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Dissertação Crítica Sobre A "Autonomia Da Ciência Na Época Moderna".

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Por:   •  14/3/2015  •  621 Palavras (3 Páginas)  •  215 Visualizações

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No contributo de todos os fatos e valores que cercam a humanidade e a existência do universo a ciência e a religião nortearam pensamentos e justificativas a questionamentos que até hoje, em uma época conhecida como pós-moderna, se fazem necessários para o entendimento de o porquê de determinadas situações e de existir diferenciação entre pensamentos científicos e religiosos de mesmo ponto de vista.

A partir do entendimento de que a ciência medieval refere-se às descobertas no campo da filosofia natural e que na idade média prevaleciam os ideais religiosos, nota-se que a ciência desta época era pouco escutada, pois por interferência da igreja católica e pela crença de que tudo acontecia por obra de um ser supremo, pouco importava e as não faziam escutar as ideias científicas, logo a ciência tornava-se submissa a religião, passando a ser chamada de uma ciência heterônoma. Com isso tudo o que se questionava naquela época era respondido pela certeza do ideal da existência divina, ocasionando assim choques de concepções de pensadores científicos e religiosos.

É notório que em meio aos vastos conflitos obtidos pelos ideais religiosos surgiram pensamentos de cientistas sobre o ponto de a ciência ser heterônoma. Um dos maiores astrônomos da história, um dos principais representantes do renascimento científico dos séculos XVI e XVII, a maior expressão da ciência nova e o grande metodólogo da ciência natural, Galileu Galilei sustentava que o modelo de Copérnico sobre o eliocentrismo era de fato uma descrição verdadeira do mundo. No que concerne ao seu pensamento sobre a autonomia da ciência Galileu pregava uma segregação da ciência e da religião, buscando uma liberdade para a iniciativa de estudos científicos que pudessem ser explanados a sociedade sem a interferência da igreja. Daí emerge o conflito entre a opinião de Galileu e da igreja. O astrônomo queria para os cientistas o direito de investigar, de fazer novas descobertas com liberdade de interpretação e avaliação de resultados, sem estarem obrigados às autoridades religiosas, obtendo o direito de expor o ensino e defendê-lo sem que antes se precise passar pela avaliação da igreja. Com o nascimento dessa autonomia, Galileu preconizava apenas a separação da ciência das interferências da igreja, pois esta era o ponto de embace para a realização de estudos científicos, sem a ideia de que tudo era proveniente de uma divindade.

Constata-se que autonomia é a capacidade de tomar uma decisão não forçada baseada em informações disponíveis, nesse contexto se pode descrever que só há autonomia de uma ciência se seu elaborador for totalmente autônomo, pois tais se correlacionam e para que uma parte possa existir é necessária há outra, em miúdos para que haja a criação de uma ciência se faz necessário um ser humano. Nessa linha de pensamento, podemos dizer que tudo sofre uma influência externa, uma vez que em fase teórica a ciência possa até exercer uma função autônoma, porém quando levada a prática sofre circunstâncias extrínsecas. Nesse sentido é de se concordar que isso ocorre quase que corriqueiramente, pois vivemos em meio á relações que são construídas através de opiniões, e tais são um dos fatores que influenciam na construção de tudo o que está ao nosso redor, logo, toda e qualquer

ciência sofrerá críticas ao chegar a

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