelos templos, o que perdurou por vários séculos. Os sumérios e babilônicos, assim como os assírios, faziam os seus registros em peças de argila, retangulares ou ovais, os registros combinavam o figurativo com o numérico, gravava-se a cara do animal cuja existência se queria controlar e o numero correspondente às cabeças existentes. Os registros se tornaram diários e, posteriormente, foram sintetizados em papiros ou tábuas, no final de determinados períodos, iniciava-se com a data e o nome da conta, seguindo-se quantitativos unitários e totais, transporte, se ocorresse, sempre em ordem cronológica de entradas e saídas. Tudo indica que foram os egípcios os primeiros povos a utilizar o valor monetário em seus registros. Os gregos, baseando-se em modelos egípcios, 2.000 anos antes de Cristo, já escrituravam Contas de Custos e Receitas, procedendo, anualmente, a uma confrontação entre elas, para apuração do saldo. Os gregos aperfeiçoaram o modelo egípcio, estendendo a escrituração contábil às várias atividades, como administração pública, privada e bancária.

PERÍODO MEDIEVAL- Estudavam-se, na época, técnicas matemáticas, pesos e medidas, câmbio, etc. Se os sumério-babilônios plantaram a semente da Contabilidade e os egípcios a regaram, foram os italianos que fizeram o cultivo e a colheita. Em consequência das necessidades da época, surgiu o livro caixa, que recebia registros de recebimentos e pagamentos em dinheiro. O aperfeiçoamento e o crescimento da Contabilidade foram a consequência natural das necessidades geradas pelo advento do capitalismo, nos séculos XII e XIII. O trabalho escravo cedeu lugar ao trabalho assalariado, tornando os registros mais complexos. No início do Século XIV, já se encontravam registros explicitados de custos comerciais e industriais, nas suas diversas fases: custo de aquisição; custo de transporte e dos tributos; juros sobre o capital, referente ao período transcorrido entre a aquisição, o transporte e o beneficiamento; mão-de-obra direta agregada; armazenamento; tingimento, etc., o que representava uma apropriação bastante analítica para época. A escrita já se fazia nos moldes de hoje, considerando, em separado, gastos com matérias-primas, mão-de-obra direta a ser agregada e custos indiretos de fabricação. Os custos eram contabilizados por fases separadamente, até que fossem transferidos ao exercício industrial.

PERÍODO MODERNO- O tratado destacava, inicialmente, o necessário ao bom comerciante. A seguir conceituava inventário e como fazê-lo. Discorria sobre livros mercantis: memorial, diário e razão, e sobre a autenticação deles; sobre registros de operações: aquisições, permutas, sociedades, etc.; sobre contas em geral: como abrir e como encerrar; contas de armazenamento; lucros e perdas, que na época, eram "Pro" e "Dano"; sobre correções de erros; sobre arquivamento de contas e documentos, etc. Foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à prática da Contabilidade por um indivíduo qualquer. O governo passou a somente reconhecer como contadores, pessoas devidamente qualificadas para o exercício da profissão. A importância da matéria aumentou com a intensificação do comércio internacional e com as guerras ocorridas nos séculos XVIII e XIX, que consagraram numerosas falências e a consequente necessidade de se proceder à determinação das perdas e lucros entre credores e devedores.

PERÍODO CIENTÍFICO- Os estudos envolvendo a Contabilidade fizeram surgir três escolas do pensamento contábil: a primeira, chefiada por Francisco Villa, foi a Escola Lombarda; a segunda, a Escola Toscana, chefiada por Giusepe Cerboni; e a terceira, a Escola Veneziana, por Fábio Bésta. Embora o século XVII tivesse sido o berço da era científica e Pascal já tivesse inventado a calculadora, a ciência da Contabilidade ainda se confundia com a ciência da Administração, e o patrimônio se definia como um direito, segundo postulados jurídicos. Nessa época, na Itália, a Contabilidade já chegara à universidade. O enquadramento da Contabilidade como elemento fundamental da equação e teve, sobretudo, o mérito incontestável de chamar atenção para o fato de que a Contabilidade é muito mais do que mero registro; é um instrumento básico de gestão.

