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Formação De Capital, Consumo, Poupança E Investimento

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Por:   •  2/10/2014  •  633 Palavras (3 Páginas)  •  4.609 Visualizações

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A formação de capital e a sua aplicação são os que permitem que a economia funcione, por isso, se todas as formas de rendimento parar, impossibilitaria o consumo e a produção encerraria, consequentemente, haveria desemprego e ainda menos rendimento para ser aplicado em bens de consumo. Por essa razão é necessário existir estas duas componentes na economia, o consumo e a poupança. O consumo, que é a atividade que consiste em usufruir de bens e serviços pelos indivíduos, pelas empresas ou pelo governo, e que implica a posse e destruição material (no caso dos bens) ou imaterial (no caso dos serviços). A poupança, nada é mais do que retirar parte do rendimento de circulação para uma posterior utilização, em períodos mais proveitosos para a pessoa ou empresa em questão.

Na atividade econômica nem tudo aquilo que se produz é consumido totalmente. É precisamente esta parcela do rendimento que não é consumida que constitui a poupança. A poupança dá origem à formação de capital desde que seja utilizada em investimento, pois é este que permite a manutenção do processo produtivo. A formação de capital fixo é crucial no crescimento e no desenvolvimento da economia, pois é esse capital fixo que aumenta e assegura a capacidade produtiva da economia.

A formação de capital exige o sacrifício do consumo. Se todo o produto nacional for aplicado em bens de consumo, se não fizermos aquisições de bens de capital fixo, não haverá formação de capital e o próprio capital fixo existente diminuirá de valor, por não ter sido, sequer, compensada ao desgaste do capital utilizado na produção. Para haver investimento é necessário haver uma parcela de rendimento nacional não aplicada em consumo.

O investimento é de grande importância para o desenvolvimento econômico e depende da poupança realizada pelo país. Um dos grandes problemas das economias do Terceiro Mundo, reside precisamente na dificuldade que estas têm em realizar poupanças, devido aos seus baixos rendimentos. As fontes de acumulação de capital de que podem dispor as economias dos diferentes países, podem ser internas ou externas, dentro ou fora do país. Nos países mais desenvolvidos os investimentos realizam-se à custa das fontes internas de acumulação. Com efeito, a poupança privada (das famílias e das empresas) e a poupança pública (da Administração Pública), dão origem ao investimento privado e ao investimento público, que constituem as fontes de acumulação de capital mais importante dessas economias. Já nos países subdesenvolvidos o investimento realiza-se à custa das fontes externas de acumulação. A poupança pode ter várias aplicações, como o entesouramento, o investimento e a colocação financeira.

Existem diversos tipos de investimento produtivo, que tem por objetivo, o aumento ou melhoria da produção. O investimento é destinado à substituição dos equipamentos antigos, quando, por exemplo, se compram novas máquinas, destinado ao aumento da capacidade produtiva como, por exemplo, há o alargamento das instalações e o investimento destinado à modernização da economia, para que esta possa usufruir do progresso técnico, por exemplo, investimentos em investigação e desenvolvimento, gastos em formação profissional, etc. O investimento desempenha, portanto, um triplo papel: substitui equipamento usado, aumenta a capacidade produtiva e integra o progresso tecnológico.

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