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Geleira

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Por:   •  16/11/2013  •  Seminário  •  2.646 Palavras (11 Páginas)  •  480 Visualizações

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Geleira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Disambig grey.svg Nota: Se procura outro significado de Geleira, veja Frigorífico.

Patagônia: geleira Perito Moreno.

Peru: geleira Quelccaya é a maior área glaciar dos trópicos

Noruega: geleira de Briksdal.

Bolívia: geleira de Sorata

Washington: geleira Lyman

Geleira (português brasileiro) ou glaciar (português europeu) é uma grande e espessa massa de gelo formada em camadas sucessivas de neve compactada e recristalizada, de várias épocas, em regiões onde a acumulação de neve é superior ao degelo. É dotada de movimento e se desloca lentamente, em razão da gravidade, relevo abaixo, provocando erosão e sedimentação glacial.

As geleiras ou glaciares podem apresentar extensão de vários quilômetros e espessura que pode também alcançar a faixa dos quilômetros. A neve que restou de uma estação glacial dá-se o nome de nevado (usa-se também o termo alemão Firn e o francês nevé). O nevado é uma etapa intermediária da passagem da neve para o gelo. À medida que se acumulam as camadas anuais sucessivas, o nevado profundo é compactado, recongelando-se os grânulos num corpo único.

O gelo das geleiras é o maior reservatório de água doce sobre a Terra, e perde em volume total de água apenas para os oceanos. As geleiras cobrem uma vasta área das zonas polares mas ficam restritas às montanhas mais altas nos trópicos. Em outros locais do sistema solar, as grandes calotas polares de Marte rivalizam-se com as da Terra.1

Dentre as características geológicas criadas pelas geleiras estão as morenas, ou moreias terminais ou frontais, mediais, de fundo e as laterais, que são cristas ou depósitos de fragmentos de rocha transportados pela geleira; os vales em forma de U e circos em suas cabeceiras, e a franja da geleira, que é a área onde a geleira recentemente derreteu.

Índice [esconder]

1 Etimologia

2 Formação

3 Classificação

3.1 Glaciares alpinos ou confinados

3.1.1 Glaciar de vale

3.1.2 Glaciar suspenso

3.1.3 Glaciar regenerado

3.1.4 Glaciar de círculo

3.1.5 Glaciar de piemonte

3.1.6 Glaciar costeiro

3.2 Glaciares continental ou não ou confinados

3.2.1 Calota glaciar

3.2.2 Inlandsis

4 Movimento

5 Velocidade

6 Erosão

6.1 Abrasão e atrito

6.2 Velocidade da erosão

6.3 Sedimentos

6.4 Morenas ou morainas

7 Transformação do terreno

7.1 Vales glaciários

7.2 Arestas e espigões

7.3 Rochas moutonnées

7.4 Colinas assimétricas

7.5 Sedimentos glaciários estratificados

7.6 Depósitos em contato com o gelo

8 A glaciação do Quaternário

9 Alguns efeitos do período glacial quaternário

10 Causas das glaciações

10.1 Tectónica de placas

10.2 Variações na órbita terrestre

11 Curiosidades

12 Referências

13 Leituras adicionais

14 Ver também

15 Ligações externas

16 Predefinições

Etimologia[editar]

O português geleira, do século XIX, preferível ao castelhanismo ventisqueiro e diferentemente do galicismo glaciar, é derivado do português gelo (do latim gelu, 'gelo, geada, frio intenso') e o sufixo -eira, que, no caso, traduz a ideia de 'intensidade, aumento, acúmulo'. O espanhol hielo, 'gelo', de 1220-1250, permite datar o português gelo no século XVI, ainda que seu primeiro registro seja o do dicionário de António de Morais Silva (1813).2

Embora predomine na América Hispânica (principalmente na Argentina) e no português europeu o galicismo glaciar, do século XX, o vocábulo espanhol que traduz o português geleira é vestiquero, do século XVII, derivado do espanhol viento, de fins do século X, do latim ventus, 'vento'.

O francês glacier, de 1572, que passou ao inglês glacier, de 1744, deriva do francês glace, latim vulgar glacia, latim glacies, 'gelo'. Palavra dos falares alpinos, o francês glacier torna-se usual a partir do século XVIII, quando ainda concorre com glacière, de 1640, hoje obsoleto nesse sentido.3 O italiano ghiacciaio e o alemão Gletscher (desde o século XVI), ambos 'geleira', ganham curso no século XVIII como derivados do latim glacies.

Formação[editar]

Fotografias com baixo e alto contraste da geleira Byrd. A versão de baixo contraste é similar em nível de detalhe ao que seria visto a olho nu e quase sem os rasgos característicos. A fotografia inferior utiliza um contraste aumentado para destacar as linhas de fluxo da camada de gelo e nas fendas inferiores.

As geleiras se formam em áreas onde se acumula mais neve no inverno que se derrete no verão. Quando as temperaturas se mantêm abaixo do ponto de congelamento, a neve caída muda sua estrutura já que a evaporação e a recondensação da água causa a recristalização para formar grânulos de gelo menores, espessos e de forma esférica. Este tipo de neve recristalizada é conhecido por nevado. À medida que a neve se acumula e se converte em nevado, as camadas mais profundas são submetidas às pressões cada vez mais intensas. Quando as camadas

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