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Discriminação - Aids

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Por:   •  16/10/2013  •  473 Palavras (2 Páginas)  •  232 Visualizações

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Este tema retrata a discriminação e preconceito no mercado de trabalho em relação aos portadores de HIV. A pesquisa aborda aspectos referentes à probabilidade de demissão de um empregado, motivada pelo fato de o mesmo ser portador do vírus HIV.

O primeiro registro de AIDS no Brasil foi na cidade de São Paulo, no início da década de 1980. Os casos posteriores a este vieram aparecer nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, tendo com categorias de exposição os homens que faziam sexo com outros homens, homossexuais e bissexuais masculinos e as prostitutas.

Em meados de 1990 um grupo de homens que fazem sexo com homens foi o segmento mais afetado no início da epidemia. Entretanto, a considerável disseminação inicial deste grupo foi seguida pela chamada “feminilização” da doença em anos posteriores à epidemia, um dos aspectos que contribuiriam para a redução da contaminação dos homens foi verificado pela considerável mobilização social e alteração de comportamentos em relação às práticas sexuais mais seguras. Ou seja, os homens vêm se contaminando relativamente menos do que as mulheres.

Dentro desse crescimento da contaminação das mulheres, observada na década de 1990, foi constatado um aumento da contaminação em parcelas da população de menor visibilidade até então, que é o caso das pessoas infectadas pelo HIV via transmissão heterossexual. Este segmento da população passou a ser objeto de estratégias de prevenção, através da propagação de medidas preventivas para este novo grupo em expansão. Deste modo, em anos recentes, vêm predominando a transmissão heterossexual e, portanto, a AIDS deixa de ser uma doença relacionada aos “grupos de risco” e tem se alastrado para a população em geral.

No que se refere ao preconceito que chegou com a epidemia, o surgimento da AIDS trouxe medo à população e intensificou formas de discriminação já existentes na sociedade e no mundo. Além da associação da contaminação com a promiscuidade, a AIDS, desde seu surgimento, esteve sempre relacionada à ideia de morte iminente. Essas associações trouxeram ao portador do HIV/AIDS negação a sua cidadania, exclusão social e abandono por parte de familiares e colegas de trabalho. Além dos mencionados fatores, possibilidade de demissão do emprego, constrangimentos em locais públicos e mau atendimento médico estão entre as consequências que atingem a pessoa que contrai o vírus HIV.

Deste modo, fica claro que existem diversas manifestações tanto de preconceito quanto de discriminação quando se trata de AIDS.

Uma primeira justificativa advém do fato de que a maioria dos soropositivos são pessoas de 15 a 49 anos, ou seja, indivíduos em idade ativa para o trabalho, portanto, a existência de discriminação relacionada à epidemia da AIDS no mercado de trabalho pode ser uma realidade. Conforme ilustra a OIT, cerca de 36 dos 40 milhões de pessoas portadoras do vírus exercem direta ou indiretamente alguma atividade produtiva e pelo menos 26 milhões de trabalhadores são infectados.

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