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Eletromagnetismo

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Por:   •  17/9/2014  •  1.244 Palavras (5 Páginas)  •  896 Visualizações

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Colégio Estadual Guatupê Ensino Médio

EletroMagnetismo

Aluno: Gilmar Marcelo de Brito Junior

Turma: 3ºB

Disciplina: Física

Professor (a): Vilma

São José dos Pinhais,13 de Junho de 2012

Eletromagnetismo

No estudo da Física, o eletromagnetismo (AO 1945: electromagnetismo) é o nome da teoria unificada desenvolvida por James Maxwell para explicar a relação entre a eletricidade e o magnetismo. Esta teoria baseia-se no conceito de campo eletromagnético.

O campo magnético é resultado do movimento de cargas elétricas, ou seja, é resultado de corrente elétrica. O campo magnético pode resultar em uma força eletromagnética quando associada a ímãs.

A variação do fluxo magnético resulta em um campo elétrico (fenômeno conhecido por indução eletromagnética, mecanismo utilizado em geradores elétricos, motores e transformadores de tensão). Semelhantemente, a variação de um campo elétrico gera um campo magnético. Devido a essa interdependência entre campo elétrico e campo magnético, faz sentido falar em uma única entidade chamada campo eletromagnético.

|Índice |

|1 História |

|2 A força eletromagnética |

|3 O eletromagnetismo clássico |

|4 O efeito fotoelétrico |

|5 Unidades |

|6 Referências |

História

Desde a Grécia Antiga, fenômenos magnéticos e elétricos são conhecidos. Mas foi somente no início do século XVII que se começaram a realizar conclusões científicas destes fenômenos.[1] Durante estes dois séculos, XVII e XVIII, célebres

cientistas como William Gilbert, Otto von Guericke, Stephen Gray, Benjamin Franklin, Alessandro Volta entre outros, dedicaram-se a investigar estes dois fenômenos separadamente e chegando a conclusões coerentes com seus experimentos.

No início do século XIX, Hans Christian Ørsted obteve evidência empírica da relação entre os fenômenos magnéticos e elétricos. A partir daí, os trabalhos de físicos como André-Marie Ampère, William Sturgeon, Joseph Henry, Georg Simon Ohm, Michael Faraday foram unificados por James Clerk Maxwell em 1861 sob equações que descreviam ambos os fenômenos como um só: o fenômeno eletromagnético.[1]

As chamadas equações de Maxwell demonstravam que os campos elétricos e os campos magnéticos eram manifestações de um só campo eletromagnético. Além disso, descreviam a natureza ondulatória da luz, mostrando-a como uma onda eletromagnética.[2]

Com uma teoria única e consistente, que descrevia os dois fenômenos anteriormente julgados distintos, os físicos puderam realizar vários experimentos prodigiosos e inventos úteis, como a lâmpada elétrica (Thomas Alva Edison) ou o gerador de corrente alternada (Nikola Tesla).[3] O êxito preditivo da teoria de Maxwell e a busca de uma interpretação coerente das suas implicações foi o que levou Albert Einstein a formular sua teoria da relatividade que se apoiava em alguns resultados prévios de Hendrik Antoon Lorentz e Henri Poincaré.

Na primeira metade do século XX, com o advento da mecânica quântica, o eletromagnetismo tinha que melhorar sua formulação com o objetivo de que fosse coerente com a nova teoria. Isto se conseguiu na década de 1940 quando se completou a teoria quântica eletromagnética, mais conhecida como eletrodinâmica quântica.

Esta unificação foi uma das grandes descobertas da Física no século XIX. Essa descoberta posteriormente levou a um

melhor entendimento da natureza da luz, ou seja, pôde-se entender que a luz é uma propagação de uma perturbação eletromagnética, ou melhor dizendo, a luz é uma onda eletromagnética.

A força eletromagnética

A força que um campo eletromagnético exerce sobre cargas elétricas, chamada força eletromagnética, é uma das quatro forças fundamentais. As outras são: a força nuclear forte (que mantém o núcleo atômico coeso), a força nuclear fraca (que causa certas formas de decaimento radioativo), e a força gravitacional. Quaisquer outras forças provêm necessariamente dessas quatro forças fundamentais.

A força eletromagnética tem a ver com praticamente todos os fenômenos físicos que se encontram no cotidiano, com exceção da gravidade. Isso porque as interações entre os átomos são regidas pelo eletromagnetismo, já que são compostos por prótons e elétrons, ou seja, por cargas elétricas. Do mesmo modo as forças eletromagnéticas interferem nas relações intermoleculares, ou seja, entre nós e quaisquer outros objetos. Assim podem-se incluir fenômenos químicos e biológicos como consequência do eletromagnetismo.

Cabe ressaltar que, conforme a eletrodinâmica quântica, a força eletromagnética é resultado da interação de cargas elétricas com fótons.