ESCOLA NORTE-AMERICANA

Enquanto declinavam as escolas europeias, floresciam as escolas norte-americanas com suas teorias e práticas contábeis, favorecidas não apenas pelo apoio de uma ampla estrutura econômica e política, mas também pela pesquisa e trabalho sério dos órgãos associativos. O surgimento do American Institut of Certield Public Accountants foi de extrema importância no desenvolvimento da Contabilidade e dos princípios contábeis; várias associações empreenderam muitos esforços e grandes somas em pesquisas nos Estados Unidos. Havia uma total integração entre acadêmicos e os já profissionais da Contabilidade, o que não ocorreu com as escolas europeias, onde as universidades foram decrescendo em nível, em importância.

NO BRASIL- As Tesourarias de Fazenda nas províncias eram compostas de um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsáveis por toda a arrecadação, distribuição e administração financeira e fiscal. Hoje, as funções do contabilista não se restringem ao âmbito meramente fiscal, tornando-se, num mercado de economia complexa, vital para empresas informações mais precisas possíveis para tomada de decisões e para atrair investidores. O profissional vem ganhando destaque no mercado em Auditoria, Controladoria e Atuarial.

O OBJETIVO DA CONTABILIDADE- Contabilidade é um sistema de informações que avaliam o provimento de demonstração e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade aos seus usuários. Os principais usuários são: pessoa física ou jurídica com interesse na avaliação da situação e evolução de uma entidade. Podem ser dois tipos de usuários internos e externos:

Internos- diretoria, funcionários e gerentes.

Externos- bancos, clientes e concorrentes.

NATUREZA ECONÔMICA: deve ser considerada a visão do que seja econômico para a contabilidade (demonstração do resultado do exercício, capital e patrimônio).

NATUREZA FINANCEIRA: fluxos de caixa, capital de giro, etc.

NATUREZA FÍSICA: complemento aos valores monetários (quantidades geradas de produto ou serviços, número de depositantes num banco, número de clientes numa empresa, número de funcionários numa empresa, etc.).

NATUREZA DE PRODUTIVIDADE: se refere à utilização mista de conceitos de avaliação (financeiros) e quantitativa (físicos), como: receita bruta per capita, depósitos por cliente, etc.•.

OBJETIVO PRINCIPAL DA CONTABILIDADE é permitir que os usuários avaliem a situação financeira e econômica da entidade e possam inferir sobre as tendências futuras da mesma.

Exemplo: Uma empresa faz a venda de um ativo, assumindo o compromisso de efetuar sua recompra por um certo valor em determinada data. Obedecendo a essência ao invés da forma, deve-se registrar na contabilidade uma operação de financiamento (essência) e não de compra de venda (forma). A não utilização da informação contábil ou utilização restrita pode ser resultado de: deficiências na estrutura do modelo informativo, limitações do próprio usuário, baixa credibilidade por parte dos usuários, linguagem inadequada nas demonstrações contábeis.

A CONTABILIDADE É UMA CIÊNCIA SOCIAL no que se refere às suas finalidades, mas, quanto à metodologia de mensuração, reúne tanto o social quanto o quantitativo.

QUANTO AS FINALIDADES É SOCIAL, uma vez que por suas avaliações do progresso das entidades, permite conhecer-se a posição de rentabilidade e financeira, e de forma indireta auxilia os acionistas, tomadores de decisões, investidores a aumentar a riqueza da entidade.

COMO METODOLOGIA, é parcialmente social uma vez que seus critérios de avaliação envolvem muitas vezes subjetividade e incerteza, oriundas do próprio ambiente social e econômico no qual as entidades estão operando. É parcialmente quantitativa, por materializar-se através da equação patrimonial básica (ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO).

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE

O PRINCÍPIO DA ENTIDADE- ART. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso da sociedade ou instituição. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônio autônomo não resulta em nova ENTIDADE, mais numa unidade de natureza econômico - contábil.

O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE-

1º - A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e em muitos casos, o valor ou os vencimentos dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível.

2º - A observância do principio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente a quantificação dos componentes patrimoniais e a formação do resultado, e de reconstituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.

