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Gestao Em Saude

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Por:   •  20/4/2013  •  2.351 Palavras (10 Páginas)  •  734 Visualizações

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ATIVIDADE AVALIATIVA- MÓDULO 1

4) a) Pode-se afirmar que o Keynesianismo e o Estado de Bem-Estar Social são duas faces da mesma moeda, isso por que ambos concordam que, o Estado deveria fazer investimentos públicos para garantir o pleno emprego, sendo esse uma alavanca para o desempenho econômico, já que se todos trabalhassem, haveria renda para consumir, criando um ciclo virtuoso de produção e consumo, que garantiria o funcionamento do capitalismo.

Percebe-se que com o Estado regularizando as relações de trabalho e oferecendo serviços sociais básicos, de modo a proporcionar tranqüilidade aos trabalhadores fazia com que os mesmos destinassem sua renda ao consumo de bens, otimizando assim a economia. Deste modo os serviços públicos garantiam o giro da economia e originavam novos empregos.

O Estado de Bem Estar Social pode-ser definido como aquele que assume a proteção social de todos os cidadãos, patrocinando ou regulamentando sistemas que normatizem e proporcionem relações de trabalho e salário, garantindo a renda para os desempregados, visando assim mesmo que de forma subjetiva o consumismo e aquisição de bens.

Mais uma vez pode-se afirmar que o keynesianismo e o Estado de Bem-Estar Social são semelhantes, uma vez que a crença generalizada entre os economistas era a de que a produção era a fonte da demanda e que estimular a poupança e a produção era a forma de gerar crescimento econômico. Assim o foco da política macroeconômica e do desenvolvimento econômico passou a ser a manipulação dos elementos da renda total (consumo, investimentos e gastos governamentais). Levando ao desenvolvimento das estatísticas de renda nacional e que servem de base aos argumentos para o aumento de consumo.

B) Cada modelo de Estado de Bem-Estar Social, responde a diferentes princípios de justiça e promove a inclusão social de maneira distinta, isso porque, segundo Esping- Andersen os modelos ou se assemelham ou se distinguem devido três aspectos básicos: o grau de participação do Estado nas despesas com a proteção social; Grau de abrangência da cobertura aos cidadãos e grau de proteção que o sistema oferece ao trabalhador, garantindo-lhe condições básicas de sobrevivência, independentemente de ele possuir ou não um emprego (descomodificação). Quanto a participação do Estado nas despesas com a seguridades social percebe-se a grande variação uma vez que se enquadram em regimes distintos sendo eles: Regime social-democrata onde o Estado tem maior gasto com a seguridade social observando uma forte atuação no que refere a descomodificação. Regime dos conservadores no qual se apresentam taxas médias de descomodificação da força de trabalho, esse modelo é marcado pela influência dos sindicatos ao qual o trabalhador estivesse inserido para se conseguir ou não benefícios. E o Regime liberal o qual se caracteriza por baixos índices de descomodificação de forças de trabalho, com predomínio dos esquemas privados, baixa participação do Estado nos gastos, e analise de “pobreza extrema” de seus usuários para respectivo acesso aos benefícios. No que tange a cobertura aos cidadãos o sistema de proteção irá variar de acordo com a quantidade de pessoas cobertas, bem como os critérios para inclusão ou exclusão de tal cobertura- sofrendo influências também de três ‘modelos’ sendo a universalidade, corporativismo ou residuais. Quanto ao modelo que sofre influência da descomodificação percebe-se o acesso aos bens de que necessita para sua sobrevivência através do Estado enquanto um ‘direito social’. Pode-se perceber com tudo isso colocado acima que a o principio de justiça e inclusão social dependerá do conceito de justiça, uma vez que este não se fundamenta em critérios objetivos e morais, mas sim por maneira subjetiva sendo influenciada em torno da riqueza e do poder na sociedade a qual o individuo está inserido.

5)Vantagens e desvantagens dos diversos modelos de Estado de Bem Estar Social frente as condições macroeconômicas.

Antes do surgimento da nova ordem social pode-se dizer que o Estado de Bem Estar Social obtinha varias vantagens, uma vez que a realidade vivida na década de 30 era compatível aos princípios e objetivos pré- estabelecidos por essa política. A qual inicialmente visava a proteção social de todos os cidadãos, adequando a acessibilidade a saúde, educação, habitação, previdência e assistência social, garantindo assim para aquela época meios de proporcionar o bem estar social sanando os problemas/falhas que estavam estabelecidas. Entretanto com o aumento da demanda e devido todas as falcatruas existentes na época essa política foi perdendo voz e contribuindo para a expansão da crise pós-guerra, com o aumento de gastos com aposentadorias e pensões, redução de postos de trabalho e diminuição drástica de arrecadação tributária. O Estado do Bem-Estar Social passou a ser visto como oneroso, inflacionário e inimigo do estado econômico.

6) Relações entre o modelo de proteção social instaurado no Brasil na Era Vargas e as desigualdades sociais que encontramos hoje no país.

O sistema protecionista social em nosso país iniciou-se de maneira palpável a partir do processo que culminou na urbanização pelo fato que a industrialização oferecia e oferece melhores condições, e esse processo iniciou-se e concretizou-se com a 1ª política pública da previdência social para os trabalhadores, política esta que fora instituída com a criação da Lei Eloy Chaves, sob o Decreto nº 4.682/23. Onde o seu texto concede a criação do fundo de aposentadoria e pensão nas ferrovias, com o passar dos anos esse mesmo fundo fora estendido para outros setores econômicos, como por exemplo, portuário, servidores públicos, esta instituição era administrada, bem como financiada pela iniciativa privada, sem que a mesma repassasse qualquer despesa a união, que tenho o governo o controle a distancia, por intermédio do Ministério do Trabalho, mesmo tendo esse controle não era feito nenhuma forma de intervenção, no período que ficara reconhecido como a Era Vargas, nosso país passa por uma intensa modificação com a duração de um década e meia a Revolução de 1930, culminou em uma forte industrialização,e, como conseqüência dessa ação houve uma mudança na estruturação populacional urbana, de maneira que houvera um urgente necessidade de adequação e transformação econômica, concomitante outras tantas transformações assistência a saúde, educação de qualidade, saneamento, habitacional, mas é possível observar também que o governo Vargas fora responsável pela criação de outros institutos de aposentadoria e pensão que estavam diretamente ligadas ao sindicatos com uma

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