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Estratégia Empresarial Cervejaria Spider

Artigo: Estratégia Empresarial Cervejaria Spider. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/3/2015  •  3.408 Palavras (14 Páginas)  •  217 Visualizações

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CERVEJARIA SPIDER BEER

DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO:

Localizada no coração do Rio de Janeiro, no boêmio bairro de Ipanema, a Cervejaria Spider Beer oferece uma grande variedade de rótulos raros, incluindo um próprio, para nossos exigentes clientes, sempre dispostos a fazer uma viagem pelo mundo através dos aromas e sabores das nossas cervejas nacionais e importadas. Temos um atendimento especializado, com mestre cervejeiro que irá ajudar na escolha e na harmonização de nossos saborosos produtos.

MISSÃO:

Oferecer uma cerveja artesanal própria de alta qualidade além de uma grande variedade de outros rótulos proporcionando uma viagem de sabores.

VISÃO:

Ser reconhecida como a melhor revendedora de cervejas no país através da excelência na qualidade de sua nossa cerveja própria e na variedade dos nossos rótulos e serviços especializados.

VALORES:

➢ Excelência em atendimento

➢ Espirito inovador

➢ Foco no cliente

➢ Responsabilidade Social

ANÁLISE P.E.S.T

➢ POLÍTICA:

Tributação:

Com base em incentivos fiscais concedidos, sobretudo pelos estados brasileiros, as grandes cervejarias usufruem no Brasil de um ambiente propício para a dominação do mercado. Tal domínio é fundamentado pela baixa carga de tributos efetivamente pagos e pelos elevados lucros apropriados.

Na verdade, as grandes cervejarias se aproveitam de uma grave distorção do sistema tributário brasileiro, que é a Guerra Fiscal entre os estados. Esta é a forma descoordenada e desesperadora dos estados brasileiros atraírem os “investimentos” do grande capital.

Um exemplo recentíssimo é o estado do Paraná, que concedeu à Ambev, que domina 70% do mercado brasileiro de cervejas, inúmeros incentivos relacionados ao ICMS – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços: desconto concedido sobre o valor que forma a base de cálculo do ICMS Substituição Tributária na ordem de 6,9% em 2012, 8,62% em 2013 e 10,34% a partir de 2014 até 2020; crédito presumido na ordem de 75% nas operações de vendas interestaduais e; suspensão do pagamento do imposto nas importações de máquinas e matérias-primas. Em troca, o estado “ganha” R$ 580 milhões em “investimentos”.

Em um fácil exercício de reflexão, fica evidente que os incentivos ofertados ultrapassam o valor divulgado dos “investimentos”. Sendo assim, em tais esquemas, quem ganha é o grande capital e os políticos que utilizam tais feitos em campanhas eleitorais. Quem deveria ganhar, acaba perdendo. O processo concorrencial é impactado negativamente, pois os incentivos recebidos convertem-se em vantagens competitivas em prol do grande capital. Cervejarias e políticos andam lado a lado.

(Fonte: AFREBRAS – Associação dos Fabricantes de refrigerantes do Brasil).

Crise hídrica e elevação das tarifas de energia elétrica:

Pode afetar a operação e os lucros de cervejarias grande e pequenas. Estas devem trabalhar para aumentar sua eficiência produtiva reduzindo os custos operacionais e garantir a oferta de água e energia. Conseguir água a um bom custo pode se tornar uma grande vantagem competitiva.

(Fonte: http://www.valor.com.br/empresas/3929156/ambev-pode-mudar-projecao-de-producao-com-avanco-na-crise-hidrica)

➢ ECONÔMICA:

Dados do Setor:

De todo o mercado de cervejas brasileiro, 98,6% é dominado apenas por quatro companhias: Ambev (68%), Petrópolis (11,3%), Brasil Kirin (10,7%) e Heineken (8,6%). Da mesma forma, tais companhias, no agregado, foram responsáveis pela absorção de 30.648 trabalhadores em 2013, de acordo com dados do RAIS/MTE, representando 82,5% do total da mão de obra empregada.

As pequenas cervejarias regionais e as microcervejarias brasileiras abocanham apenas 1,4% do mercado, contudo, são responsáveis por 17,5% dos empregos gerados no setor. Cumpre observar que existem cerca de 250 empresas entre as pequenas cervejarias regionais e as microcervejarias.

Tendo em vista o elevado nível de concentração do mercado de cervejas, é evidente que os maiores empregadores, proporcionalmente falando, do setor, são as microcervejarias e as pequenas cervejarias regionais. De acordo com as estimativas da AFREBRAS, a partir dos dados do SICOBE/RFB e da RAIS/MTE, as pequenas cervejarias regionais e as microcervejarias empregam 15 vezes mais em relação às grandes cervejarias.

Enquanto as grandes cervejarias empregam 2 trabalhadores para cada 1 milhão de litros de cerveja produzidos, as pequenas cervejarias regionais e as microcervejarias empregam 30 trabalhadores.

(Fonte: AFREBRAS – Associação dos Fabricantes de refrigerantes do Brasil).

Diferenças Estruturais

As grandes cervejarias possuem vantagens sobre as pequenas empresas do setor em todos os níveis, como os ganhos de escala na produção e na negociação com fornecedores, na conduta mercadológica e nas estratégias de adaptação frente às mudanças na concorrência e no perfil do consumidor.

No campo mercadológico, deve-se destacar a postura agressiva das grandes cervejarias, seja nas negociações com os pontos de venda, ou mesmo nos elevados gastos com propaganda.

Quanto ao primeiro ponto, o portfólio de produtos é peça importante do jogo da concorrência. As grandes cervejarias atuam no Brasil também em outros segmentos – refrigerante, água mineral, energético, isotônico, chá e refresco – impondo aos pontos de venda condições que incentivam exclusividade na oferta de produtos.

Nem mesmo a

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