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Fariacao De Faixa Etaria

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Por:   •  24/3/2014  •  4.366 Palavras (18 Páginas)  •  529 Visualizações

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Proposta de Atividade 1

Para trabalhar com a diferença entre as inúmeras formas de linguagem, podemos, inicialmente, comparar a linguagem verbal ( que tem por unidade a palavra) e as linguagens não-verbais (que têm outros meios de expressão, como o gesto, o movimento, a imagem, a dança, a nota musical, o símbolo matemático, etc.) mostrando-as em atos concretos de comunicação:

propor uma atividade que envolva a mímica, para explorar a possibilidade de comunicação por meio da linguagem gestual;

explorar o código morse, utilizado para a telegrafia;

observar o código de trânsito, a partir das placas e dos diferentes significados do apito utilizado pelo guarda de trânsito;

diferenciar os sons produzidos por sinos ( de igreja), sirenes ( de navio, de fábrica);

relacionar as pinturas nas cavernas aos significados míticos do homem primitivo;

demonstrar que a linguagem verbal se realiza pela utilização de um sistema de sinais (signos) produzidos pelo aparelho fonador do homem. Apresentação do aparelho fonador, com identificação de suas partes e das funções, respectivamente, de cada uma delas.

Proposta de Atividade 2

Painel mostrando a seqüência cronológica de várias situações de comunicação, o que permite trabalhar com a relação linguagem e cultura, tipos de linguagem e funções da linguagem. As situações apresentadas permitem ao professor elaborar com os alunos a idéia de que, através dos tempos, a comunicação entre as pessoas vem se realizando por meios diferentes, porém sempre cumprindo o seu papel principal: falar do mundo em que vivemos, isto é, representar esse mundo.

Texto 1 - Carta de Pero Vaz de Caminha , trecho em que Caminha se refere ao primeiro encontro com os índios.

"O capitão, quando eles vieram, estava assentado em uma cadeira e uma alcatifa aos pés por estrado, e bem vestido, com um colar d'ouro mui grande ao pescoço. (...) Um deles pôs olho no colar do capitão e começou d'acenar com a mão para a terra e depois para o colar, como que nos dizia que havia em terra ouro..."

A carta de Caminha é o primeiro texto sobre o Brasil. Não apresenta intenções artísticas, mas é muito significativa por registrar as condições de vida dos primeiros colonizadores e habitantes da terra descoberta. Ela não só informa as características dessa terra, como mostra a visão de mundo dos portugueses, apresentando a cultura dos índios por oposição à dos europeus.

Na época em que foi escrita, a carta era o único meio de comunicação verbal à distância que os navegantes podiam utilizar. Ela deveria ser bem detalhada para cumprir a função a que se destinava --- registrar o novo mundo, sob a forma de notícia. Essa característica é comum a outras manifestações escritas da linguagem, em que o texto escrito tem que suprir a ausência da situação, fornecendo o maior número possível de pistas para esclarecer o seu sentido, a sua intenção.

Texto 2 - Telégrafo

DA DIFÍCIL ARTE DE REDIGIR UM TELEGRAMA

(Jô Soares)

Uma coisa é incontestável: a linguagem telegráfica só surgiu depois do telegrama. Nunca ninguém escreveu uma carta assim: "Viagem boa. Nós bem. Tempo maravilha. Beijosfulano." O "Beijosfulano", numa palavra só, é um expediente para economizar no telegrama. Não. Quando as pessoas só escreviam cartas e não havia crise de papel, o negócio era escrever laudas e laudas. Quanto mais páginas tinha uma carta, mais bonita era. Inventaram até o P.S. , que é uma maneira de se escrever uma carta depois da carta.

Depois, veio Morse, com seus traços e pontos e todo mundo teve que se virar para escrever mais coisas em menos palavras. Fica aqui uma pergunta: o que será que Morse inventou primeiro? O telégrafo ou o código Morse? Das duas uma: ou ele inventou a telegrafia e depois quebrou a cabeça até achar um alfabeto que se prestasse para sinalizar palavras, ou então criou um dia o código, assim de brincadeira e depois ficou pensando: "Como é que eu posso transformar isto aqui num troço útil?" E aí bolou o telégrafo.

Seja como for, com ele surgiu o estilo telegráfico, muito usado hoje em dia não só nos telegramas mas também nos recados e até nos lembretes que às vezes nós deixamos para nós mesmos: "Dar banho no cachorro", "Passar banco pegar dinheiro", "Cancelar dentista" etc.

Este texto, ao lado das intenções humorísticas, permite-nos reconhecer inúmeras características da linguagem telegráfica, utilizada não só nos telegramas, mas em recados e bilhetes. Apesar de serem textos escritos, telegramas, recados e bilhetes têm em comum a intenção de comunicar de maneira econômica. São eliminados artigos, pronomes, adjetivos, preposições ou outras palavras que não sejam estritamente necessárias aos objetivos do autor.

Texto 3 - Telefone

Em uma comunicação telefônica, reproduzem-se algumas características da interação face-a-face. Distantes espacialmente, emissor e receptor não possuem todas as informações contextuais, como gestos, olhares, ambiente, mas conseguem estabelecer um diálogo simultâneo, com interrupções, reordenamentos, frases inacabadas, marcadores conversacionais, elipses de elementos discursivos, próprios da conversação natural.

Essas características dizem respeito à telefonia tradicional. Com os avanços da tecnologia, as informações gestuais e contextuais passarão a fazer parte da comunicação telefônica.

Texto 4 - Internet

Texto da música de Gilberto Gil sobre a Internet

PELA INTERNET

Gilberto Gil ( 1997 )

Criar meu web site

Fazer minha home-page

Com quantos gigabytes

Se faz uma jangada

Um barco que veleje

Que veleje nesse infomar

Que aproveite a vazante da infomaré

Que leve um oriki do meu

...

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