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EM QUE MEDIDA OU COMO AS FONTES ARQUIVÍSTICAS TÊM SIDO UTILIZADAS NA CONSTRUÇÃO DE MEMÓRIAS SOBRE OS CLUBES DE FUTEBOL, TOMANDO COMO BASE O FLUMINENSE FOOTBALL CLUB.

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Por:   •  19/4/2014  •  3.036 Palavras (13 Páginas)  •  399 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

EM QUE MEDIDA OU COMO AS FONTES ARQUIVÍSTICAS TÊM SIDO UTILIZADAS NA CONSTRUÇÃO DE MEMÓRIAS SOBRE OS CLUBES DE FUTEBOL, TOMANDO COMO BASE O FLUMINENSE FOOTBALL CLUB.

Projeto de monografia elaborado pela acadêmica Camilla de Almeida Silva como exigência do curso de graduação em Arquivologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro sob a orientação do professor Eliezer Pires da Silva.

Rio de Janeiro

2013

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 03

1.1 REFERENCIAL TEÓRICO 06

2. JUSTIFICATIVA 12

3. OBJETIVOS 13

3.1 OBJETIVO GERAL 13

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 13

4 METODOLOGIA 14

5 CRONOGRAMA 15

6 REFERÊNCIAS 16

1. INTRODUÇAO

Os arquivos são instituições bem remotas que se tem registro de sua existência desde o surgimento da escrita, quando o homem fixou as suas relações como ser social, e tem o objetivo de registrar a memória das pessoas e das instituições. Desde sua criação, o arquivo foi recebendo funções e usos mais específicos de acordo com o lugar e a época das sociedades. Recentemente se trata de uma instituição que é vital para o bom funcionamento da administração pública como um recurso de acesso à informação e também é considerado como um patrimônio da sociedade.

Os arquivos não são apenas instituições, são também conjuntos de documentos preservados nas instituições arquivísticas que se prestam a variados usos. Um dos usos que os arquivos se oferecem é para estudos retrospectivos. Desde o século XIX, os arquivos vêm sendo uma espécie de arsenal da História, na construção das histórias das instituições e das pessoas.

Desse modo podemos supor que os documentos são fontes portadoras de informações, dados e fonte de investigação sobre eventos que já ocorreram. São frequentes auxiliares nas pesquisas que constroem memória.

Jacques Le Goff é um autor que articula bem a relação entre arquivo e memória, e segundo o mesmo, memória é a propriedade de conservar certas informações, propriedade que se refere a um conjunto de funções psíquicas que permite ao indivíduo atualizar impressões ou informações passadas.

A memória está nos alicerces da História, confundindo-se com o documento, com o monumento e com a oralidade. Mas a memória não é apenas individual. Na verdade, o maior interesse para os historiadores/pesquisadores/sociólogos é a memória coletiva, composta pelo indivíduo ou pelo que lhe foram repassadas, mas que não lhe pertencem somente, e são entendidas como propriedade de uma comunidade.

A memória e o esquecimento é uma das grandes preocupações das classes, dos grupos que dominaram e dominam as sociedades históricas, pois são mecanismos de exercício do poder. Le Goff menciona os documentos como materiais da memória coletiva, pois são herança do passado, evocam o passado ligando-se ao poder de perpetuação voluntária ou involuntária das sociedades históricas e apresentam uma intencionalidade. É indiscutível a importância do documento. O documento tem correlação com o sentido de ‘prova’ e ‘valor’ e não deve ser entendido como qualquer coisa que fica por conta do passado, pois quando passa a existir, passa a ser um produto da sociedade que o fabricou, tido como resultado das relações de causa e efeito das ações sociais. Desde então, o documento passa a ser parte da história da sociedade que o mantém.

A partir de Le Goff reconhecemos uma profunda relação entre o arquivo e a memória, sendo o arquivo um recurso importante para a construção de memórias no momento que se entende memória não como um processo de resgate, mas sim como um processo de construção.

Neste contexto, o arquivo torna-se parte constitutiva da sociedade, mais precisamente o arquivo histórico ou permanente, concebido como um dos alicerces e lugar da informação e da memória que nesse cenário torna-se objeto de estudo com dimensões que necessitam ser bem mais analisadas e compreendidas.

O arquivo deve ser entendido como um lugar em que a memória se torna participante do processo de identidade e representação da sociedade, adquirindo uma nova postura, não apenas de guardião da memória, mas como um espaço de referência da produção do conhecimento e da história das sociedades.

É evidente que a relação entre memórias e arquivo é essencial, não só para a preservação como para a construção delas.

As construções de memória podem ser apresentadas de várias maneiras. Atualmente há um grande crescimento de produções e difusão de diferentes narrativas de cunho memorial ou testemunhal que através delas, também é possível preservar e construir memórias.

É interessante notar que ao longo do século XX houve um grande aumento na produção e consumo de obras de cunho autobiográfico e memorialista. Essas narrativas ao leitor uma aproximação ou identificação mais rápida com a personalidade, momento histórico ou instituição.

No caso das instituições futebolísticas, o crescimento de publicações de cunho memorial tem sido significativo pela influência que tem na cultura brasileira. O esporte tem assumido um papel importante e tem sido discutido através de diversos enfoques, pois o futebol tem assumido um papel que vai além de uma simples modalidade esportiva, configurando-se como um fenômeno social.

Dentro do contexto esportivo, o futebol no Brasil, é a modalidade que recebe maior atenção. Isso se explica principalmente pela popularidade alcançada por esse esporte no contexto mais amplo da sociedade brasileira.

Historicamente, é possível percebê-lo por duas perspectivas: enquanto meio de transmissão ideológica e enquanto um importante elemento da cultura brasileira. Uma vez que o futebol está presente na

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