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Criminalidade

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Por:   •  14/12/2014  •  Seminário  •  1.235 Palavras (5 Páginas)  •  174 Visualizações

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A Criminalidade

A criminalidade no Brasil é elevada, seja para crimes violentos ou não violentos. De acordo com várias fontes, o Brasil possui altas taxas de crimes violentos, como homicídios e roubos; a taxa de homicídios está caindo recentemente, mas ainda é superior a 20,0 homicídios por 100.000 habitantes, o que inclui o Brasil na lista dos vinte países mais violentos do mundo. Com esse numero que ate então é enorme, e que só tem a crescer cada vez mais, aumentando a insegurança de fazer qualquer coisa fora de casa, até mesmo um simples passeio a pé, ou resolver coisas do cotidiano.

Segundo o III Relatório Nacional sobre Direitos Humanos no Brasil, a ineficácia do Estado perante o aumento da violência gera ainda mais violações de direitos humanos e impunidade, além de aumentar o sentimento de insegurança e revolta da população. O relatório enfatiza que a maioria dos homicídios é precariamente investigada e que uma "ínfima parte dos responsáveis é denunciada e condenada". A conclusão é de que houve retrocesso nessa área de 2002 a 2005. O estudo aponta também falhas nos sistemas policial e penitenciário e denuncia a participação de autoridades em violações aos direitos humanos

È muito importante ressaltar a impunidade que há no Brasil, sendo em minha opinião o principal e grande motivo de existir tamanha violência em nosso país, por exemplo, um assaltante tira a vida de qualquer ser humano para roubar seu dinheiro, ou objetos de pouca importância, e depois desse acontecido ele vai preso por poucos dias e sai logo em seguida sem pagar metade do que vez com o cidadão que perdeu a vida, e volta a repetir esse crime em outras pessoas, pois sabem que não vai dar em nada. È triste, mais é bem assim que funciona.

A violência em nosso país leva o brasileiro a ter medo de morrer assassinado e medo de caminhar. E é tamanha a criminalidade que o brasileiro não se sente nem mesmo motivado a fazer o registro das ocorrências, o que prova que os números oficiais só não são ainda piores devido à normatizada e aceita ineficiência do Estado em lidar com tantos crimes.

Os níveis da violência e da criminalidade no Brasil aumentaram contínua e significativamente, especialmente nas maiores áreas urbanas. Este fenômeno, cujas causas são diversas e, em certa medida, controversas, transformou-se num dos problemas mais discutidos pela sociedade brasileira. Todos os dias, o país assiste nas telas de televisão a multiplicação de episódios dramáticos de violência no campo, nas favelas e nas periferias urbanas. Consequentemente, adquire proporções enormes a sensação de insegurança entre os moradores dos bairros pobres e de classe média, nos quais as pessoas falam não só dos criminosos que transgridam as leis, mas também que a justiça não funciona, a polícia falha e desrespeita a lei.

Não é normal convivermos com tantos crimes e termos tanto medo. Isso gera custos imensos, tanto materiais quanto morais ao espalhar uma cultura de convívio com o crime. Pensem no caso de um banco, que tem de investir em segurança armada, câmeras, empresa de segurança super equipada para vigiar e fazer a retirada de dinheiro, chumbar os caixas eletrônicos e no monitoramento do estacionamento. E, algo que se não é exclusividade do Brasil, não teria outro lugar para ser mais útil: as “canetas à prova de roubo” que os bancos deixam disponíveis em seus caixas para que as pessoas possam preencher cheques e documentos, isso é algo absurdo para nosso país.

As pessoas vivem se protegendo de todas as formas, colocando todo tipo de tecnologias a favor de sua proteção, como cercas elétricas, câmeras de segurança e principalmente fugindo frequentemente desse problema tão comum. As autoridades públicas tem plena consciência desse problema, porém não cumprem corretamente com sua parte. Enquanto as autoridades não cumprem com sua parte, as pessoas sofrem cada vez mais as consequências desse lamentável problema. É necessária ação imediata das autoridades de defesa de uma forma mais ativa e mais forte, para que algum dia as pessoas possam viver em um país tranquilo onde a paz é predominante.

Dados

Taxas de homicídio no Brasil (linha azul com pontos), nos estados de São Paulo (linha vermelha), Rio de Janeiro (linha verde) e em países selecionados.

De acordo com o estudo, 48.344 pessoas morreram vítimas de agressão em 2003, uma média de 27,12 por grupo de 100 mil habitantes.

Na faixa etária de 15 entre 24 anos, foram de 18.599 mortes, em média de 51,6 por 100 mil. Entre 2002 e 2005, 3.970 pessoas foram mortas por policiais no Rio de Janeiro e, em de São Paulo, 3.009. O estudo apontou também um aumento dos conflitos rurais que passaram de 925 em 2002 para 1.881 em 2005. O número de mortes nessas disputas quase duplicou no período, subindo para 102 vítimas. A conclusão é de que houve retrocesso nessa área de 2002 a 2005.

Taxas de homicídio

Lista das capitais do Brasil por taxa de homicídio (homicídios por 100.000 habitantes):10

Capital/Região 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Δ%

Belém (PA)

24,5 29,1 15,1 25,9 27 31,8 34,7 29,6 44,7 33,9 34,2 39,7

Boa Vista (RR)

34,6 51,5 51,4 40,4 32,1 38,2 33 21,5 23,1 22 25,7 -25,8

Macapá (AP)

46,6 51 64,1 46,2 44,3 44 44,1 38,5 38 35,8 32,3 -30,8

Manaus (AM)

35,3 40,7 35,3 33 25,2 26,5 29,3 26,2 29,4 32,3 32,5 -7,8

Palmas (TO)

7 12,7 19,7 21,8 26,5 20,5 21,5 21,3 13 13,6 12,8 82,5

Porto Velho (RO)

38,3 70,3 55,5 61 66,9 63,2 51,1 71,4 56,4 68,5 51,3 33,8

Rio Branco (AC)

36,6 38,4 17 36,4 39 44,8 37,9 30,9 23,9 36,3 30,1 -17,8

Norte (capitais)

31,9 39,5 31,3 34,2 32,1 34,2 34,4 31,8 35,6 34,9 33 3,7

Aracaju (SE)

19,3 16,8 35,2 39,9 60,9 54,4 50,6 47,2 40,5 46,7 38,9 101,2

Fortaleza (CE)

27 20,3 25,2 28,2 27,9 31,8 29,5 28,5 34 35 40,3 49,5

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