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FIA - Formula 1 2014

Artigo: FIA - Formula 1 2014. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/10/2014  •  1.230 Palavras (5 Páginas)  •  269 Visualizações

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As 22 equipes já enviaram à FIA o período de 15 dias escolhido para manter suas sedes fechadas nesse mês de férias, como manda o regulamento. A maioria optou por interromper suas atividades entre amanhã, sábado, e dia 16, sábado também.

Mas os diretores de alguns times não vão sair de férias a fim de aproveitar o quente verão europeu. É nessa época que as conversas com os empresários dos pilotos se tornam mais frequentes e, em alguns casos, até avançam nas negociações iniciais.

As coisas mudam rápido nesse universo que define o futuro dos pilotos na F1. O que ficou acertado hoje tem pouco valor. Às vezes, até mesmo depois de tudo estar definido, o acordo segue outro rumo. Portanto, uma fotografia do mercado tem apenas pequeno prazo de validade.

A bola da vez, agora, é Valtteri Bottas, jovem finlandês de apenas 24 anos, autor de excelente temporada, como companheiro de Felipe Massa na Williams-Mercedes. Somou depois de 11 etapas 95 pontos, com três pódios seguidos: terceiro na Áustria e segundo em Silverstone e Hockenheim. Há rumores que o apontam como candidato a correr pela McLaren-Honda em 2015.

É a típica notícia que faz todo sentido. Não é preciso ter "fontes" na McLaren ou na Williams para saber que Mika Hakkinen, ex-bicampeão do mundo pela McLaren-Mercedes, em 1998 e 1999, do staff de Bottas, conversa com Eric Boullier, diretor da McLaren, e Ron Dennis, sócio da escuderia.

Boullier não esconde que a escolha dos pilotos da McLaren-Honda atenderá os interesses da equipe "a longo prazo". Isso reduz as chances de Jenson Button permanecer. Bottas é uma opção para a McLaren, sem dúvida. O seu empresário, Toto Wolff, para quem Hakkinen trabalha, é sócio da Williams e do time da Mercedes.

Se a oferta final da McLaren for boa, e necessariamente terá de ser, Wolff terá de optar entre mantê-lo na Williams, onde está sendo decisivo no seu crescimento, e o austríaco tem interesse na elevação da Williams a time de ponta, novamente, ou liberar Bottas para Dennis.

Neste caso, Wolff ganharia bom dinheiro, pois uma porcentagem dos contratos de Bottas fica para ele. E se a McLaren evoluir a ponto de seu piloto ter chances de disputar o título, por exemplo, em 2016, ainda melhor. Bottas será ainda mais valorizado.

Espera-se que o novo grupo técnico de Dennis, com aerodinâmica, agora, nas mãos de Peter Prodromou, ex-Red Bull, produza carro para poder lutar pelo campeonato em dois anos.

Bottas é, por enquanto, apenas um dos pilotos de interesse da McLaren. Dennis e Boullier desejam, hoje, um medalhão, Lewis Hamilton, Fernando Alonso ou Sebastian Vettel. Mas o diretor francês já adiantou que uma coisa é querer e outra é poder contar com eles. Os três têm contrato com suas escuderias para o ano que vem.

Na F1 tudo é possível, claro, mas seria muito surpreendente se Hamilton, Alonso e Vettel não respeitassem o compromisso que têm. As chances de permanecerem na Mercedes, Ferrari e Red Bull são de 99%. Até que entendam de vez que não podem contar com um deles, Dennis e Boullier vão manter as vagas na McLaren em aberto.

Outro na sua lista é o francês Romain Grosjean. Também jovem, 28 anos, cresceu bastante, e tem um cabo eleitoral forte dentro da McLaren, Boullier, seu empresário e responsável por lhe dar segunda chance na F1, em 2012, na Lotus, depois do título na GP2. O alemão Nico Hulkenberg, de 27 anos (completará dia 19), da Force India, é mais um dos pilotos de interesse da McLaren.

Hoje, portanto, tudo está aberto da organização que permitiu a Ayrton Senna ganhar três campeonatos, 1988, 1990 e 1991, também quando era associada com a Honda, como será a partir do ano que vem.

Assim como a notícia de que Bottas pode vir a correr pela McLaren-Honda representa algo esperado, pelo que ambos representam, há rumores, também, que provocam risos nos envolvidos, a exemplo da eventual transferência de Alonso da Ferrari para a Williams.

Seu empresário, Luis Abad, comentou, rindo, no paddock, em Budapeste, que já havia lido que o piloto iria para a Mercedes e depois Red Bull.

"Que vai para a Williams é uma novidade", falou. O espanhol lembrou que tanto Alonso tem compromisso com a Ferrari como esses times, Mercedes e Red Bull, da mesma forma, pelo que sabe, já haviam acertados com seus pilotos para 2015.

Alonso, Abad e a maioria dos profissionais da F1 sabem que o desafio da Williams no ano que vem vai ser bem maior do deste ano. "Será a segunda temporada

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