O eletromagnetismo clássico

O cientista William Gilbert propôs que a eletricidade e o magnetismo, apesar de ambos causarem efeitos de atração e repulsão, seriam efeitos distintos. Entretanto marinheiros percebiam que raios causavam perturbações nas agulhas das bússolas, mas a ligação entre os raios e a eletricidade ainda não estava traçada até os experimentos que Benjamin Franklin propôs em 1752. Um dos primeiros a descobrir e publicar as relações entre corrente elétrica e o magnetismo foi Romagnosi, que em 1802 afirmou que um fio conectado a uma pilha provocava um desvio

na agulha de uma bússola que estivesse próxima. No entanto essa notícia não recebeu o crédito que lhe era devido até que, em 1820, Hans Christian Ørsted montou um experimento similar.

A teoria do eletromagnetismo foi desenvolvida por vários físicos durante o século XIX, culminando finalmente no trabalho de James Clerk Maxwell, o qual unificou as pesquisas anteriores em uma única teoria e descobriu a natureza eletromagnética da luz.

A teoria da relatividade mostrou também que adotando-se um referencial em movimento em relação a um campo magnético, tem-se então um campo elétrico gerado. Assim como também o contrário era válido, então de fato foi confirmado a relação entre eletricidade e magnetismo. Portanto o termo "eletromagnetismo" estava consolidado.

O efeito fotoelétrico

Em outra publicação sua no mesmo ano, Einstein pôs em dúvida vários princípios do eletromagnetismo clássico. Sua teoria do efeito fotoelétrico (pelo qual ganhou o Prêmio Nobel em Física) afirmava que a luz tinha em certo momento um comportamento corpuscular, isso porque a luz demonstrava carregar corpos com quantidades discretas de energia, esses corpos posteriormente passaram a ser chamados de fótons. Através de sua pesquisa, Max Planck mostrou que qualquer objeto emite radiação eletromagnética discretamente em pacotes, ideia que leva a teoria de Radiação de Corpo Negro. Todos esses resultados estavam em contradição com a teoria clássica da luz como uma mera onda contínua. As teorias de Planck e Einstein foram as causadoras da teoria da mecânica quântica, a qual, quando formulada em 1925, necessitava ainda de uma teoria quântica para o Eletromagnetismo.

Essa teoria só veio a aparecer em 1940, conhecida hoje como eletrodinâmica quântica; essa é uma das teorias mais precisas da Física nos dias de hoje.

Unidades

|Sistema

Internacional de Unidades para Eletromagnetismo |

|Símbolo |Nome da grandeza |Nome da unidade |Unidade |Unidades base |

|[pic] |Corrente elétrica |ampère |A |A = W/V = C/s |

|[pic] |Carga elétrica |coulomb |C |A·s |

|[pic] |Diferença de potencial ou Potencial elétrico |volt |V |J/C = kg·m2·s−3·A−1 |

|[pic], [pic],|Resistência elétrica, Impedância, Reatância |ohm |Ω |V/A = kg·m2·s−3·A−2 |

|[pic] | | | | |

|[pic] |Resistividade |ohm metro |Ω·m |kg·m3·s−3·A−2 |

|[pic] |Potência elétrica |watt |W |V·A = kg·m2·s−3 |

|[pic] |Capacitância |farad |F |C/V = kg−1·m−2·A2·s4 |

| |Elastância |inverso de farad |F−1 |V/C = kg·m2·A−2·s−4 |

|[pic] |Permissividade |farad por metro |F/m |kg−1·m−3·A2·s4 |

|[pic] |Susceptibilidade elétrica |Adimensional |- |- |

|[pic], [pic],|Condutância, Admitância, Susceptância |siemens |S |Ω−1 = kg−1·m−2·s3·A2 |

|[pic]

| | | | |

|[pic] |Condutividade |siemens por metro |S/m |kg−1·m−3·s3·A2 |

|[pic] |Campo magnético,densidade de fluxo magnético, |tesla |T |Wb/m2 = kg·s−2·A−1 = |

| |Indução magnética | | |N·A−1·m−1 |

|[pic] |Fluxo magnético |weber |Wb |V·s = kg·m2·s−2·A−1 |

|[pic] |Intensidade magnética |ampère por metro |A/m |A·m−1 |

| |Relutância |ampère por weber |A/Wb |kg−1·m−2·s2·A2 |

|[pic] |Indutância |henry |H |Wb/A = V·s/A = |

| | | | |kg·m2·s−2·A−2 |

|[pic] |Permeabilidade |henry por metro |H/m |kg·m·s−2·A−2 |

|[pic] |Susceptibilidade magnética |Adimensional | | |

Referências

1. ↑ a b Rafael Lopez Valverde. Historia del Electromagnetismo (em espanhol). Página visitada em 13 de junho de 2012.

2. ↑ Clerk Maxwell, James (1873). A Treatise on Electricity and Magnetism (em inglês). Página visitada em 11 de junho de 2012.

3. ↑ Tesla, Nikola (1856–1943). Obras de Nikola Tesla (em inglês). Wikisource. Página visitada em 11 de junho de 2012

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