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A Fenomenologia é uma das propostas metodológicas para o Serviço Social, apesar de menos conhecida.

Para a autora Anna Augusta de Almeida, a Fenomenologia veio responder a um Serviço Social cada vez mais ligado a um positivismo lógico, que ocultava a possibilidade de compreender o vivido humano e se fechava ao questionamento, já que buscava essa compreensão através de modelos de sistemas sociais. “Aceitar uma explicação da vida do homem em sociedade, por modelos condicionantes fechados, é negar seu próprio projeto e sua própria história” (ALMEIDA, 1989, p.114).

O interesse da Fenomenologia no Serviço Social é para o ser, o homem, vivendo sua própria experiência. Porém, a Fenomenologia não estuda apenas as histórias individuais das pessoas. O homem não existe a não ser no mundo.

Nos encontramos então, em face uma problemática: o singular se coloca como problema no trabalho com o social. De fato, a dificuldade que se apresenta no social é o trabalho com singularidades.

A resposta dada é que a preocupação na proposta fenomenológica não é com a eficácia dos programas, mas com o sujeito, não determinado por antecipação, mas transformado numa relação dialetizante. O encontrar a Verdade não está subordinado à eficácia de meios ou de programas. Esta eficácia virá como conseqüência e não como objetivo primeiro.

Acredita-se que aceitar uma explicação da vida do homem em sociedade, por modelos condicionantes fechados, é negar seu próprio projeto e sua própria história.

Segundo Almeida, o marco referencial teórico da metodologia fenomenológica é constituído por três grandes conceitos: diálogo, pessoa e transformação social.