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Por:   •  1/10/2013  •  Tese  •  1.730 Palavras (7 Páginas)  •  144 Visualizações

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Estilo parental é o conjunto das práticas educativas dos pais ou atitudes parentais usadas pelos cuidadores com o objetivo de educar, socializar, e controlar o comportamento dos filhos. Essas práticas educativas são estratégias específicas usadas pelos pais em diferentes contextos.

Ao contrário dos pais autoritários, o autor propõe que os pais sejam autoritativos, que seriam caracterizados por ações calorosas e compreensivas, que em geral promovem a autonomia psicológica e acabam sendo firmes no estabelecimento de diretrizes comportamentais. Apoio e suporte são fundamentais.

Há dois tipos de estilo parental; o estilo parental positivo que é monitoria positiva e o comportamento moral, e o estilo parental negativo que se trata das práticas educativas negativas (negligência, abuso físico e psicológico), disciplina relaxada, punição inconsciente e monitoria negativa.

***Monitoria Positiva*** conjunto de comportamento dos pais que envolve atenção para localizar os filhos, saber de suas atividades e formas de adaptação. Sugere-se aos pais que proporcionem aos filhos um grupo de regras sobre onde devem ir, com quem se vincular ao ir para casa e garantir que essas regras sejam cumpridas, e se não forem, devem tomar uma ação disciplinar para as regras que foram quebradas. Então o autor indica que os pais utilizem o controle das companhias de seus filhos, seus comportamentos e usem de disciplina consciente.

Práticas como supervisão, estabelecimento de limites, posicionamentos claros em relação às regras e o relacionamento próximo entre os membros da família têm grandes possibilidades de reduzir a probabilidade dos filhos se envolverem em comportamentos de risco. As crianças deveriam falar e contar espontaneamente sobre suas atividades e rotina diária, sem qualquer tipo de persuasão, e sim através de solicitações, pois quanto mais se pergunta sobre as atividades mais os filhos apresentam comportamentos infratores. Os filhos que falam abertamente com seus pais tendem a cometer menos atos anti-sociais. Os pais devem impôr regras e restrições sobre as atividades infantis e sobre as companhias da criança e não permitir que façam o que querem do jeito que querem, controlando então, a quantidade de liberdade que ela terá para fazer as coisas sem contar para os pais (controle parental).

A comunicação entre pais e filhos é mais benéfica do que a vigilância e controle. O apego aos pais diminui a possibilidade de delinqüência, sendo que pesquisadores comprovaram que infratores possuem comunicação pobre com seus pais, que estes se preocupam muito pouco e não passam confianças para seus filhos. É baixo o respeito da parte dos pais, aceitação e suporte também, além de que não discutem sobre futuros planos, são menos supervisionados e controlados. Isso nos mostra que a comunicação é tão importante quanto o controle.

Os autores focam o fator apego como uma fonte de segurança emocional e inibidor de comportamentos agressivos, contribuindo para o melhor controle das situações de risco e delinqüência, sendo que a criança sente-se mais confortável para contar aos pais sobre sua vida.

*** Comportamento Moral*** quando predomina relação de respeito somente por parte dos filhos, na qual há coerção do mais forte ao mais fraco, só gerará obediência, enquanto uma relação entre iguais, de cooperação, criará a autonomia.

Alguns estudos mostram relação entre o comportamento pró-social das crianças e práticas maternas de educação voltadas para o desenvolvimento da empatia.

Quando os pais utilizam o autoritativismo há menor vulnerabilidade para o uso de drogas em relação às crianças, ambiente saudável no lar, aceitação de crenças em relação ao bom comportamento e respeito à desaprovação paterna específica a certos comportamentos, além de que foram encontrados grandes indícios de um nível mais elevado de raciocínio destes filhos e comportamentos morais pró-sociais.

O apoio, já mencionado no tópico acima, passa para a criança segurança em relação ao seu bem-estar, e proporciona assim, oportunidades para que ela também considere o bem-estar de outras pessoas (comportamento pró-social). No entanto, é preciso que a criança também veja este comportamento em seus pais para que sejam motivadas, e assim possam atuar também até em atenção a vítimas de danos ou tragédias, conforme estudos revelaram. Em contrapartida o contrário também é verdadeiro: pais coercitivos que provocam medo e raiva em suas crianças tendem a despertar um sujeito que ao cometer um erro, que prejudica alguém, deixe de focar na vítima de sua ação e olhe somente para o que a conseqüência de sua atitude trouxe para si mesmo.

O capítulo em questão defende que quando há uma transgressão por parte da criança os pais devem apresentar as conseqüências destes atos e assim ela estará mais propícia a ter sentimentos precipitados de culpa após a transgressão, isso indicaria o desenvolvimento do comportamento moral.

“O aprendizado da moralidade não funcionará a menos que seja realizado numa atmosfera de genuíno calor humano e afetividade, primeiro, porque todas as crianças precisam ser ouvidas e avaliadas; segundo, porque uma das maneiras mais eficazes de ensinar é por meio de exemplo. Se quisermos transformar crianças de alto risco em seres humanos empáticos e solidários elas precisam estar na extremidade receptora de empatia e solidariedade.” Kellerman

*** Abuso Físico*** maus tratos infantis incluem: abuso físico, abuso psicológico, negligência (falta de cuidados básicos necessários, e ausência de supervisão) e abuso sexual.

Há uma importante diferença entre punição corporal e abuso físico. A primeira se trata do uso de uma certa força física com a intenção de fazer com que a criança sinta dor, mas não se machuque, e tem propósito de corrigir ou controlar o comportamento dela. Já a segunda se configura em socar, espancar, chutar, morder, queimar, sacudir, ou por simplesmente machucar a pessoa.

Práticas violentas estão ligadas a problemas sociais e psicológicos dos filhos, como comportamentos criminosos, distúrbios psiquiátricos quando se tornam adultos.

Há classificação de dois tipos de punição: quando ela é planejada, controlada e não acompanhada de emoções fortes dos pais, então é chamada de instrumental, já quando se trata de uma punição carregada de sentimentos de raiva, descontrolada, é chamada de impulsiva. A punição instrumental é capaz de deixar as crianças mais obedientes, já a punição impulsiva é geralmente o último recurso dos pais e pode deixar a criança com medo ou até com raiva deles, sendo que o uso contínuo desta punição está extremamente relacionada a comportamentos anti-sociais em crianças

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