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Historia Do Brasil Na Copa Do Mundo

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Por:   •  12/9/2014  •  6.151 Palavras (25 Páginas)  •  421 Visualizações

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A Seleção Brasileira é a única a participar de todas as copas do mundo de futebol. É também a única seleção pentacampeã mundial. Brasil e Alemanha são as duas únicas seleções que jamais falharam nas Eliminatórias da Copa, tendo se classificado à Copa em todas as Eliminatórias que disputaram.

Além de ser a seleção recordista de títulos mundiais, com cinco títulos, muitos crêem que o Brasil poderia ter ainda mais títulos. A partir da Copa do Mundo de 1982, as eliminações do Brasil das Copas não foram objeto de protesto das Delegações brasileiras contra a arbitragem ou a organização do torneio. Anteriormente a 1982, em nada menos que seis Copas, as eliminações do Brasil resultaram em protestos e reclamações brasileiros contra a arbitragem (casos de 1934, 1938, 1954, 1966 e 1974) ou contra a organização da competição (caso de 1978).

No Uruguai, em 1930, o Brasil esteve presente para a disputa da 1ª Copa do Mundo, mas um desentendimento entre times do Estado do Rio de Janeiro e times do Estado de São Paulo, ao preparar a escolha de seus jogadores, fez com que os melhores jogadores não participassem. A seleção entrou em um triangular com Iugoslávia e Bolívia, onde somente o primeiro do grupo se classificaria. O Brasil perdeu para a Iugoslávia e venceu a Bolívia, sendo eliminado na 1ª fase da Copa.

Itália 1934[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Brasil na Copa do Mundo FIFA de 1934

Na Copa do Mundo de 1934, o Brasil foi eliminado ainda na primeira partida, no jogo contra a Espanha, perdendo por 3 a 1.

A eliminação brasileira perante a Espanha foi marcada por uma arbitragem controversa. Os jogadores brasileiros reclamaram do árbitro alemão Alfred Birlem, que anulou um gol de Luisinho quando a partida ainda estava 2 x 1 para a Espanha (segundo os brasileiros, o gol foi legal), e o zagueiro espanhol Quincoces tirou com a mão uma bola, chutada pelo brasileiro Patesko, no momento em que a bola ia entrar no gol. O árbitro não marcou o pênalti. Porém, em um outro lance, o árbitro marcou um pênalti a favor do Brasil, batido por Valdemar de Brito e defendido pelo goleiro espanhol Zamora.[1]

França 1938[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Brasil na Copa do Mundo FIFA de 1938

Na França, a Seleção Brasileira obteve o 3º lugar, sua melhor colocação até então nas Copas do Mundo. Eliminou a Polônia nas oitavas de final e a Tchecoslováquia nas quartas, perdendo para a Itália na semifinal. Ganhou da Suécia na disputa do 3º lugar. O brasileiro Leônidas da Silva, conhecido como Diamante Negro, foi o artilheiro da competição com 7 gols.

A eliminação brasileira foi controversa. O segundo gol italiano derivou-se de pênalti, cometido por Domingos da Guia sobre o italiano Piola. Domingos agrediu Piola em revide a uma agressão deste, que o árbitro (o suíço Hans Wüthrich) desconsiderou, marcando apenas a infração do brasileiro. Ademais, algumas fontes afirmam que, no momento do ocorrido, a bola não estava em jogo, havia saído pela linha de fundo, de modo que a marcação do pênalti teria sido ilegal.[2] [3] Outras fontes alegam que a bola não havia saído, porém que estava fora do lance, longe de Domingos da Guia e Piola, de modo que a marcação do pênalti teria sido, no mínimo, desnecessariamente rigorosa.[4] Não só a imprensa brasileira, mas também a imprensa do país-sede da Copa, a França, considerou a marcação do pênalti rigorosa demais.[5] [6] O Brasil chegou a fazer protesto formal à FIFA contra o juiz suíco Hans Wüthrich pela marcação do pênalti,[7] porém a FIFA homologou o resultado final da partida.[8] O jornalista francês A Chantrel escreveu que o árbitro deveria ter expulsado Domingos da Guia, mas jamais ter dado pênalti, pois a bola não estava em jogo, porém esse jornalista afirma que a Itália dominou o Brasil no jogo.[9]

Além disso, Leônidas, considerado o melhor jogador do Brasil, desfalcou o Brasil contra a Itália por exaustão muscular, mas 3 dias depois disputou a decisão de 3º lugar contra a Suécia, marcando 2 gols. A "rápida" recuperação de Leônidas gerou calúnias e "teorias da conspiração" de que Leônidas teria sido "comprado" pela Itália, ou que o próprio Leônidas teria fingido suas dores musculares como forma de buscar uma melhor premiação financeira (o popular "bicho") por jogar. Leônidas processou o autor das acusações.[10]

Brasil 1950[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Brasil na Copa do Mundo FIFA de 1950

Na Copa do Mundo de 1950, a Seleção Brasileira era tido como favorita ao título. Classificou-se em 1º lugar em seu grupo na 1ª fase e, no quadrangular final, goleou a Suécia pelo placar de 7 X 1 e a Seleção Espanhola por 6 X 1. O Brasil precisava somente de um empate contra o Uruguai para obter o título, porém o Uruguai venceu o Brasil por 2-1, de virada. A partida foi realizada no estádio do Maracanã, construído especialmente para a Copa. A decepção foi tão grande que o fato passou a ser chamado de "Maracanazo" pela imprensa de língua espanhola; em português,Maracanaço.

Suíça 1954[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Brasil na Copa do Mundo FIFA de 1954

Na Copa do Mundo de 1954, o Brasil pela primeira vez usou o uniforme com a camisa amarela e o calção azul. O Brasil conseguiu se classificar para a segunda fase da Copa, vencendo o México e empatando com a Iugoslávia, mas nas quartas-de-final enfrentou a poderosa Hungria de Kocsis e Puskás, sensação daquela Copa, e perdeu de 4-2, sendo eliminada. Um fato curioso na primeira fase da competição: segundo o jogador Djalma Santos, os jogadores do Brasil não sabiam que o empate com a Iugoslávia classificaria ambas as equipes para a segunda fase da Copa, e não "desaceleraram" o ritmo da partida; os jogadores iugoslavos gesticulavam aos brasileiros para que "desacelerassem" a partida, mas os brasileiros não entendiam e "se matavam" de correr em campo. Após o empate, os jogadores brasileiros foram para o vestiário achando que estavam desclassificados da Copa, e apenas no vestiário foram informados que o Brasil também estava classificado.[11]

Antes do início da partida com a Hungria, o vestiário do Brasil foi invadido por dirigentes dispostos a estimular o time com exortações patrióticas. O Senador da República, João Lira

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