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Por:   •  6/6/2014  •  3.052 Palavras (13 Páginas)  •  779 Visualizações

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Sumário

1. Introdução 2

2. Balanços sucessivos 3

3. Pocesso construtivo Balanço Sucessivo 6

4. Indicações 9

5. Técnicas e equipamentos 10

6. Controles sobre a execução 12

7. Elaboração de editais 13

8. Construção passo a passo Sequência executiva típica de ponte com balanço sucessivo feita com aduelas moldadas no local 14

9. Conclusão 15

10.Bibliografia..........................................................................................................................16

Ilustrações

Figura 1 2

Figura 2 7

Figura 3 8

Figura 4 8

Figura 5 9

Figura 6 15

1. Introdução

Sistema de balanços sucessivos

O Balanço Sucessivo é utilizado na construção de pontes e viadutos nas situações onde a metodologia construtiva não permite o apoio de escoramento direto no solo, na necessidade de execução de grandes vãos e na execução de obras sem a interdição de trânsito em vias urbanas.

O princípio do Balanço Sucessivo consiste na utilização de equipamentos específicos (treliças metálicas e perfis Mills) que executam trechos da superestrutura “pendurados” em plena seção transversal (aduelas) que avançam em balanços, a partir dos pilares, aduela a aduela, até a totalidade da execução do vão.

As treliças são ancoradas sempre nas aduelas anteriores já protendidas e, todos os esforços provenientes da concretagem são transferidos e resistidos pela mesma. O Balanço Sucessivo, ou balanço progressivo, e o método de execução de pontes e viadutos que cada vez mais prevalece. Especialmente para vãos grandes e em pontes estaiadas este método permite execução rápida com baixo custo.

Figura 1

2. Balanços sucessivos

Sistema construtivo criado em 1930 pelo engenheiro brasileiro Emílio Baumgart. É o método mais utilizado em pontes estaiadas, pois é indicado para situações onde o terreno abaixo da ponte não pode ser utilizado como apoio, por exemplo, em locais onde a altura entre a ponte e o terreno é muito elevada, em rios com correnteza violenta ou em locais onde se deve obedecer a gabaritos de navegação (YTZA, 2009).

O método consiste na construção da obra em trechos ou aduelas, que podem ter um comprimento variando de 3 m a 10 m, formando consolos que avançam sobre o vão a ser vencido. Podem ser utilizadas aduelas pré-moldadas, que são suspensas por cabos, guinchos ou transportadas através de treliças metálicas em balanço, ou aduelas moldadas in loco, onde as formas são presas ao trecho anterior já concretado e, após atingida a resistência adequada, esse trecho é protendido. Todos os trechos ou aduelas são protendidos longitudinalmente. Entre as aduelas, pode-se utilizar cola a base de resina epóxi para diminuir o efeito das 39 imperfeições das juntas, impermeabilizar as juntas e contribuir para uma melhor distribuição dos esforços cisalhantes.

A Figura 04 ilustra a Ponte da Normandia sendo construída pelo método dos balanços sucessivos, neste caso com tabuleiro de aço, sendo as aduelas içadas ao chegarem na posição prevista. É possível também sua execução sem obedecer a simetria em relação ao apoio, necessitando, neste caso, de estais provisórios que suspendem as aduelas durante sua execução.

Ponto para a metodologia de balanço sucessivo e para um de seus principais componentes, o concreto. Independente de a ponte ser realizada sobre as águas ou em ambiente de intensa movimentação urbana, o material tem sido um dos grandes protagonistas do método de balanço sucessivo. Na década de 1950, o uso do concreto protendido permitiu a otimização da metodologia. Nos tempos mais recentes, a adoção do concreto de alto desempenho. O papel do material é tão decisivo que permite o uso personalizado de aduelas, os segmentos que compõem a ponte.

O especialista também resume a sistemática do balanço sucessivo, ao destacar que a metodologia consiste na construção da estrutura de vigas e do tabuleiro da ponte a partir dos pilares de sustentação. “Para isso, utiliza-se uma estrutura treliçada móvel, que apoiada na aduela zero, pode ser movimentada a cada seção transversal executada”, diz ele. As treliças são acopladas sempre nas partes anteriores já protendidas e todos os esforços provenientes da concretagem são transferidos e resistidos pela mesma. Ao final, as aduelas se encontram a partir de cada pilar e a estrutura é completada acima do vão.

De acordo com Santos, o sistema de balanço sucessivo pode ser utilizado em conjunto com as soluções de ponte estaiada, nos quais a aduela recém concretada deve ser atirantada antes da execução da aduela adjacente. O recurso é adotado quando a distância entre os pilares varia entre 130 metros e 250 metros, requerendo a sustentação pelos cabos. Nos moldes convencionais, ou seja, sem estais, é viável quando há vãos de 80 a 150 metros.

Para entender melhor, o entrevistado explica como deve ser feito todo o processo, com foco no método de concretagem in loco: após a fundação ser finalizada, são construídos os pilares de concreto de sustentação. Sobre eles deve ser construída a aduela de disparo, que pode ser feita de diferentes formas, como por concretagem com posterior protensão. Depois disso, é montada a estrutura do carro ou treliça, bem como a respectiva forma que fica ancorada na estrutura da laje superior da aduela zero. No caso de içamento de peças pré-moldadas, não é necessária a utilização de formas na estrutura. Em seguida, o carro é montado sobre rolamentos que servirão para movimentar o sistema passo a passo.

Feito isso, as formas devem ser limpas, ajustadas e posicionadas junto às armaduras de aço e cabos. Depois da concretagem, geralmente feita

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