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GESTÃO INTERNACIONAL

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Por:   •  21/3/2015  •  2.419 Palavras (10 Páginas)  •  248 Visualizações

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O setor de calçados tem grande chance de conquistar espaço permanente na área exportadora, porém, não deixa de ter concorrência, o que acaba tirando da empresa, o maior percentual em lucratividade. Muitas empresas produzem calçados para exportação, porém poucas obedecem a regra geral de sucesso "quem manda é o cliente". Nossa empresa preocupasse em atender o cliente e produz exatamente o que ele quer, em cores, formas, padrões, etc. Caso não haja possibilidade em atendê-lo, tentamos oferecer outros produtos, com intuito que o cliente tenha novas ideias e acabe fechando o pedido conosco. O que hoje em dia, também é um diferencial em exportação, pois a maioria das empresas trabalha com produtos já existentes, sem liberdade de modificações. Outro diferencial importante, é que mantemos o nosso cliente informado sobe tudo que esta acontecendo com sua mercadoria. Data de fabricação, de embalagem, de embarque e até mesmo momentos do trânsito da mercadoria, até sua chegada ao Porto de destino. O que possibilita ao cliente, programação perante suas promoções e vendas. Mantemos contato direto com o cliente desde o primeiro momento da negociação. Não utilizamos porta-voz, agentes nem trading company. Todos os assuntos da exportação são resolvidos diretamente com o cliente, desde o primeiro momento. Hoje em dia, as empresas acabam esquecendo que um cliente externo, precisa dos mesmos cuidados que os internos, principalmente na área de atendimento.

A internacionalização da empresa consiste em sua participação ativa nos mercados externos. Com a eliminação das barreiras que protegiam no passado a indústria nacional, a internacionalização é o caminho natural para que as empresas brasileiras se mantenham competitivas. Se as empresas brasileiras se dedicarem exclusivamente a produzir para o mercado interno, sofrerão a concorrência das empresas estrangeiras dentro do próprio País. Por conseguinte, para manter a sua participação no mercado interno, deverão modernizar-se e tornar-se competitivas em escala internacional. A atividade exportadora, contudo, não é isenta de dificuldades, inclusive porque o mercado externo é formado por países com idiomas, hábitos, culturas e leis muito diversos, dificuldades essas que devem ser consideradas pelas empresas que se preparam para exportar. As empresas podem participar do mercado internacional de modo ativo e permanente, ou de maneira eventual. Em geral, o êxito e o bom desempenho na atividade exportadora são obtidos pelas empresas que se inseriram na atividade exportadora, como resultado de um planejamento estratégico, direcionado para os mercados externos.

Etapas da internacionalização da empresa

As empresas podem ser classificadas segundo as seguintes categorias, as quais revelam as etapas do caminho a ser percorrido até se transformarem em exportadoras ativas:

• Não interessada: mesmo que eventualmente ocorram manifestações de interesse por parte de clientes estabelecidos no exterior, a empresa prefere vender exclusivamente no mercado interno;

• Parcialmente interessada: a empresa atende aos pedidos recebidos de clientes no exterior, mas não estabelece um plano consistente de exportação;

• Exportadora experimental: a empresa vende apenas aos países vizinhos, pois os considera praticamente uma extensão do mercado interno, em razão da similaridade dos hábitos e preferências dos consumidores, bem como das normas técnicas adotadas;

• Exportadora ativa: a empresa modifica e adapta os seus produtos para atender aos mercados no exterior - a atividade exportadora passa a fazer parte da estratégia, dos planos e do orçamento da empresa.

Habilitação da empresa

Para se considerar exportadora, a empresa deve:

Incluir a atividade de exportação e importação em seus atos constitutivos - declaração de Firma Individual, Contrato Social, Estatuto, etc. Estar inscrita no Registro de Exportadores-RE, da Secretaria de Comércio Exterior-SECEX. A documentação necessária para o cadastramento no RE pode ser obtida no site. Os primeiros passos para a empresa que deseja exportar é legalizá-la para exportação. As operações de exportação e importação somente poderão ser realizadas por pessoas físicas ou jurídicas inscritas no Registro de Exportadores e Importadores – REI, da SECEX – Secretaria de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Caso a empresa venha realizar a exportação como uma prática constante em sua empresa, deverá fazer a alteração contratual – constando como objetivo do contrato social a operação de exportação e/ou importação. A pessoa física somente poderá exportar mercadorias em quantidades que não revelem a prática de comércio e desde que não configure habitualidade, salvo no caso de artesãos, agricultores e assemelhados, devidamente cadastrados como autônomos e inscritos no INCRA, para o caso dos agricultores. Os exportadores e importadores serão inscritos automaticamente através do SISCOMEX, ao realizarem a primeira operação, sem o encaminhamento de quaisquer documentos, os quais poderão ser solicitados, eventualmente, pelo Decex, para verificação de rotina. Para exportar a empresa deverá também registrar sua exportação no SISCOMEX – Sistema Integrado de Comércio Exterior, e para acessar o sistema terá que obter uma senha que permitirá este acesso. O registro e obtenção de senha do Siscomex serão feito de duas formas: a) A própria empresa interligando-se ao Sistema

A empresa poderá ter acesso ao Siscomex dentro das suas próprias instalações, interligando-se ao sistema. Mas é provável que, pelo menos no início, o volume de suas operações não justifique essa opção, que envolve investimentos em equipamentos, treinamento e atualização constante. b) A empresa poderá utilizar qualquer ponto conectado, através de terceiros.

A empresa poderá ter acesso ao Siscomex utilizando qualquer ponto a ele conectado, através de terceiros, por exemplo, despachantes aduaneiros, corretoras de câmbio, agências do Banco do Brasil que operam em comércio exterior, sala de contribuintes da Receita Federal, demais bancos que operem em câmbio e outras entidades habilitadas. A forma mais eficaz para se conseguir a senha:

1. Dirigir-se ao Balcão do SETEC na Alfândega da Receita Federal

2. Levar os seguintes documentos:

• Contrato social e alterações autenticadas (com cópia)

• Identidade e CPF do requerente da senha

• Dois cartões

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