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Por:   •  29/4/2013  •  2.871 Palavras (12 Páginas)  •  920 Visualizações

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iNTRODUÇÃO

Tendo como base o mundo de hoje é possível dizer que mudanças avassaladoras e profundas de valores, de comportamentos e de identidades vêm acontecendo. Nessa perspectiva a complexidade da dinâmica familiar traduz-se de forma inquestionável na maneira com que seus membros interagem. Com todo esse aparato de diversidade, o amor, o afeto, enfim, os sentimentos passam a ser também um desafio tendo em vista que aprender a respeitar e a entender as diferenças, aprender a educar os filhos, dentro de suas limitações e dificuldades é algo que exige um esforço cada vez maior por parte de todos os membros da família contemporânea. Por tudo isso os novos arranjos familiares trazem consigo novos processos de adaptação.

Nos tempos de hoje podemos perceber as diversas formações familiares; a família nuclear deixou de existir e passou a ser a monoparentais e outras diversas nomenclaturas, aquela composta por vários membros de uma mesma família ou apenas parentes mais íntimos. Entender a família como um processo social em construção e mudança, destacando os novos "arranjos" e "composições" familiares desmistificando os conceitos e pré-conceitos estabelecidos ao longo da história.

A família é considerada um dos principais agentes da socialização e da reprodução de valores e padrões culturais dos indivíduos, já que neste espaço se tecem relações que envolvem posições etárias, posições sexuais, produtoras e reprodutoras das representações sociais, que justificam e orientam diversas práticas familiares e sociais.

O que se revela, atualmente, com as mudanças constitucionais, são as medidas de apoio familiar dirigida particularmente para as crianças. Além das transformações nas estruturas familiares, também vêm ocorrendo mudanças constitucionais no campo da família.

DESENVOLVIMENTO

A família é habitualmente encarada como um contexto complexo e dinâmico, dotado de características particulares. Nela começa a nossa existência e é nela onde ocorrem as nossas primeiras experiências e interações, constituindo também o ponto de partida e a permanente referência para a exploração de outros contextos e relações. A família é onde o indivíduo elabora e aprende determinadas dimensões de interação, como a linguagem, a comunicação, os contatos corporais, as relações com os outros, etc. (Alarcão, 2006).

Saraceno (1992) refere que a família é um espaço físico, relacional e simbólico, conhecido por todos os elementos do mesmo grupo, onde estes usam as situações que têm a ver com a espontaneidade, naturalidade e com o reconhecimento, sem necessidade de mediação. Assim, a família torna-se num espaço privilegiado de construção social, de vivência de acontecimentos particulares e de relações naturais.

Na sociedade, as famílias ocupam lugares variáveis no conjunto de todas as instituições. Por exemplo, os da educação e disciplina, em conjunto com os valores e expectativas de contraste, os quais podem ser identificados nos vários setores das sociedades (Giddens, 1997). Numa sociedade tradicional, a pessoa nasce já determinada a ocupar um certo estatuto social ao longo de sua vida. Nas sociedades modernas do ocidente, a posição social da pessoa não é herdada de igual forma. Assim sendo, a criança é influenciada fortemente pela religião e também pela classe social onde a família está inserida. (Idem).

A família enquanto cenário de co-residência – o espaço utilizado por todos os membros que vivem na mesma habitação – constitui um dos aspectos mais frequentemente referenciados na investigação sobre esta temática. De acordo com Wall (2004) o critério de co-residência remete-nos para o grupo de pessoas ou agregado doméstico que reside na mesma casa e partilha, ou não, os recursos disponíveis, por oposição ao conceito genérico de família que evoca, de imediato, critérios de consangüinidade e aliança.

A família assume uma estrutura característica (Silva 2005). Esta estrutura pode ser entendida como uma forma de organização ou disposição de um número de componentes que se inter-relacionam de maneira específica e recorrente. Assim, a estrutura familiar compõe-se de um conjunto de indivíduos com condições e em posições, socialmente reconhecidas, e com uma interação regular e recorrente, também ela socialmente aprovada.

Nas sociedades existem vários tipos de família, cada uma com as suas características. De acordo com a estrutura familiar, existem enúmeros tipos de famílias (Barker, 2000; Gimeno, 2001; Giddens, 2000; Alarcão, 2006). Estes tipos de família são:

♦ Família nuclear que tem na sua composição o marido, esposa e filhos;

♦ Família extensa é definida como a existência de um grupo de três ou mais

gerações que vivem na mesma casa ou que vivem muito próximas umas das

outras. Este tipo de família pode incluir avós, irmãos e suas esposas, irmãs e

seus maridos, tias, tios, sobrinhas e sobrinhos.

♦ Casais sem filhos, sendo este tipo de família composto por marido e esposa;

♦ Famílias monoparentais onde existem viúvas, viúvos, divorciados, cônjuges

separados e abandonados e também, mães solteiras;

♦ Famílias de adoção são caracterizadas por acolherem no seu seio, crianças

e adolescentes que não têm laços de sangue com aqueles pais, mas estão

no entanto ligados por laços legais e de afeto;

♦ Famílias reconstruídas, ou seja, famílias constituídas em segundos

casamentos;

♦ Famílias comunitárias que são um grupo de famílias com filhos e alguns

adultos vizinhos;

♦ Famílias homossexuais que são compostas por dois elementos do mesmo

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