O PRINCIPIO DA OPORTUNIDADE-

I - Desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência;

II - O registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos completando os aspectos físicos e monetários;

III - O registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da ENTIDADE, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão.

O PRINCIPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

I - A avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes;

II - Uma vez integrados no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais;

III - O valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste;

IV - Os princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL são compatíveis entre si e complementares dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada;

V - O uso da moeda do país na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos.

O PRINCIPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA

I - A moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo;

II - Para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais (art.7º), é necessário utilizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do patrimônio líquido;

III - A atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão-somente, o ajustamento dos valores, para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.

O PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA

1º - O principio da COMPETÊNCIA determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no patrimônio liquido, estabelecendo diretrizes para a classificação das mutações patrimoniais, resultantes da observância do principio da OPORTUNIDADE.

2º - O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é consequência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração

3º - As receitas consideram-se realizadas:

I - Nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à ENTIDADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados;

II - Quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior;

III - Pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros;

IV - No recebimento efetivo de doações subvenções.

4º - Consideram-se incorridas as despesas;

I - Quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro;

II - Pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo;

III - Pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.

O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

1º - O princípio da PRUNDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentaram opções igualmente aceitáveis de antes dos demais princípios fundamenteis de contabilidade.

2º - Observando o disposto no art. 7º, o princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do princípio da COMPETÊNCIA.

3º - A aplicação do princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para definição dos valores relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau variável.

Princípios e Postulados CVM CFC CPC

O Princípio Da Entidade Compreensibilidade Entidade Regime De Competência

O Princípio Da Continuidade Relevância Continuidade Continuidade

O Principio Da Oportunidade

Confiabilidade Oportunidade Características Qualitativas das demonstrações contábeis.

O Principio Do Registro Pelo Valor Original Primazia Da Essência Sobre A Forma Registro Pelo Valor Original

O Principio Da Atualização Monetária Neutralidade Atualização Monetária

O Principio Da Competência Prudência Competência

O Princípio Da Prudência Integridade Prudência

Comparabilidade

Tempestividade

Equilíbrio Entre Custo E Benefício

Equilíbrio entre Características Qualitativas

DEFINIÇÃO DE ATIVO- Ativo é o conjunto de bens e direitos à disposição da administração. São os itens positivos do patrimônio; trazem benefícios, proporcionam ganho para a empresa.

POTENCIAL DE BENEFÍCIOS- Uma empresa usa seus ativos para manter suas operações, em todas as aplicações existe o objetivo e a esperança imediata ou mediata de garantir um fluxo de caixa, no futuro.

ATIVO NA CONTINUIDADE- A empresa em conjunto com outros ativos, como trabalho e a operosidade da força de trabalho da empresa, tudo fluidificado pela organização empresarial, geram fluxos líquidos positivos de caixa.

AVALIAÇÃO DO ATIVO- Em função do Princípio da Continuidade, os ativos são normalmente avaliados por algum tipo de valor de custo (valor de entrada), considerados mais adequados do que valores de saída como base geral de avaliação.

CUSTO HISTÓRICO ORIGINAL: Trata-se do valor original da transação.

CUSTO HISTÓRICO CORRIGIDO: Trata-se de corrigir o custo histórico original por algum índice que reflita a variação do poder aquisitivo médio da moeda. Assim, por estas vantagens, é a forma geral preferida de avaliação de ativos nos países com altas taxas inflacionárias e onde existe uma tendência de os preços individuais de cada ativo não se afastarem muito da variação média da perda do poder aquisitivo da moeda.

CUSTO DE REPOSIÇÃO –

-Leva em consideração a flutuação específica dos preços;

-Permite que se tenha uma ideia aproximada de quanto seria preciso investir para montar uma empresa “fisicamente” equivalente;

-Permite uma separação no lucro bruto.

PASSIVO E SUA MENSURAÇÃO

EXIGIBILIDADES- significa uma obrigação da empresa no momento da avaliação. Esta pode ser legalmente executável em caso de não pagamento. Assim se uma empresa decide adquirir ativos no futuro, não há porque surgir uma exigibilidade agora. Esta somente surge quando o ativo for entregue. As exigibilidades surgem em decorrência de transações já ocorridas (no passado). Existem, todavia, exigibilidades que somente podem ser mensuradas utilizando-se certo grau de estimativa. É o caso das denominadas provisões.

