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Hipérbole

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Por:   •  28/10/2013  •  Tese  •  855 Palavras (4 Páginas)  •  284 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI

Ao contrário das figuras de linguagem, que representam realce e beleza às mensagens emitidas, os vícios de linguagem são palavras ou construções que vão de encontro às normas gramaticais. Os vícios de linguagem costumam ocorrer por descuido, ou ainda por desconhecimento das regras por parte do emissor. Figuras de linguagem são recursos de expressão, utilizados por um escritor, com o objetivo de ampliar o significado de um texto literário ou também para suprir a falta de termos adequados em uma frase. É um recurso que dá uma grande expressividade ao texto literário. As mais comuns são: metáfora, comparação, metonímia, antítese, paradoxo, personificação (ou prosopopeia), hipérbole, eufemismo, ironia, elipse, zeugma, pleonasmo, polissíndeto, assíndeto, onomatopeia, anáfora, sinestesia, gradação e aliteração.

A metáfora é um tipo de comparação, mas sem os termos comparativos (tal como, como, são como, tanto quanto, etc). Na metáfora, a comparação entre dois elementos está implícita, trazendo uma relação de semelhança entre eles. Exemplo: Tempo é dinheiro. Percebemos neste exemplo a relação implícita, onde o tempo é tão valoroso quanto o dinheiro, por isso ele é colocado como semelhante à moeda.

A comparação consiste na aproximação entre dois objetos por meio de uma característica semelhante entre eles, dando a um as características do outro. Difere da metáfora porque possui, obrigatoriamente, termos comparativos. Em suma, é uma comparação explícita. Exemplo: Tempo é como dinheiro. Neste exemplo vemos o principal definidor de uma comparação: a palavra como traz explicitamente a ideia de que o tempo é valoroso como o dinheiro.

Metonímia é a substituição de uma palavra por outra sendo que, entre ambas, há uma proximidade de sentidos, uma relação de implicação. Exemplos: Não leu Machado de Assis.

A antítese consiste no uso de palavras, expressões ou ideias que se opõem. Exemplo: De repente do riso fez-se o pranto, silencioso e branco como a bruma, e das bocas unidas fez-se a espuma e das mãos espalmadas fez-se o espanto.

Neste soneto vemos claramente a antítese por trás da temática da separação amorosa: o que antes era riso trouxe lágrimas com a separação; as bocas unidas pelo beijo no amor se separam como a espuma que se espalha e se dissolve. A oposição de sentimentos e atos forma claramente a antítese.

Paradoxo é a presença de elementos que se anulam numa frase, trazendo à tona uma situação que foge da lógica. Exemplo: Amor é fogo que arde sem se ver;

é ferida que dói e não se sente; é um contentamento descontente; é dor que desatina sem doer.

A personificação, também chamada prosopopeia, consiste na atribuição de características humanas, como sentimentos, linguagem humana e ações do homem, a coisas não humanas. Exemplo: Provisoriamente não cantaremos o amor, que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos. Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,

não cantaremos o ódio, porque esse não existe, existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro.

Hipérbole é a figura de linguagem consiste no emprego de palavras que expressam uma ideia de exagero de forma intencional. Exemplo: Ela chorou rios de lágrimas..

O eufemismo ocorre quando utilizamos

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