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Identifique Abaixo A Frase Que Considera Cultura Como Um Sistema Adaptativo.

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Por:   •  17/5/2013  •  1.037 Palavras (5 Páginas)  •  864 Visualizações

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- A diversidade cultural. Etnocentrismo e relativismo cultural.

Relativismo cultural e etnocentrismo são conceitos básicos da Antropologia para a compreensão de fenômenos que envolvem CONTATO CULTURAL, ou seja, o contato entre universos culturais DIFERENTES.

Esses conceitos se referem a “julgamentos” que podemos ter quando em contato com o “outro” (alguém com padrões culturais diferentes do nosso).

Esses julgamentos são responsáveis pela qualidade de nosso contato com a diversidade.

Quando o outro tem padrões de comportamento, hábitos e valores muito diferentes dos nossos próprios é possível reagirmos de forma positiva ou negativa a isso. Julgar positivamente ou negativamente o comportamento alheio, tem relação com as atitudes de etnocentrismo ou com o exercício de relativismo que podemos utilizar.

RELATIVISMO CULTURAL

É considerar o mundo DO PONTO DE VISTA DO OUTRO, entendendo seu sistema simbólico, seus próprios valores de mundo como beleza, justiça, honra, medo, e assim por diante.

É deixar de tomar a NOSSA própria cultura (visão de mundo) como medida para julgar os outros.

ETNOCENTRISMO

O fato de que o homem vê o mundo através de sua cultura tem como conseqüência a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural (isso é denominado etnocentrismo).

Ao pensar de forma etnocêntrica as pessoas depreciam o comportamento daqueles que agem fora dos padrões de sua comunidade.

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A antropologia trabalha com alguns conceitos centrais que vamos passar a aprofundar neste tópico.

Cultura, diversidade cultural, relativização e etnocentrismo serão fundamentais para compreender o debate científico e da sociedade em geral em torno do comportamento coletivo humano.

O encontro com o diferente suscita reações e atitudes que se vêm vinculadas à posição de poder ou submissão das pessoas na sociedade, bem como de preconceitos e verdades pré-estabelecidas que o senso comum reproduz.

A cultura não é uma RECEITA de mundo, no sentido de ser algo inquestionável, sempre inconsciente que controla rigorosamente a todos os indivíduos.

Podemos recorrer a uma metáfora para facilitar a compreensão sobre a relação entre os padrões culturais que herdamos/repetimos, e nossa atuação individual: “A mente humana corresponde a um “disco rígido” (hardware), que apesar de capaz de muitas tarefas, não consegue realizar nada sem um programa (software). Esse programa é a cultura.”

Vamos lembrar que um software é um programa determinado e fechado, mas que aqui em nossa metáfora, “operando” a cultura há sempre um ser humano.

Somos dotados de criatividade, subjetividade, carregamos histórias pessoais e coletivas. Assim, interferimos o tempo todo no “programa” que recebemos.

A cultura não é apenas um modelo, um quadro de referência, ela é uma forma de acesso às possibilidades humanas. Há uma dinâmica na relação entre cultura e sujeito, entre sujeito e história, entre indivíduo e grupo.

Se pensarmos que a cada cultura corresponde uma diferente “visão de mundo”, percebemos que os indivíduos se organizam mentalmente para estar no mundo de acordo com os valores introjetados de sua cultura. Tornamos “nosso” aquilo que é cultural.

Exercitando. Vamos pensar sobre os sentimentos humanos. Obviamente, nossas emoções são universais. Amor, ódio, paixão, rivalidade, raiva, afeto, ironia, alegria, euforia e tudo quanto possamos lembrar agora, fazem parte da humanidade.

Entretanto, as EXPERIÊNCIAS QUE SUSCITAM este ou aquele sentimento, e a forma como expressamos o que sentimos isso é cultural.

Muitas situações que fazem um brasileiro rir podem não ter o mesmo efeito em pessoas de outros povos. Ou ainda, situações como o funeral que exigem circunspecção e tristeza em algumas culturas podem exigir expressões de alegria em outras.

O exercício de relativizar é se colocar na condição do outro.

Pois bem, muitas vezes fazemos julgamento equivocados do comportamento alheio, simplesmente pelo fato de desconhecer as motivações que levaram a tal ou qual atitude.

Quando não temos a “chave simbólica” que permite a relativização

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