EXIGÍVEL ONEROSO E NÃO ONEROSO- É aquele que está custando mensalmente à empresa como juros e encargos bancários decorrentes de empréstimos, financiamentos, etc. As obrigações que não exigem pagamento de encargos financeiros são denominadas de passivo não oneroso. É o caso de salários, fornecedores, contas a pagar, etc.

EXIGÍVEL FIXO E VARIÁVEL- O exigível fixo se caracteriza por não variar em função do volume de vendas da empresa: aluguéis, por exemplo. Já a variável tem relação com o volume de vendas: ICMS a recolher, Fornecedores, etc.

QUADRO: CLASSIFICAÇÃO DOS ATIVOS INTANGÍVEIS

Autores Classificação Composição

Brooking (1996) Ativos de Mercado

Potencial da empresa em decorrência dos intangíveis relacionados ao mercado, como marca, clientes, lealdade dos clientes, negócios recorrentes, negócios em andamento e canais de distribuição.

Ativo Humano

Benefícios que o indivíduo pode proporcionar às organizações por meio da sua expertise, criatividade, conhecimento e habilidade para resolver problemas, tudo visto de forma coletiva e dinâmica.

Ativos de Propriedade Intelectual Ativos que precisam de proteção legal para proporcionar às organizações benefícios como know-how, segredos industriais, copyright, patentes e design.

Ativos de Infraestrutura Tecnologias, metodologias e processos empregados, como cultura organizacional, sistema de informação, métodos gerenciais, aceitação do risco e banco de dados de clientes.

Edvinsson e Malone (1998) Capital Humano Combinação de conhecimento, habilidades, capacidade de inovação e capacidade dos empregados para desenvolver tarefas, valores, cultura e filosofia empresarial.

Capital Estrutural Hardware, software, banco de dados, estrutura organizacional, patentes, marca e tudo o mais que dá suporte para elevar a produtividade dos empregados, clientes e relações desenvolvidas com eles.

Fonte: Elaborado pelos autores, com base na revisão da literatura.

-TEORIA DO PROPRIETÁRIO- o patrimônio dos acionistas ou quotistas, tanto pessoas físicas como jurídicas, não se confunde com o patrimônio líquido da entidade. Por esse motivo, o lucro líquido apurado no final do exercício não pode ser sumariamente distribuído aos acionistas, cabendo decisão da assembleia. Mesmo assim, devem ser deduzidas as reservas legais e estatutárias.

-TEORIA DOS FUNDOS- O ativo resulta da soma das aplicações que foram efetuadas graças à utilização de recursos obtidos junto a terceiros e de capitais próprios.

-TEORIA DO COMANDO- os administradores podem comandar somente aquela parcela do patrimônio que pode ser movimentada mediante uma simples orientação da administração profissional, que não necessite autorização expressa de acionistas ou conselho de administração.

- MANUTENÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO- É desejo de toda administração, manter a integridade do poder aquisitivo do patrimônio líquido da entidade. Na realidade, o que se espera é que o patrimônio líquido final seja igual ao inicial multiplicado por (1+p) x (1+i), onde p é a taxa de inflação e i é a taxa desejada de retorno.

PASSIVO- Representa todas as obrigações financeiras que uma empresa tem para com terceiros, provenientes de transações passadas, realizadas a prazo, com data de vencimento e beneficiário certo e conhecido. Todas as contas do passivo representam os valores negativos do patrimônio. Neste grupo está incluído por força de lei o capital próprio, apesar de não ser uma obrigação do patrimônio com terceiros e sim com os sócios da entidade ou seus proprietários. A classificação do capital próprio no grupo do passivo é uma mera questão para atender à necessidade da Contabilidade para garantir a igualdade entre os dois grupos (ativo e passivo). O passivo abrange então o capital de terceiros (obrigações) e o capital próprio e suas variações. Obrigações: constituem-se em ato da pessoa ou empresa dispor de algum bem ou serviço e que em troca destes originam um compromisso futuro de pagamento, representado por um documento, como as duplicatas a pagar.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO- É a diferença entre os valores positivos do ativo (bens e direitos) e os valores negativos do passivo (obrigações) de uma entidade em um determinado momento. É a parte do balanço que representa o capital investido pelos sócios e está graficamente localizado no seu lado direito.

