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Embriologia Genetica

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Por:   •  15/11/2014  •  1.511 Palavras (7 Páginas)  •  235 Visualizações

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Introdução

A face humana é formada entre a 4ª e a 8ª semana de gestação, nesta altura ocorre a união de dois processos bilaterais separados, o mandibular e o maxilar. E neste momento, que decorre uma malformação, derivada da falta de aglutinação deste conjunto de processos.

A boca do feto se forma durante os primeiros três meses da gestação. Durante esse tempo, as partes do palato superior e o lábio superior normalmente se unem, quando essa junção não ocorre o bebê terá um lábio leporino e/ou fenda palatina.

As alterações provocadas pela fenda palatina atingem, sobretudo, áreas como a linguagem, articulação e voz, mas também causam problemas a tantos outros níveis, como por exemplo: Dificuldades iniciais na alimentação por deficiente deglutição e sucção, cáries frequentes por ausência de dentes, mordida cruzada por crescimento alvéolo-maxilar deficiente, problema na fala, otites frequentes, redução da audição, comportamentos psicológicos anormais.

Nos últimos anos, o grande avanço no campo da cirurgia permitiu a elaboração de técnicas cirúrgicas correctoras, capazes de obter resultados mais adequados e com efeitos mínimos sobre o desenvolvimento do complexo maxilo-facial, especialmente do andar médio da face.

Como, tanto as fissuras labiais quanto as palatinas, não envolvem apenas fatores estéticos, mas também nutricionais, respiratórios, auditivos, dentários, emocionais e de sociabilidade, o tratamento requer uma abordagem multidisciplinar, com a participação de profissionais das áreas de cirurgia plástica, otorrinolartingologia, odontologia e fonoaudiologia.

Anomalia no palato

O que é?

É uma abertura na região do lábio ou palato, ocasionada pelo não fechamento dessas estruturas, que ocorre entre a quarta e a décima semana de gestação.

Trata-se de uma anomalia congénita, que ocorre durante a formação e desenvolvimento do feto, o problema pode acontecer quando o lábio superior da criança aparece com uma divisão, que fica localizada entra e boca e o nariz. Isso acontece porque houve uma falha durante o processo de formação da face da criança, e que impede que as duas partes do rosto da criança de junte adequadamente, onde é apresenta comunicação buco–nasal, devido à perfuração no palato, Podendo atingir palato duro e palato mole.

Causas e explicações

A etiologia das malformações faciais ainda é desconhecida, mais alguns médicos acreditam que sejam fatores genéticos e ambientais que atuam em associação na origem das fissuras labiopalatinas. Mas não existe uma relação direta entre uma pessoa que teve este problema quando criança e o fato da possibilidade dos filhos também apresentarem esses problemas no rosto.

No entanto, existem evidências de fatores que destacam-se:

• Doenças durante a gravidez, uso abusivo de drogas, uso de álcool ou cigarros,

• Realização de raios-x na região abdominal,

• Idade dos pais,

• Deficiência nutricional,

• Medicamentos anticonvulsivantes (durante o primeiro trimestre gestacional)

A hereditariedade tem sido mencionada como o fator de maior importância no desenvolvimento de fissura, uma vez que vários genes estão relacionados com o desenvolvimento e fechamento do palato. Esta importância da influência hereditária é comprovada quando se observa que a incidência de fissuras cresce com a presença de familiares com esta alteração.

Diagnóstico

A ultrassonografia tornou possível fazer o diagnóstico das fendas labiopalatinas a partir da 14ª semana de gestação. Nessa fase, o importante é tranquilizar os pais, fornecendo informações sobre as possibilidades de tratamento, e esperar a criança nascer. Grande parte dos diagnósticos, porém, continua sendo realizada depois do parto.

Tipos de fissura

As fissuras de lábio e de palato podem ocorrer isoladamente, associadas entre si ou mesmo em combinação com outras malformações, apresentando-se em diversos graus de severidade.

As fissuras podem ser: unilaterais (atingem somente um lado do lábio) ou bilaterais (fendas dos dois lados do lábio), completas (quando atingem o lábio e o palato), ou incompletas (quando atingem somente uma dessas estruturas), além de atípicas assim variando desde formas mais leves, como cicatriz labial e o úvula bífida (quando a úvula aparece partida em duas), até formas mais graves, como as fissuras amplas de lábio e palato. As fissuras labiopalatais deixam o canal oral em contato com o nasal.

Riscos em relação à alimentação

No caso da fenda se estender até o palato, há maior risco das crianças aspirarem ao alimento provocando infeções como otites e pneumonias. As otites podem causar prejuízos no desenvolvimento da fala e linguagem. As anemias também são frequentes nas fissuras labiopalatais normalmente solucionáveis com uma dieta balanceada e sulfato ferroso. O aleitamento materno é indicado para evitar infecções, combater a anemia e fortalecer a musculatura da face e boca.

A importância da amamentação

Para uma boa alimentação e a criança não refluir alimento pelo nariz até a cirurgia, são desenvolvidas técnicas de amamentação, uma delas e

segurar o bebê em posição vertical ou semi-vertical, de modo que o nariz e a boca fiquem mais altos que o peito é de extrema importância para a melhor deglutição e para evitar o refluxo de leite pelas narinas.

A tuba auditiva ainda é bastante horizontalizada, e em crianças com fissura de palato, essa característica anatômica predispõe a criança à penetração de leite na tuba auditiva, dando origem a otites recorrentes. Estimular e ajudar a mãe, orientando-a que se faz necessário "fechar a fissura" para que o bebê possa mamar bem, e apoiando-a, pois as mamadas costumam ser longas.

Alguns bebês necessitam ser alimentado por sonda orogástrica, copinho, mamadeira, colherzinha, o que o bebê adaptar melhor.

Quando a criança não consegue sugar o seio materno, geralmente, opta-se pelo aleitamento artificial,

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