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DISCRIMINAÇÃO RACIAL

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Por:   •  13/10/2014  •  1.087 Palavras (5 Páginas)  •  213 Visualizações

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Discriminação Racial no Brasil” de Helio Santos

O texto trata das diversas formas em que o racismo se manifesta na sociedade brasileira. Passa pela invisibilidade do mesmo na nossa construção social; a definição de discriminação com a diferenciação de preconceito e racismo - este como legitimação da escravidão no Brasil - e suas conseqüências sociais vividas na contemporaneidade.

Para que tal analise seja feita o autor se fez valer de tabelas que deixam claras as disparidades em relação aos brancos/amarelos e negros/pardos no quadro empregatício e educacional do nosso país.

Para além dessa perspectiva, ele também amplia a análise para o âmbito da violência policial e racial e o perigo iminente dessa em relação aos cidadãos no seu cotidiano.

Invisibilidade do negro

O autor coloca a invisibilidade racial do negro como algo incontestável em que a construção dos padrões nacionais de beleza e identificação não remetam ao negro e tão pouco a instrução escolar considera as referências desse grupo. Ao mesmo tempo em que ele narra essa alienação nacional, também mostra quetal segregação fica evidente aos olhos de quem vem de fora, dos estrangeiros, na medida em que a posição social do negro é bem definida e estruturada: no moderno Brasil a predominância é branca e nas periferias, e zonas de pobreza a concentração é preta.

Discriminação: a manifestação do racismo e do preconceito

Nesse trecho ele evidencia que a discriminação é a ação do preconceito e que não pode ser confundida com o mesmo ou com o racismo. Dessa forma, quando alguém tem uma atitude discriminatória, tal indivíduo já esta sobrepondo o padrão dele próprio a outro.

Porém, racismo e preconceito também não podem ser encarados como a mesma coisa, pois racismo é um termo muito mais amplo e que abarca configurações históricas – e etnocêntricas - que geram o preconceito e que tem como conseqüência a segregação racial, ou segregação institucional, como o caso do apartheid.

O autor também aponta como tendência para o futuro as questões raciais serem substituídas por étnicas e tal conceito diria respeito às características culturais, tradição, idioma, valores compartilhados por grupos étnicos, já que “A idéia de raça é mais árida, pois somos levados a pensar em aspectos físicos” (p. 3).Racismo: a legitimação da escravidão:

Ele traça como fundamental para a escravidão colonial no Brasil o racismo, já que na Antiguidade o escravo tinha um sentido ligado às conquistas, sem ser fundamentado apenas pela conotação racial. Assim, a prática racista é artificial e ideológica, na medida em que é uma construção do homem e de uma minoria detentora do poder político e social, uma classe.

Com esse passado histórico, comum a todos os brasileiros, e a abolição da escravidão feita em moldes racistas e por interesse econômico, transformaram um contingente de negros escravos em desempregados, lançados a própria sorte em uma sociedade extremamente segregadora, gerando assim problemas estruturais com conseqüências que não se restringem apenas aos negros, que na verdade tem uma amplitude nacional como à causa inicial da baixa renda; o desemprego e o subemprego.

Discriminação racial no trabalho:

Aqui se retrata a inexistência de negros em profissões que há exposição de sua imagem, em que se lida diretamente com o público consumidor. Assim, é traçado um comparativo com relação aos Estados Unidos, em que se vê negros nessas instâncias do trabalho.

Com isso, o autor revela três tiposbásicos de discriminação no trabalho: 1- discriminação ocupacional: não há negros em funções mais valorizadas socialmente e mais bem remuneradas, como se fossem incapazes de exercê-las; 2- discriminação salarial: é quando se observa negros ocupando a mesma função que brancos e ainda assim ganham menos pelo trabalho prestado; 3- discriminação pela imagem: é quando o empregador busca manter um padrão estético que se vincule positivamente a sua empresa e que com certeza não corresponde ao fenótipo negro.

Ainda é apresentado nesse tópico quatro tabelas – Distribuição da força de trabalho e de rendimento por grupos raciais (IBGE, 1976): Trabalhadores não-manuais; Distribuição da força de trabalho e de rendimento por grupos raciais (IBGE, 1976): Trabalhadores manuais urbanos;

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