Aspecto qualitativo ou específico; aspecto quantitativo; resultado de exercício futuro.

ESTRUTURAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE GRUPOS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Passivo Circulante: composto por todas as obrigações com prazo de vencimento em até 12 (doze) meses.

Passivo Exigível a Longo Prazo: representa as obrigações com prazo de vencimento após 12 (doze) meses.

Patrimônio Líquido: representa o capital que pertence aos proprietários.

Capital Social: discrimina o valor subscrito e o valor que ainda será realizado pelos sócios ou acionistas.

Reservas de Capital: são as contas que registram doações recebidas, eventualmente, pela entidade. No caso de sociedades anônimas, o ágio na emissão de ações, o produto da alienação de partes beneficiárias, entre outros.

Reservas de Reavaliação: registram os aumentos de valor atribuídos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações feitas pela entidade com base em laudo.

Reservas de Lucros: são as contas formadas pela apropriação de lucro da empresa.

Lucros ou Prejuízos Acumulados: registra os resultados acumulados pela entidade, quando ainda não distribuídos aos sócios, ao titular ou ao acionista.

RECEITAS- Pode- se dizer que Receita é fluxo de produtos ou serviços durante um determinado período contábil. O efeito no patrimônio é de provocar aumento de ativo (ou diminuição de passivo), resultando em aumento do patrimônio líquido. Como se sabe que reconhecer uma receita não exige necessariamente que o produto ou serviço tenha sido completamente transferido, embora seja a situação mais comum, insiste-se em dizer que a receita é o resultado da aceitação pelo mercado do esforço de produção da empresa.

GANHOS- São representados por itens denominados de não recorrentes (não repetitivos), no entanto têm o mesmo efeito sobre o patrimônio líquido, sendo tanto oriundos da atividade normal da empresa ou não, diferentemente da receita que decorre da atividade normal. É útil reconhecer-se na Demonstração de Resultados os ganhos em forma separada, pois este conhecimento pode ser interessante para decisões econômicas. Às vezes os ganhos são apresentados líquidos de suas despesas relacionadas. Exemplos: a) Vendas e baixas de bens do ativo imobilizado; b) Ganhos financeiramente ainda não realizados; ações avaliadas ao preço de mercado, acréscimos no valor de investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial.

DESPESAS- é o sacrifício de ativos realizado para obtenção de Receitas. Muitas vezes esses sacrifícios ocorrem em função de e diretamente atribuíveis à obtenção de receita específica. O mesmo pode-se dizer em relação aos salários do pessoal diretamente relacionado aos serviços de conserto. Sempre que não for possível identificar os períodos ou as receitas futuras conectadas a gastos realizados, estes devem ser lançados como Despesa do período.

PERDAS- A definição de despesa inclui as perdas. Estas incluem itens que também impactam ativo e patrimônio líquido da mesma forma como as despesas, podendo surgir no curso da atividade normal da empresa. Normalmente são imprevisíveis. As perdas incluem itens como desastres, inundações, fogo, etc., ou desincorporação de ativos imobilizados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Fonte: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm>Acesso em 13/10/2012.

Fonte:< http://teoriascontabeis.blogspot.com.br/2009/09/o-objetivo-da-contabilidade.html> Acesso em 16/10/2012.

Fonte: PLT (Programa do Livro-Texto) - Introdução á Contabilidade – José Carlos Marion

Fonte:<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/principiosfundamentais.htm>Acesso em 19/10/2012.

Fonte: Revista ADM. MADE, Rio de Janeiro, ano 12, v.16, n.1, p.1-23, janeiro/abril, 2012.

Fonte:<www.cursomaximus.com.br>Acesso em 17/10/2012.

Fonte:< www. ResumosConcursos.hpg.com.br > Acesso em 21/10/2012.

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