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Licopeno E Beta-Caroteno

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Por:   •  26/9/2013  •  975 Palavras (4 Páginas)  •  799 Visualizações

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1. Introdução:

Neste experimento vamos separar o β-caroteno (Figura 1) e o Licopeno (Figura 2), respectivamente, pigmentos vermelho e amarelo do extrato de tomate. Eles serão extraídos primeiramente com etanol e depois com diclorometano. Os dois carotenoides serão separados na cromatografia em coluna.

Figura 1: estrutura do β-caroteno

Figura 2: estrutura do Licopeno

O extrato de tomate utilizado no experimento foi o “elefante” da Knorr (Figura 3), por ser o extrato comercial com menor teor de água em sua composição. Os carotenoides são pigmentos sintetizados por vegetais. O β-caroteno é um carotenoide provitamina A, o que significa que pode ser convertido em retinol pelo nosso corpo, composto importante para o crescimento ósseo e para a visão. O Licopeno por sua vez tem forte ação antioxidante no combate aos radicais livres com efeito anticancerígeno sobre a próstata.

Figura 3: O extrato utilizado no experimento

2. Metodologia:

2.1. Solubilização em Etanol

Em um Erlenmeyer de 125 mL foram pesados 10 g de extrato de tomate com auxílio de uma espátula. No Erlenmeyer contendo o extrato de tomate foram adicionados 10 mL de etanol 95%, a mistura foi aquecida e agitada sobre uma placa de aquecimento até alcançar 40ºC, para não reduzir a quantidade de álcool da mistura. Depois de solubilizada a mistura quente foi filtrada através de um funil contendo um tufo de algodão para um Erlenmeyer de 50 mL. O resíduo sólido no funil foi pressionado com a parte plana da espátula até não sair mais filtrado amarelo. O Erlenmeyer contendo o filtrado foi guardado em um local protegido pela luz.

2.2. Solubilização com Diclorometano

O resíduo sólido foi posto em um balão de 100 mL, ao qual foram adicionados 10 ml de diclorometano e aquecido sob refluxo por 4 minutos. Utilizando uma pipeta Pasteur a parte solubilizada, que possuía uma coloração avermelhada, foi transferida para um Erlenmeyer de 125 mL, após retirar todo o líquido foram adicionados mais 10 mL de diclorometano ao balão, que foi agitado manualmente e sem aquecimento, para lavar o resíduo sólido, novamente a parte solubilizada foi retirada e adicionada àquela já presente no Erlenmeyer. O filtrado com etanol da seção 2.1. foi adicionado ao obtido com diclorometano e agitado brevemente para uma melhor homogeneização.

2.3. Extração

A mistura foi transferida para um funil de separação e, a para ajudar na separação das fases, foram adicionados 25 mL de solução de cloreto de sódio saturado. O funil de decantação foi tampado, agitado levemente e teve a válvula aberta na posição vertical para diminuir a pressão, quando o ruído característico dessa diminuição de pressão não foi mais ouvido o funil foi posto em posição vertical para as fases se separarem. A fase orgânica, mais densa (diclorometano é mais denso que a água), foi transferida para um Erlenmeyer de 125 ml ao qual foi adicionado sulfato de sódio anidro. Este processo elimina a água da solução. A solução foi filtrada para um balão de 100 mL.

2.4. Evaporador rotatório

O balão contendo a mistura foi acoplado a um evaporador rotatório onde, sob ação de vácuo e aquecimento em Banho Maria, foi rotacionado até a total evaporação do solvente, sobrando apenas os carotenoides secos no balão (Figura 3). O balão foi tampado e guardado sob abrigo de luz, pois os carotenoides podem sofrer degradação se expostos à luz ou ao ar.

Figura 3: Balão contendo carotenoides secos

2.5. Preparação da coluna cromatográfica

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