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Hábitos, Gostos E Preferências Do Consumidor Brasileiro

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Por:   •  4/9/2014  •  1.900 Palavras (8 Páginas)  •  1.232 Visualizações

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Introdução

O consumo tem sido abordado pelas mais diversas ciências sociais, desde a psicologia, política e até mesmo a religião, dentre outras, estudam o ato de consumir.

Seja qual for o enfoque que se utilize para compreender o “consumo”, não há como se afastar da ciência econômica, eis que desse ato de consumir, seja por causa psicológica, seja por indução política, seja por fins religiosos, etc. Haverá sempre um efeito no campo das relações econômicas.

O perfil dos consumidores mudou muito nos últimos anos. No Brasil, essas mudanças se devem às transformações sociais e ao fortalecimento da economia, que contribuiu para o crescimento significativo do poder de compra da classe “C”; e o surgimento de uma população jovem mais consumista.

Também representam oportunidades de negócios a maior participação da mulher no mercado de trabalho; o aumento da população idosa; e a população homossexual assumindo a sua orientação sexual e revelando um perfil de consumo voltado para seus gostos e necessidades.

Hábitos do Consumidor Brasileiro

O brasileiro demonstra preocupação em economizar na hora das compras. De acordo com dados do Target Group Index, do IBOPE Media 83% da população das principais capitais e regiões metropolitanas do País procuram por ofertas e descontos no momento de consumir. O percentual é o mesmo independente da classe econômica analisada.

No consumo de bebidas, há diferença no comportamento entre as classes. Para 53% da classe A/B, vale a pena pagar um pouco a mais por uma boa bebida. Já entre as classes C e D/E, apenas 44% e 38%, respectivamente, concordam.

A respeito da relação do consumidor com as embalagens, 65% das pessoas com padrão de vida mais elevado (A/B) afirmam ler as informações contidas nos rótulos dos produtos que consomem. Hábito compartilhado por 58% da classe C e 57% da D/E.

Os novos hábitos e atitudes do consumidor estão contribuindo para o aumento das vendas dos produtos da indústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. A participação crescente da mulher brasileira no mercado de trabalho – segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 58% em 2000, contra 39%, em 1977, é um exemplo dessa tendência. A independência financeira faz com que a mulher priorize o uso de parte de sua renda para os cuidados pessoais.

Os dados do IBGE também indicam que a expectativa de vida é outro fator diretamente relacionado com o aumento do consumo. As pessoas estão vivendo mais - em média 69 anos - e a expectativa para 2020 é chegar a 76 anos. A maior longevidade também contribui para aumentar a idade economicamente ativa dessas pessoas.

Diante das novas exigências, não só as mulheres, mas também os homens, buscam manter a aparência saudável e sempre jovem. Nos últimos 10 anos, a proporção de homens que consomem produtos cosméticos subiu de um para dez em cada grupo de 100. O preconceito e a rejeição do mercado estão sendo superados e o consumidor masculino incorporou o uso destes produtos ao seu dia-a-dia.

Precoces e vaidosas

No entanto, há indicativos de que não só os homens e as mulheres economicamente ativas investem nos cuidados com a aparência. A pesquisa Multi V, realizada em 2004, pela Associação Brasileira das Indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), demonstrou que 60% das meninas com idade entre 14 e 19 anos reservam parte de sua mesada/salário para gastos com maquiagem. Conforme o levantamento, 39% desse universo usa frequentemente brilho labial, ao passo que apenas 18% das mulheres adultas utilizam esse produto. Já o lápis de olho é hábito entre 52% das adolescentes, contra 39% das mulheres adultas.

Marcas

O comportamento dos grupos é semelhante no valor dado às marcas “tradicionais”. Entre as classes, A/B e C, 66% das pessoas afirmam gostar das marcas com trajetórias consolidadas no mercado, número que se eleva para 67% na classe D/E.

O grupo D/E também é o que considera, mais expressivamente, que as marcas “conhecidas” são melhores. Nessa classe, 64% afirmam pensar que a popularidade da marca significa produtos com mais qualidade, percentual que cai para 59% na classe C e para 56% na A/B.

No quesito fidelidade à marca, a classe A/B demonstra ser mais fiel. No grupo, 74% das pessoas declaram que, ao encontrar uma marca que gostam, continuam a compra-la.Essa fidelidade é comum a 70% da classe C e 66% na D/E.

Gostos do Consumidor Brasileiro

Vários fatores influenciam os gostos de compra, incluindo os fatores pessoais, sociais, psicológicos e culturais. As empresas e pesquisadores estudam o comportamento do consumidor para compreenderem melhor os fatores que influenciam suas decisões de compra.

Fatores pessoais

Os fatores pessoais que influenciam esse comportamento incluem a idade, profissão, situação econômica, estilo de vida, personalidade e o conceito que o consumidor tem de si mesmo. A idade determina as mudanças nas escolhas de compra feitas ao longo da vida. Por exemplo, o gosto pessoal por roupas, alimentos, móveis e recreação muda ao longo dos anos e molda os hábitos de compra do consumidor. A profissão e o status econômico determinam o local e os tipos de produtos que ele escolhe. O estilo de vida é outro fator que determina os tipos de produtos adquiridos. A personalidade e o autoconceito são únicos de cada indivíduo, assim como demonstram seus padrões de comportamento de compra.

Fatores sociais

Os fatores sociais que influenciam os hábitos de compra dos consumidores incluem família, colegas, função e status. Os membros da família como um cônjuge, filhos e pais podem exercer uma forte influência sobre esse comportamento. A pressão exercida pelos companheiros é um poderoso componente que também determina as escolhas de um consumidor. Todos pertencem a algum tipo de grupo, que varia de amigos a vizinhos e colegas de trabalho. As pessoas compram produtos para se encaixarem em uma classe. A função que uma pessoa exerce, como por exemplo um gerente e o status que acompanha o cargo, determina algumas escolhas de compra.

Fatores psicológicos

Os fatores psicológicos que influenciam esse comportamento incluem a percepção, motivação, aprendizagem, crenças e atitudes.

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