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Energia eólica, Geração De Empregos E Desenvolvimento Sustentável

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Por:   •  1/4/2014  •  1.683 Palavras (7 Páginas)  •  1.252 Visualizações

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1. Objetivo

Identificar a relação do aumento do consumo da energia eólica com a geração de emprego.

2. Introdução

A energia eólica é uma energia renovável, que vem crescendo a sua utilização a cada dia mais em todo o mundo.

A sua exploração decorre dos avanços tecnológicos que vem contribuindo para geração de mais trabalho, principalmente na construção civil. Com a sua maior utilização a energia não renovável (energia fóssil) passa a ser menos utilizada.

A energia fóssil causa mais poluição e sua quantidade não renovável tende a acabar. Sendo assim a energia eólica é uma energia que gerará maior qualidade de vida com mais oportunidade de trabalho.

A geração de empregos é um aspecto chave para a avaliação de desenvolvimento econômico em uma região. Um conceito que vem ganhando espaço nas discussões de benefícios sociais e econômicos em uma economia de baixo carbono são os de empregos verdes, ou Green Jobs. Empregos verdes são aqueles que contribuem substancialmente para preservar ou recuperar a qualidade ambiental.

A discussão de energias renováveis iniciou-se na década de 2000, devido às incertezas sobre a efetividade econômica de políticas de energias renováveis e seus efeitos sobre a economia, principalmente aquelas baseadas em fortes subsídios governamentais. A análise sobre efeitos líquidos das políticas de energias renováveis ainda é escassa.

Além da qualificação dos empregos, deve-se atentar aos efeitos de tecnologias renováveis na economia, aos impactos sociais e econômicos que essas tecnologias podem gerar no local de implantação, e aos gargalos tecnológicos e de capacitação que o setor de energias renováveis pode apresentar.

Podem-se agrupar os empregos gerados pela energia eólica e outras energias renováveis em três categorias, sua localização, natureza temporal e nível de especialização. A primeira categoria refere-se a empregos gerados em desenvolvimento tecnológico, e incluem P&D e fabricação de equipamentos. A segunda refere-se a empregos na instalação e descomissionamento de usinas, e incluem planejamento, gestão de projetos, transporte e construção de usinas. Por último a terceira categoria, a de operação e manutenção (O&M), e incluem além dos próprios serviços de O&M da usina, a geração e distribuição de energia.

3. Definição de Energia renovável

É a energia que vem de recursos naturais como sol, vento, chuva, marés e energia geotérmica, que são recursos renováveis (naturalmente e abastecidos).

4. Definição de Energia Eólica

A energia eólica é a energia que provém do vento. O termo eólico vem do latim aeolicus, pertencente ou relativo à Éolo, deus dos ventos na metodologia grega e, portanto, pertencente ou relativo ao vento.

5. Como é gerada

Grandes turbinas (aerogeradores), em formato de cata-vento, são colocadas em locais abertos e com boa quantidade de vento. Através de um gerador, o movimento nestas turbinas gera energia elétrica.

6. Tipos de Ventos

Para realização de um trabalho acadêmico sobre energia eólica como esse, certamente não se poderia deixar de ressaltar a principal fonte natural de estudo dessa energia que é o vento. O vento é a principal característica da movimentação das massas de ar existentes na atmosfera e o seu surgimento está diretamente relacionado às variações das pressões de ar que por sua vez é originada termicamente através da radiação solar e das fases de aquecimento das massas de ar. Em torno de 1 a 2% da energia solar é convertida em energia dos ventos. As regiões onde esse tipo de conversão de energia inicia-se são nas regiões existentes na linha Equador, onde a latitude é 0º e ocorre um maior aquecimento nas massas de ar e posteriormente é estendida para as regiões norte e sul do planeta.

Os ventos podem ser classificados de acordo com suas origens, sendo assim divide-se da seguinte maneira:

5.1 Ventos globais

O vento que sobe desde o Equador para os pólos, onde circula pelas camadas mais altas da atmosfera, por volta dos 30º de latitude, a força de Coriolis evita que continue em direção aos pólos. Nessa latitude encontra-se uma zona de altas pressões, pelo que o ar começa a descer de novo. Quando o vento sobe desde o Equador origina uma zona de baixas pressões perto do solo o que atrai ventos do Norte e do Sul. Nos pólos, devido ao ar frio, são originadas zonas de altas pressões. A Troposfera é onde ocorrem todos os fenômenos meteorológicos assim como o efeito de estufa. As direções dominantes do vento são importantes na localização dos aerogeradores, no entanto a geografia local também pode influenciar as direções acima indicadas. Estes ventos na realidade são considerados como ventos geostróficos, e ocorrem a partir da altitude dos 1.000 m. A velocidades destes ventos pode ser medida por balões meteorológicos.

5.2 Ventos de superfície

Os ventos são muito influenciados pela superfície terrestre até altitudes de 100 metros. A intensidade do vento é reduzida pela rugosidade da superfície da terra e pelos obstáculos. As direções perto da superfície são diferentes das dos ventos geostróficos, devido à rotação da terra.

5.3 Ventos locais

Apesar da importância dos ventos locais na determinação dos ventos dominantes numa determinada área, as condições climáticas locais podem influenciar as direções o vento. A direção do vento é influenciada pela soma dos efeitos globais e locais. Quando os ventos globais são suaves, os ventos locais podem dominar o regime de ventos. Os ventos locais podem ser subdivididos em dois tipos (neste caso, chamados de “A” e “B”), brisas marinhas e ventos da montanha ou vale:

6.3.1 A - Brisas marinhas

Durante o dia a terra aquece mais rapidamente pela influência do sol que o mar. O ar sobe e circula para o mar, criando uma depressão ao nível do solo, que atrai o ar frio do mar, conforme figura 3.1. A essa atração é dado o nome de brisa. Nas figuras 3.1 e 3.2 o ar frio está representado pelas setas na posição horizontal e o ar quente está representado pelas setas na vertical.

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