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Febre Tifoide

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Por:   •  16/7/2014  •  379 Palavras (2 Páginas)  •  1.268 Visualizações

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A febre tifóide é uma doença infecciosa aguda, transmissível, de caráter endêmico e, esporadicamente, epidêmico, causada por uma bactéria Gram-negativa do gênero Salmonella (Salmonella entericasorotipo typhi).

A ocorrência desta enfermidade guarda relação direta com as condições sócio-econômicas e sanitárias desfavoráveis, principalmente no que diz respeito ao saneamento básico, distribuição e armazenamento de água. A transmissão se faz por via oral, através da ingestão de água e alimentos contaminados por fezes de pessoas doentes e portadores assintomáticos.

A febre tifóide é estimada por ter sido a causa de 21,6 milhões de doentes e 216.500 mortes globalmente em 2000, afetando todas as idades . A incidência da doença vem decaindo significantemente, como resultado do fornecimento de água limpa e bons sistemas de tratamento de esgoto na Europa e Estados Unidos, desde o início do século 20, mas, ainda permanece um sério problema de saúde pública em países em desenvolvimento . Nesses países é uma doença endêmica, particularmente, no Subcontinente Indiano, na América do Sul e Central e na África, com uma incidência (por 100.000 habitantes por ano) de 150 na América do Sul e 900 na Ásia.

A doença pode ser fatal se não tratada e mata cerca de 10% de todas as pessoas infectadas. É uma doença bacteriana aguda, de gravidade variável que se caracteriza por febre, mal-estar, cefaléia, náusea, vômito e dor abdominal, podendo ser acompanhada de erupção cutânea. A via de transmissão é a fecal-oral e se transmite, na maioria das vezes, através de comida contaminada por portadores, durante o processo de preparação e manipulação dos alimentos. A água também pode ser um veículo de transmissão, podendo ser contaminada no próprio manancial (rio, lago ou poço) ou por ser tratada inadequadamente ou ainda por contaminação na rede de distribuição (quebra de encanamento, pressão negativa na rede, conexão cruzada).

Entre doentes curados, o número de portadores temporários é de 5 a 10%, e o de portadores crônicos, de 2 a 3%. O período de transmissibilidade dura enquanto existirem bacilos sendo eliminados nas fezes ou na urina, o que geralmente acontece desde a primeira semana de doença até a convalescença. Cerca de 10% dos doentes eliminam bacilos até três meses após o início do quadro clínico e 1 a 5% até um ano e provavelmente por toda a vida, são os portadores crônicos .

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