Controle De Doença De Plantas

CONTROLE DE DOENÇAS

O controle de doenças de plantas é o mais importante objetivo prático da fitopatologia. Desde seu início, os fitopatologistas consideravam que as medidas de prevenção e tratamento de doenças deviam ser sempre consideradas a eficiência dos métodos e o custo dos tratamentos, sendo óbvio que os métodos empregados deveriam custar menos que os prejuízos ocasionados.

Controle Cultural

São práticas culturais que podem ser empregadas com sucesso, em determinadas situações, para controlar doenças de plantas. Dentre outras práticas destaca-se:

• - rotação de culturas

• - uso de material propagativo sadio

• - eliminação de plantas vivas doentes (“rouguing”)

• - eliminação ou queima de restos de cultura

• - inundação de campos e pomares

• - incorporação de matéria orgânica no solo

• - preparo do solo (aração)

• - fertilização (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio)

• - irrigação

• - densidade de plantio

• - épocas de plantio e colheita

• - enxertia e poda

Rotação de Culturas

• A rotação de culturas é o cultivo alternado de espécies vegetais diferentes no mesmo local e na mesma estação anual.

Controle Biológico

A mais simples e direta definição de controle biológico de doenças de plantas como sendo “o controle de um microorganismo através de outro microorganismo” é aceita por uma corrente de fitopatologistas.

Controle Genético

O emprego da resistência genética no controle de doenças vegetais representa um dos mais significativos avanços tecnológicos da agricultura, sendo o uso de cultivares resistente o método de controle preferido por ser mais barato e de mais fácil utilização.

Controle Químico

O controle químico de doenças de plantas é feito através de vários tipos de produtos, comumente denominados agroquímicos, agrotóxicos ou defensivos agrícolas, incluindo os fertilizantes e os pesticidas.

O grupo mais importante de pesticidas utilizados para o controle de doenças de plantas é o dos fungicidas, que podem ser:

Fungicidas erradicantes ou de contato: atuam diretamente sobre o patógeno. Os produtos tipicamente erradicantes são os fumigantes de solo, altamente tóxicos para todas as formas de vida. Ex: brometo de metila.

Fungicidas protetores ou residuais: são aplicados nas partes mais suscetíveis do hospedeiro e formam uma camada superficial protetora antes da deposição do inóculo.

Fungicidas não-sistêmicos aplicados em folhagens, ramos novos, flores e frutos, ferimentos dos ramos podados e em sementes são tipicamente desse grupo.

Fungicidas curativos sistêmicos: é uma ação dirigida contra o patógeno, após estabelecimento de

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