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Contabilidade Geral

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Por:   •  13/9/2013  •  4.873 Palavras (20 Páginas)  •  564 Visualizações

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ITRODUÇÃO

O pensamento administrativo pode ser conceituado como um enfoque específico a um aspecto particular da organização, ou uma forma peculiar de estudá-la, e a organização desses pensamentos são formadores de teorias a serem estudadas pela Teoria Geral da Administração.

Para facilitar o estudo, as teorias são agrupadas em Escolas e essas, como definido por Maximiano (2006), são a mesma linha de pensamento ou conjunto de autores que utilizam o mesmo enfoque. Por meio de uma breve revisão teórica do campo, o presente artigo objetivo um estudo introdutório das Teorias Clássicas da Administração, tidas como mecanicistas e racionalistas, contrapondo-as à prática das indústrias criativas, organizações flexíveis que valorizam a criatividade e conhecimento individual. A abordagem do tema torna-se relevante devido à importância do mesmo para o entendimento das organizações e para construção do pensamento administrativo atual, exigente de profissionais flexíveis e adaptáveis.

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Para a Teoria Geral de Administração (TGA), a principal consequência disto tudo é que a organização e a empresa modernas nasceram com a Revolução Industrial, graças a uma multidão de fatores, dentre os quais podemos destacar principalmente: a ruptura das estruturas corporativas da Idade Média; o avanço tecnológico, graças às aplicações dos progressos científicos à produção, com a descoberta de novas formas de energia e a possibilidade de uma enorme ampliação de mercados; a substituição do tipo artesanal por um tipo industrial de produção. A Teoria Geral da Administração começou com o que chamaremos “ênfase nas tarefas” (atividades executadas pelos operários em uma fábrica), com a Administração Científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a “ênfase na estrutura”, com a Teoria Clássica de Fayol e com a Teoria da Burocracia de Weber, seguindo-se mais tarde a Teoria Estruturalista da Administração. A reação humanística surgiu com a “ênfase nas pessoas”, através da Teoria das Relações Humana, mais tarde desenvolvida pela Teoria Comportamental e pela Teoria do Desenvolvimento Organizacional. A “ênfase no ambiente” surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela Teoria da Contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a “ênfase na tecnologia”. Cada uma dessas cinco variáveis — tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia — provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA:

Com as rápidas pinceladas a respeito dos gradativos passos da TGA, procuramos demonstrar o efeito cumulativo e gradativamente abrangente das diversas teorias com suas diferentes contribuições e diferentes enfoques. Na realidade, cada teoria administrativa surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais relevantes de sua época. E, neste aspecto, todas elas foram bem-sucedidas ao apresentarem soluções específicas para tais problemas. De certo modo, todas são aplicáveis às situações de hoje. E o administrador precisa conhecê-las bem para ter à sua disposição um naipe de alternativas interessantes para cada situação. O estado atual da TGA é bastante complexo: ela permite uma variedade enorme de abordagens a respeito de seu objeto de estudo e engloba um enorme leque de variáveis que devem ser levadas em consideração.

Hoje em dia, a TGA estuda a Administração das empresas e demais tipos de organização do ponto de vista da interação e interdependência entre as cinco variáveis principais, cada qual é objeto específico de estudo por parte de uma ou mais correntes da teoria administrativa. As cinco variáveis básicas são: tarefa, estrutura, pessoas, tecnologia e ambiente, constituem os principais componentes no estudo da Administração das empresas. O comportamento desses componentes é sistêmico e complexo: cada qual influencia e é influenciado pelos outros componentes. Modificações em um provocam modificações em maior ou menor grau nos demais. O comportamento do conjunto desses componentes é diferente da soma dos comportamentos de cada componente considerado isoladamente.

Na realidade, a adequação entre essas cinco variáveis constitui o principal desafio da administração. Ao nível de uma subunidade especializada por exemplo: um departamento ( uma divisão, uma seção), algumas dessas variáveis podem assumir papel preponderante.

O objeto de estudo da Administração sempre foi à ação organizacional inicialmente entendida como um conjunto de cargos e tarefas, mais além, como um conjunto de órgãos e funções, desdobrando-se posteriormente em uma complexa gama de variáveis até chegar à concepção de sistema. As mais recentes teorias administrativas têm por objeto o estudo da organização como um sistema composto de subsistemas que interagem entre si e com o ambiente externo. Obviamente, o objeto de estudo da Administração sofreu uma ampliação enorme ao mesmo tempo em que se apresentou com uma quantidade enorme de variáveis importantes para a sua compreensão.

AS PRINCIPAIS TEORIAS ADMINISTRATIVAS E SEUS PRINCIPAIS ENFOQUES

Na Estrutura

Teoria Clássica – foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência. (Organização Formal. Princípios Gerais da Administração. Funções do Administrador).

Teoria da Burocracia – ?

(Organização Formal, Racionalização Organizacional).

Teoria Estruturalista – ?

(Múltipla Abordagem: Organização Formal e Informal. Análise Intraorganizacional, Análise Interorganizacional).

Nas Pessoas

Teoria das Relações Humanas – é uma teoria de gestão, incluída na Escola Comportamental, fundada por Elton Mago na sequência das conclusões obtidas em diversos estudos realizados em várias empresas norte-americanas. (Organização Informal. Motivação, Liderança, Comunicações e Dinâmica de Grupo).

Teoria do Comportamento Organizacional – Teoria Comportamental: Marca a mais profunda influência das ciências do comportamento na administração. Todo indivíduo é um tomador de decisões, baseando-se nas informações que recebe do seu ambiente, processando-as de acordo com suas convicções e assumindo atitudes, opiniões e pontos de vista em todas as circunstâncias. A organização neste sentido

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