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Por:   •  9/10/2014  •  582 Palavras (3 Páginas)  •  181 Visualizações

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Muitas foram as discussões e manifestações em torno da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), realizada no Rio de Janeiro em junho deste ano. Em meio aos debates e ao registro de um Documento denominado: “O Futuro que Queremos”, muitas foram as críticas negativas expressadas por conhecedores do tema “Desenvolvimento Sustentável”, como também o reconhecimento de alguns avanços trazidos nas discussões e práticas.

O que importa é fazer uma análise do que ocorreu e resgatar o legado que a Conferência poderá nos deixar como aprendizado.

Os textos publicados na mídia, abordam as diversas dimensões que circularam no evento. Os textos trazem análises de pontos específicos, como as mudanças climáticas e seus efeitos, a discussão em torno das métricas para restrição das emissões de gases de efeito estufa, o impasse que envolve o uso da terra, a escassez de água e as preocupações com os oceanos, o uso eficiente dos recursos naturais, o desenvolvimento de novas tecnologias voltadas para o desenvolvimento sustentável, as discussões inseridas no debate da pobreza e da fome no mundo, a questão social, os investimentos e as responsabilidades por parte dos governos, e todos os assuntos periféricos que cercam a temática. Um dos pontos chaves, foi de tentar encontrar um ponto de “cola identitária” entre, o desenvolvimento e crescimento econômico e as diretrizes do desenvolvimento sustentável, este sim, o foco de maior interesse da governança global.

Entre defensores e opositores, para a maioria dos críticos, o Documento gerado pela Conferência não trouxe maiores avanços e compromissos, muitos deles foram deixados para um debate futuro (como no caso da conferência de Durban, que deixou para 2020 aredução de emissões de gases causadores do efeito estufa). Os mais duros garantem que pode ser tarde demais, para efetivar ações de defesa em relação ao meio ambiente.

Luiz Carlos Baldicero Molion (Universidade Federal do Alagoas) pesquisador em dinâmicas do clima e mudanças climáticas e gestor da Comissão Climatológica – organização meteorológica mundial, comenta que, “os artigos sobre compromissos, metas e definições foram retirados”. Outra critica apontada é de que os “modelos matemáticos em que se baseiam as projeções de mudança, são simplificados e equivocados” (2012).

Outro crítico é Rockström, cientista sueco e coordenador de um grupo de Prêmios Nobel, que produziu uma carta de recomendações a respeito da sustentabilidade global, para dar suporte as decisões da Conferência. Para o cientista, as pesquisas mostram que avançamos o limite do bom relacionamento com a Terra. Em 2009 estes limites eram: biodiversidades, mudanças climáticas e ciclo de nitrogênio (correspondente ao uso demasiado de fertilizantes entre outras mazelas ambientais). Rockström avisa que chegamos ao “teto do que o planeta é capaz de suportar sem gerar nenhuma surpresa”. Uma de suas maiores críticas é o distanciamento da ciência no debate político das conferências ambientais da ONU. O estudioso ressalta que os governos não escutam e a impressão não se interessa por cientistas. Para Rockström, “a Rio+20 não nos leva muito longe para resolver o problema. O texto não reflete a urgência que enfrentamos.[...] Se não acertarmos

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